Os vereadores Paulo Magalhães Jr. (PV), Tiago Correia (PSDB) e Luiz Carlos Suíca (PT) apresentaram requerimentos propondo melhorias na infraestrutura de alguns bairros de Salvador. Paulo pediu a implantação de um parque infantil na Rua Orlando Imbassahy, em Stella Mares, e a requalificação de uma escadaria na Rua Baixa do Sossego, em Cosme de Farias.

Tiago quer o recapeamento das ruas 5 de Julho, Itaú e Cristina e a canalização de água pluvial da Rua Telma Cristina e da Travessa Itaú, tudo em Paripe. Suíca pediu a requalificação de uma praça na Rua Dr. Eduardo Santos, no bairro de Pero Vaz, além da instalação de dois refletores, limpeza geral do espaço, pintura de meios-fios e poda de árvores.

Dia da Favela

Já Igor Kannário (PHS) teve sancionada a lei de sua autoria que oficializa o Dia Municipal da Favela, Subúrbio e Periferia na capital baiana. Ele destacou a importância de combater o preconceito e dar oportunidades reais para o crescimento social e intelectual dos moradores das favelas.

“O nosso papel é fazer com que os poderes públicos olhem para as nossas favelas, o nosso povo mais humilde, que muitas vezes parecem invisíveis aos olhos dos nossos gestores. O Dia Municipal da Favela, Subúrbio e Periferia se torna uma data importante para a realização de atividades e para a reflexão sobre as necessidades da população que vive no contexto de vulnerabilidade social”, declarou.

Também com o objetivo de oportunizar jovens dos bairros mais carentes de Salvador, o humanista apresentou proposta para instituir o programa municipal “Favelarte”. O objetivo é reconhecer os movimentos artísticos e culturais produzidos por jovens talentos, em situação de vulnerabilidade social, de Salvador. “Por residirem nas periferias cidade, a maioria não tem a oportunidade de revelar o seu potencial em áreas como música, dança, poesia, grafite, artes cênicas e outras formas de expressão. O Favelarte vai resgatar a autoestima de jovens das nossas periferias”, justificou o edil.

Piso tátil

Duda Sanches (DEM) está propondo que faculdades particulares instalem pisos táteis em suas dependências. Segundo ele, a escolha do lugar de aplicação do equipamento deve estar de acordo com “a trajetória realizada pelos alunos desde o ingresso na portaria das instituições de ensino superior até os ambientes fundamentais da faculdade”.

De acordo com a matéria, a instalação obrigatória será nos seguintes espaços: portaria, cantina e refeitório, sanitário, salas de aula, secretaria geral, coordenação de curso, biblioteca e sala de estudo, auditório, núcleos de pesquisa acadêmica e extensão e área limítrofe ao estacionamento.

Na opinião do democrata, “é inegável o fato de que pessoas com deficiência de qualquer natureza enfrentam desafios diários de superação e resiliência. Vamos atingir mais um patamar em direção a uma cidade acessível a todos”. Seu projeto, acredita , “viabiliza a acessibilidade de deficientes visuais ao ambiente acadêmico de uma maneira muito mais igualitária aos demais”. O descumprimento da norma acarretará às instituições “advertência, multa e cassação do alvará de funcionamento”.