As críticas feitas por vereadores da bancada do prefeito ACM Neto (DEM) ao Planserv foram rebatidas pela líder da oposição na Câmara de Salvador, Marta Rodrigues (PT). Para ela, aqueles que tentam criticar o serviço alegando processo de falência o fazem de maneira leviana, demonstrando desconhecimento sobre o Plano.

São declarações típicas daqueles que tentam desesperadamente macular a imagem do governo do Estado. Mas eles não conseguem porque o governo trabalha com dados e fatos. O Planserv é o maior Plano de Saúde da Bahia, com mais de 510 mil beneficiários na Bahia e 1.416 prestadores de serviço no Estado, e tem buscado modernidade e tecnologia para melhor atender”, diz.

Segundo ela, o serviço se destaca pelo respeito aos seus beneficiários, principalmente os idosos. Tanto assim que conta com uma nova Central de Relacionamento que dará atendimento 24 horas por dia: “O Planserv se modernizou muito e agora terá central de atendimento 24 horas, um diferencial significativo, já que, independentemente do horário da demanda, o usuário será acolhido, tendo seu problema, dúvida ou busca encaminhada”.

Outra novidade, de acordo com a petista, é a disponibilização de site e aplicativo onde os beneficiários terão acesso a diversos serviços, estando em casa e até mesmo do celular: “Não adianta fazer proselitismo político, sem dados algum, e mentir para tentar ganhar holofotes. Mais uma vez, contra fatos não há argumentos. O Planserv continua firme. Não existe nenhum processo de falência”.

Fórum Social Mundial

Para a edil, o Fórum Social Mundial, realizado em Salvador na semana passada, foi “um exemplo de cidadania e união pela justiça social em um espaço democrático, de debate e de diversidade”.

Em sua opinião, apesar da tentativa de pequenos grupos retrógrados em cercear e diminuir o Fórum, o evento transcorreu como deveria, com participação popular e dos movimentos sociais de diversos lugares do Brasil e do mundo.

“Foi um encontro muito representativo para esse momento que estamos vivendo no Brasil, de retrocessos, golpe à democracia e discurso de ódio. Ficou nítido que não podemos compactuar com a partidarização da justiça como temos visto”.

Para ela, a situação grave pelo qual o país passa ficou ainda mais evidenciada não só para os brasileiros, como para os cidadãos de outros países: “Infelizmente tivemos a trágica notícia da morte de Marielle, uma vereadora militante dos direitos humanos executada sumariamente enquanto debatíamos direitos humanos”.