Cultura

"A ALMA DA SENHORA AVENIDA SETE" EM LIVRO CRÔNICAS DE TF A PARTIR 2/5

Livro vai narrar tudo o que existe na Sete e seus personagens e museus desde a Barra ao São Bento
Tasso Franco , da redação em Salvador | 30/04/2024 às 19:25
O inicio da Av Sete
Foto: BJÁ
  O jornalista Tasso Franco começa a publicar a partir de 2 de maio seu novo livro de crônicas ambientado na cidade do Salvador sobre a Av Sete de Setembro, a rua mais emblemática da cidade, caminho que vem sendo trilhado desde 1549 quando da chegada de Thomé de Souza para fundar a cidade fortaleza entre a Barra e o centro e foi inaugurada com este nome pelo governador José Joaquim Seabara (JJ Seabra), um dos mais destemidos governadores que a Bahia já teve.

   A Sete vai do São Bento (foto) onde começa até as proximidades do Farol da Barra na esquina da Rua Afonso Celso e tem várias paisagens e andares na Barra, Ladeira da Barra, Corredor da Vitória, Campo Grande e na Sete que o povo conhece e é a comercial - entre a Mercês, onde há um convento de freiras e colégio, e o São Bento, onde tem outro convento e colégio.

   É um mundo com todo tipo de gente, templos religiosos, sobrados, becos, casarões, palácios, museus, restaurantes e milhares de comerciantes e prestadores de serviços, de sexo a consertos de sapatos e relógios. Tudo se acha na Sete nos seus 4.6 km e encontram-se poetas a malandros, batedores de carteiras a monjes. É o que vocês vão ver a partir do dia 2.

   A proposito desta foto a esquerda era o prédio do Estado de Águas e Esgotos que está abandonado e foi invadido por moradores de rua. Neste local existiu durante muitos anos. antes da inauguração da Sete, em 1915, o Hotel Paris, que se mudou para a Rua Ruy Barbosa e era conhecido como "hotel dos prefeitos", mas não existe mais; e a direita é o Edificio Sulacap onde existiu o Hotel Sul Americano, o mais chique da cidade até a década de 1930, quando entrou em decadência e foi erguido o Sulacap entre 1935/1940. 

  Há uma foto do Tempostal deste mesmo local mostrando esses dois hoteis eo São Bento e como a cidade era civilizada. Hoje, perdeu essa condição. (TF)