Fernando Vita é conselheiro do TCE, na atualidade, e escritor
Tasso Franco , da redação em Salvador |
23/05/2019 às 12:37
Jornalista Fernando Vita em entrevista na Rádio Metrópole
Foto: DIV
Excelente entrevista do jornalista Fernando Vita, 70, ao radialista Mário Kerész, da Metrópole, ontem, quando contou parte de sua história e anunciou o lançamento do seu novo livro "República dos Mentecapos", pela Editora Geração, no próximo mês de julho. FV, hoje, é conselheiro do TCE.
Ficção que envolve quatro personagens de sua poética: Todavia (cidade fictícia que já está em outro dos seus romances), o prefeito de Todavia (que gostaria de fazer o que o ex-governador ACM fazia), o próprio Vita quie serve como porta-voz dessa República Bahiense, e ACM, o qual era inimitável e dizia sempre que "coisas que ACM faz só ele faz".
O lançamento do livro em Salvador deverá acontecer no final de julho, embora a Geração coloque "República dos Mentecapos" nas livrarias do país no inicio de julho.
Vita é um ficcionista de mão cheia e seus livros anteriores, "Cartas Anônimas" e "O Avião de Noé" são primorosos e marcados por uma linguagem baiana, personagens extraordinários, leveza no texto, ditos populares que só se falam na Bahia, enfim, um escritor que a cada publicação vai se transformando num nome nacional na literatura baiana.
LONGA ENTREVISTA
Na entrevista a Kértész, Vita lembrou vários episódios de sua vida como jornalista desde quando chegou a Salvador no final dos anos 1960 para trabalhar no almoxarifado do Jornal da Bahia e estudar no Colégio Central.
Lembrou do seu tio Alberto Vita, velho e histórico comunista ligado a João Falcão, dono do jornal e com quem fundou o JBÁ. Daí foi para a revisão e depois redação quando o jornal era dirigido por João Carlos Teixeira Gomes (Joca) e Rafael Pastore.
A conversa foi longa e não dá para colocar tudo aqui. Se v tiver interessado na totalidade ouça pelo link: https:youtu.be/UDH368pzP1.
Vita fala dos tempos da Telebahia, então empresa ligada a Telebras, das memoráveis campanhas de marketing que esta empresa fez no estado, algumas peças com destaques e comentários nacionais, de sua temporada em Brasília (na Telebras) e como diretor do IRDEB e da EGBA, e depois secretário de Estado das Comunicações, nos governos ACM e César Borges.
Muita história. FV comen ta ainda como começou na crônica, em A Tarde; e depois no Pasquim; e como conheceu ACM, ainda jovem, atuando como repórter setorista do JBÁ. Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a Bahia a recomendação tá feita no link acima.
