Política

Vereadores querem criar Circuito do São João e realizar Anima Mundi

Autores das propostas são Sabá, Paulo Câmara, Toinho Carolino e Ana Rita Tavares
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 08/08/2018 às 19:37
CMS tem muitos projetos a serem apreciados
Foto: LB

Criação do Circuito Cultural do São João, realizar uma edição do Festival Internacional do Brasil (Anima Mundi), instituição do Programa de Valorização da Pessoa Idosa e alteração no Código Municipal de Saúde são algumas das ideias sugeridas por vereadores de Salvador, em tramitação na Câmara Municipal. Os autores são, respectivamente, Sabá (PV), Paulo Câmara (PSDB), Toinho Carolino (Podemos) e Ana Rita Tavares (PMB).

O verdista quer que a festa junina vire circuito, a ser realizado anualmente todo mês de junho com a promoção de concurso de quadrilhas. Segundo ele, “a festa junina é uma das tradições mais ricas, seculares e alegres de nosso país, especialmente na região Nordeste, onde os festejos transformam-se em algo que transcende o calendário festivo”.

Anima Mundi

De acordo com o tucano, o Anima Mundi é o segundo maior festival do mundo e maior da América Latina, e o filme vencedor do prêmio pode ser selecionado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA para concorrer ao Oscar de Melhor Curta-Metragem. Sua sugestão é para a Empresa de Turismo S/A (Saltur).

Em justificativa, o legislador diz que o festival é um ponto de convergência de profissionais brasileiros, estrangeiros e amadores para discutir, avaliar e planejar os rumos do setor: “São oferecidas muitas oficinas livres e gratuitas, além de palestras e mesas-redondas, entre outras atividades”.

Valorização do idoso

Toinho quer contribuir para uma melhor qualidade de vida e reconhecimento como cidadão do idoso. Segundo ele, “o envelhecimento no país é crescente, devido ao aumento da expectativa de vida. É necessário um programa que conscientize crianças e adolescentes, no que se refere à mudança comportamental diante das situações de preconceito e violência sofridas pelos idosos em uma sociedade que, apesar da legislação vigente, não respeita esses cidadãos”.

O parlamentar defende a interdisciplinaridade na abordagem do tema proposto, além de um programa de visita de idosos às escolas municipais: “Torna-se necessário estimular a realização de parcerias que viabilizem o bem-estar e a proteção do idoso”.

Ele comemorou também a ordem de serviço para a reforma do Campo do Marão, localizado no bairro da Boca do Rio, na Orla de Salvador, assinada na segunda-feira, 6. A solenidade aconteceu na sede da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e contou com a presença do secretário Vicente Neto, do diretor-geral da Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb), Elias Dourado, e do autor da solicitação, o vereador Toinho Carolino (Podemos).

“Esta será a mais importante conquista para a prática do esporte da Boca do Rio e região, que contou com o pedido do deputado federal Bacelar ao governador Rui Costa, e que conseguiremos realizar para a nossa comunidade”, festejou.

Animais sem limites

Já a ativista animal Ana Rita Tavares (PMB) está propondo uma alteração no Código Municipal de Saúde, que proíbe a criação de mais de cinco animais em imóveis residenciais. Ela deseja a extinção desse limite. A legislação em vigor diz que não é permitido “criar ou manter animais em imóvel particular em quantidade superior a cinco no total das espécies canina ou felina, com idade acima de 90 dias”.

Para ela, “essa imposição ao número de cães e gatos em uma residência não tem fundamento lógico e a criação pode ser realizada numa casa espaçosa, com total condição de abrigar mais de cinco caninos e felinos, ou num apartamento cujo proprietário assegure ambiente salubre e confortável para acolher mais animais do que a lei determina”.

A vereadora sugere que, ao invés de limitar o número de cães ou gatos permitidos para cada imóvel particular, a lei preconize que o guardião dispense tratamento humanitário e responsável ao animal, oferecendo-lhe boas condições de saúde e de higiene do local onde vive e transita, acesso à alimento e água, assistência veterinária, conforto e segurança.