Fato aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 21
Tasso Franco , da redação em Salvador |
21/02/2018 às 17:15
Targino (em primeiro plano) faz denúncia contra SSP e Zé Neto observa
Foto: BJÁ
O deputado Targino Machado (PPS) voltou nesta quarta-feira à tribuna da Assembleia Legislativa e ampliou as acusações contra o secretário da Segurança Pública, Mauricio Barbosa, acusando-o de ilícitos na SSP e usando uma adjetivação pesada para classificar o comportamento do titular da pasta da segurança. Com documentos de uma auditoria do TCE, datados de 2011, com timbre o Tribunal, o depudo disse que a SSP comprou 44 TVs modelos Samsung 55P com preço unitário de R$17.418,00 quando o valor de mercado é R$4.049,00.
Segundo Targino, a compra da SSP atingiu o montante de R$574.000,00 "o que demonstra um superfaturamento" e o TCE abriu inquérito administrativo para apurar. O parlamentar disse, ainda, que esse e outros documentos serão usados em sua defesa diante de processo que lhe move o secretário Barbosa por calúnia e difmação por causa de um pronunciamemto que fez na ALBA em 30 de agosto de 2017.
O deputado também rebateu pronunciamento de Marcelo Nilo (PSL), ex-presidente da Casa, o qual elogiou o trabalho da SSP durante o Carnaval e disse que foi o Momo mais tranquilo da história. Nilo destacou que todos os entes envolvidos no Carnaval estavam de parabéns, o governador Rui Costa, o prefeito ACM Neto, e em especial a Policia Militar. Para Targino, Carnaval é um fato isolado, mas, a segurança na Bahia vai de mal a pior.
O lider do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), ouvido pelo Bahia Já para que contestasse as afirmações de Targino sobre o secretário Mauricio Barbosa disse que desconhece o processo no TCE e não iria opiniar. Ouviu as declarações de Tagino olhando-o de soslaio (vide foto) e apontou para o BJÁ que as compras na SSP são efetuadas por uma comissão e não pelo secretário.
Targino prometeu revelar mais possíveis compras superfaturas na SSP e destacou que, "na Segurança da Bahia não falta dinheiro".
