Direito

A FAVELA MOSTRA SUA CARA NO CARNAVAL E EXPÕE SUA POBREZA NAS AVENIDAS

São milhares de pessoas que buscam algum ganho financeiro no Momo o que também é importante
Tasso Franco ,  Salvador | 25/02/2025 às 10:51
A favela no Farol da Barra sem maquiagem
Foto: BJÁ
   A pobreza da população de Salvador é pública e notória. E, ao mesmo tempo, nos dias normais da cidade invisível ou escamoteada salvo quqnao acontece alguma queima de pneus n'algum bairro e a imprensa dá destaque e também nos monentos de chacinas e outros eventos da crônica policial.

   No Carnaval, no entanto, a favela ocupa os circuitos da folia no Centro Hiustórico, Campo Grande e Av Sete e no circuito Barra-Ondina para tentar amealhar alguns ganhos com as vendas de bebidas, comidas, adereços carnavalescos e outros no Momo. E se expôe da forma que é, nua e crua, sem esconder a sua condição social.

   Nós, baianos, que estamos a esse cenário não nos assustamos, embora cause surpresa para muitos. Os turistas - espoecialmente os estrangeiros - se alarmam, tiram foitos, fazem videos e provavelmente entendem o que se passa numa cidade belíssimna em paisagens, porém, cuja população em sua maioria é de baixa renda.

   Essa exposição, no entanto, mostra o quanto há em distância entre as promessas dos governos nos três níveis - federal, estadual e municipal - e a realidde. As propagandas dos governos no Momo, evidente, nada mostram nessa direção. E cabe a nós, da imprensa, apontar mais uma vez para essa realidade que não tem mudanças á vista.

   Não há nenhum programa estrutural para melhorar a vida dessas pessoas salvo as ajudas dos guarda chuvas estatais no atendimento à saúde, a educação e na distribuição de bolsas de toda natureza. Isso, no entanto, é um ciclo vicioso e não muda a vida das pessoas no plano da requalificação profissional, do emprego e da renda.

   Pronto. Não adiante ficar falando mais sobre esse assunto nem apontando mazelas porque no próximo ano vai acontecer a mesma coisa. Estima-se que neste 2025 são mais de 40 mil pessoas nessa situação nos circuitos do Carnaval considerando-s os 3.650 cadastrados pela PMS muitiplicando-os epor 4 porque cada permissionário leva a familia, e acmpanha na rua; os informais, cordeiros, catadores de latinhas, auxiliares diversos, etc, etc. (TF)