Esporte

VITÓRIA goleia Corumbaense e vai com moral para BAVI, ZédeJesusBarrêto

Clássico acontece no domingo
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 16/02/2018 às 10:20
Garotada do Vitória feliz da vida
Foto: ECV
O Vitória venceu mais um confronto eliminatório pela Copa do Brasil - 3 x 0 sobre o Corumbaense -, segue adiante na competição e vai com moral para o clássico Ba x Vi, no domingo, como favorito.

  Na terceira fase, rubro-negro deve enfrentar Bragantino ou Altos (PI).  

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  O jogo Vitória  x  Corumbaense aconteceu no começo da noite de quinta, no  Barradão, valendo pela Copa do Brasil, com pouca gente nas arquibancadas, pós-carnaval.

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   A postura do Leão, assim que a pelo rolou, foi de ir pra cima, tentando matar o adversário o mais cedo possível.  Os visitantes, claro, fechadinhos, retrancados e arriscando só na boa,nos chutões longos para frente. As ações se desenrolando nas proximidades da área do time de Mato Grosso.  O Leão rosnando na Toca. O tempo passando, gols perdidos, inclusive do Corumbaense. Daí ...

- Gol !  1 x 0 , Yago, no contragolpe veloz, tabelando com Neilton e Rhayner e batendo cruzado. Aos 33 minutos.

  Com a abertura do placar, a equipe do centro-oeste abriu-se mais, facilitando, dando mais espaços para a equipe da casa. Bombardeio de Yago, de Rhayner ... 

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  Mas o segundo gol só foi acontecer no começo da segunda etapa.

 - Gol ! 2 x 0, André Lima testando, livre na frente da pequena área, um cruzamento da direita, ampliando.   O terceiro gol foi de autoria do estreante Beluso, centroavante. Aos 37, Bryan fez linda jogada na linha de fundo, entortou o matador e cruzou para Jonatas Belusso fechar o placar: 3 a 0.

  Um triunfo bem administrado, sem problemas maiores, a equipe cadenciando o ritmo nos 45 minutos finais. Todo o foco agora no Ba x Vi.

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  Destaques para Yago, Neilton, Bryan, Uillian e Rhayner.

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- O Rubro-Negro aos poucos se reforçando:  a nova contratação é o apoiador Rodrigo Andrade, 20 anos, revelação da Série B pelo Payssandu (PA).

 
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   Quem vence o Ba x Vi?

   Domingo tem Ba x Vi, o primeiro do ano, valendo pelo Baianão, jogo no Barradão, a Toca do Leão, com a presença das duas torcidas rivais nas arquibancadas. Um teste para a nova avenida, batizada com o nome do ex-ídolo Mário Sérgio (um dos maiores atletas da história do clube), ligando o Barradão à Paralela.

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  Tecnicamente, até pela campanha que vem fazendo nesta temporada e no próprio campeonato baiano, o Vitória está melhor, mais arrumado, tem uma equipe mais encaixada, que já assimilou um jeito de jogar à base de uma pegada forte no meio campo, muita velocidade e objetividade nos contragolpes. É o estilo Mancini, que foi mantido à frente do time e herdou uma base do ano passado. Os atletas se conhecem bem e gostam do treinador.

  Ao contrário do Bahia, que trouxe de volta o treinador Guto ‘Gordiola’ Ferreira que desde o início do ano tenta encontrar uma escalação que dê liga em campo e ainda busca um padrão de jogo. A equipe Tricolor tenta jogar trocando passes mas tem se mostrado lenta, com marcação frouxa no meio, burocrática e pouco objetiva no ataque.  Guto é um técnico frio, inteligente, mas não é boleiro.

  O Tricolor teve 10 dias de descanso, de treinamento, aprimoramento da parte física e tática. Isso traz vantagens e desvantagens. O Rubro-negro está jogando, tem mais ritmo de competição.


Antevejo um clássico com o Bahia traçando mais a bola, triangulando ...  e um Vitória arisco, explorando a velocidade pelos lados do campo, forçando a jogada com Rhayner e Neilton nas costas  de Mena e do veterano Lucas Fonseca. Clássico é clássico, decide-se em detalhes, circunstâncias. Geralmente vence quem erra menos. Que seja disputado na bola, apenas, sem violências (dentro e fora do estádio), sem presepadas, sem lambanças.

 Jaílson Macedo (afffe !) será o árbitro. Um risco.

 
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  Um Real precioso

  No primeiro confronto, tão esperado, entre o Real Madrid de Cristiano Ronaldo e o PSG –Paris Saint Germain de Neymar, no Santiago Bernabeu, capital espanhola, deu Real, 3 x 1. Não que o time merengue tivesse dominado o jogo; nada disso, o PSG até foi melhor e atacou mais boa parte do tempo.  Mas prevaleceu a ‘camisa’, a história, a equipe mais madura, mais afeita a jogos decisivos e que errou menos. O craque faz a diferença, e o Real tem mais craques na equipe, jogadores mais calejados que o adversário.

  O PSG abriu o placar no primeiro tempo (Rabiot), parecia mais à vontade em  campo quando o apoiador argentino Lo Celso cometeu um pênalti bobo em Kross, antes do intervalo. O CR 7 bateu forte, no canto, e pôs o Real de novo no jogo.

 Na segunda etapa, no momento em que o PSG parecia mais perto do desempate...  saíram os dois gols do Real, pela esquerda, com o garoto Asensio cruzando da linha de fundo, o goleiro francês dando mole, a bola batendo no joelho de Cristiano e entrando. Os visitantes sentiram e, logo depois, Marcelo tabelou com Asensio e completou; o goleiro francês Areola aceitou.

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  Fatos decisivos: a mexida do treinador Unai Emery, do PSG, infeliz, retirando o centroavante Cavani para colocar um zagueiro lateral pesado, pondo Dani Alves no meio campo e mudando toda forma de jogar da equipe, com B’Mapé e Neymar centralizados. Ora, as melhores jogadas do PSG eram as arrancadas de B’Mappé pela direita e Neymar pela esquerda, pelas beiradas. No meio, congestionado, não viram a bola.

 Enquanto isso, Zidane, o treinador do Real, esperto, lançou o menino Ascêncio em cima do becão pesado; em dois lances, nos 10 minutos finais, virou o jogo.

  Tem volta, em Paris. Nada definido, claro, mas é muito difícil fazer três gols em cima da defesa do Real (Cassemiro, Sergio Ramos, Varane) e não levar nenhum de contragolpe.

  Jogaram muita bola o lateral Marcelo, o melhor dos merengues; o meio-campista Modric, o gajo CR 7,pelos gols, e Ascêncio que desequilibrou em 15 minutos.   Pelo PSG, ótima atuação do meio-campista Rabiot; bem Neymar, desbravando, e B’Mappé, esperto ...    Comprometeram o goleiro Areola (dois gols defensáveis), os meio-campistas Lo Celso e Verrati (erraram muito, sentiram o peso da partida) e o equivocado Emery, no banco.  

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Até  o Ba Vi do domingo.