Política

ENCONTRO DA UPB teria ultrapassado de R$1.4 milhão em despesas

Novo prefeito de Salvador deve ficar atento com contratos dos filantrópicos
Tasso Franco , da redação em Salvador | 11/11/2012 às 19:30
UPB precisa vir a público dizer quanto gastou no encontro da UPB e quem pagou a conta
Foto: Carol Garcia
   MIUDINHAS GLOBIAS:

    1. Estima-se que os custos do encontro da UPB no Vila Galés Resort de Guarajuba, o hotel mais luxuoso do Litoral Norte de Camaçari, que reuniu segundo a própria entidade 350 prefeitos, secretários de estado e outras autoridades, devem ultrapassar de R$1.4 milhão. Só de diárias, a mais barata do hotel é de R$1.200,00 multiplicando-se 3 dias (quinta para sexta, sexta para sábado e sábado para domingo) dos 350 prefeitos atingiu algo em torno de R$1.05 milhão.

    2. O prefeito Luiz Caetano, presidente da UPB, diz que os custos (sem revelar o montante) teriam sido bancados por patrocinadores. Caberá, agora, ao MP, há que se trata de uma entidade pública que é bancada com constribuições da Prefeituras, dinheiro do contribuinte baiano, apurar se realmente a UPB não gastou nada e revelar quem pagou esses custos.

   3.  Estou sentindo um cheiro no ar de que os Hospitais Filantrópicos, à exemplo da OSID que já tem conta vinculada diretamente com governo federal/estado sem passar pela Prefeitura queiram adotar esse mesmo sistema para todos, dando um by-passe em ACM Neto. 
   
   4. . Neto deve ficar atento. O deputado Antonio Brito, PTB, já votou contra os interesses da Bahia na questão do royalties do petróleo e só anda falando na quebradeira dos filantrópicos. Hoje, a Folha de São Paulo trouxe extensa matéria revelando um contrato milionário entre a Fundação José Silveira e o estado. Essa quebraderia, então, não existe.

  5. O deputado Luciano Simões, PMDB, já havia revelado que, no ano passado, o repasse para a Fundação José Silveira tinha ultrapassado R$350 mihões. Simões questinou em pronunciamento na Assembleia, em plenário, o que teria acontecido com esse dinheiro, pois, as prestações de contas revelavam superfaturamento.

  6. Para Neto, o ideal, aliás, seria a Prefeitura colocar seus postos de saúde para funcionar e acabar com esses convênios "filantrópicos", que de filantropia não tem nada.

  7. O Mineirão estava lá atrás da Arena Fonte Nova, em cronograma de obras. De repente, o Mineirão já planta grama e vai ser inaugurado em janeiro. A Fonte fala-se em 29 de março. Alguma coisa está havendo!

   8. Pode anotar ai que vai ser um problema para o governador Wagner ter que se explicar para a população porque o Mineirão e também o Castelão, de Fortaleza, vão ser inaugurado (estima-se ainda em dezembro) quando a Arena Fonte Nova só em março de 2013, no alvorescer de abril.

    9. A Tarde lançou um caderno standart Trend Cool, de moda e estilo de vida, também na web. Legal! Pelo menos saiu do provincianismo.

   10.  A Bolívia concluiu com êxito a venda, em Nova York, de bônus soberanos com vencimento de dez anos, no valor de US$ 500 milhões (taxa de juros de 4,8%).   Com a operação, a Bolívia retorna ao mercado internacional de dívidas soberanas após quase cem anos (última emissão ocorreu no contexto de indenizações previstas nos acordos de paz com o Brasil e Chile).  

  11.  A demanda pelos bônus - principalmente por parte de investidores norte-americanos e europeus - atingiu US$ 4,217 bilhões, bem acima do montante autorizado pelo Legislativo.  Especula-se que novas emissões no mesmo valor possam ocorrer em 2013.   A Bolívia possui reservas internacionais de US$ 13 bilhões (mais da metade do PIB) e é hoje classificada na categoria “BB-“ pelas agências Standard & Poor's, Moody's e Fitch.

     12. (Juan Llach, Economista e sociólogo foi vice-ministro da Economia, ministro da Educação e atualmente é professor em diversas universidades – Clarín, 04) 1. A Argentina tem a 5ª maior inflação do mundo. Existem apenas sete países com inflação acima de 20% e a Argentina é o quinto, atrás da Bielorrússia, Sudão, Sudão do Sul e Irã.

   13.  Há um conformismo com a estabilidade da inflação, mas isso ocorre devido à taxa de câmbio e a defasagem dos preços dos combustíveis líquidos.  Temos que começar reconhecendo a inflação. E controlando a emissão: não se pode emitir a 37% ao ano, é perigoso.

   14. Wagner deu sinais, em A Tarde, de que pode ficar até o final do governo. Otto, então, estaria praticamente com a vaga garantida a candidatura ao Senado.