Cultura

DOM FRANQUITO lança livro de crônicas no Centro de Cultura da Câmara

Obra reúne crônicas sobre as andanças do personagem por 105 restaurantes ao redor do mundo
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 12/12/2013 às 22:21
Tasso Franco autografa seu novo livro para o deputado Zé Neto, líder da Maioria na ALBA
Foto: BJÁ

Jornalistas, vereadores, deputados e produtores culturais, entre outros profissionais, participaram da noite de autógrafos do livro “Dom Franquito – 105 restaurantes ao redor do mundo”, lançado pelo jornalista e escritor Tasso Paes Franco, diretor do BJÁ. O evento foi realizado no Centro de Cultura da Câmara de Salvador nesta quinta-feira,12.

A obra reúne crônicas de Dom Franquito, pseudônimo do jornalista Tasso Franco, em suas andanças pelo mundo da gastronomia. Em tom leve e bem humorado, ele dá sua opinião sobre a comida, o atendimento e a ambientação desses 105 restaurantes, espalhados pela Bahia (capital e interior), alguns estados brasileiros e cidades da Europa, Estados Unidos e América Latina.

Mas ninguém imagine encontrar receitas em suas mais de 200 páginas. Lá estão “dicas de locais onde se pode curtir a boa mesa, conduzir à larga uma prosa, praticar a conversa fiada e outros gostinhos”, como afirma o autor em uma das orelhas.

“Há também muita história, curiosidades, informações culturais e galanteios à senhora Bião de Jesus, esposa de Franquito, e seus hijos Agapito e Bolivia, além de citações a outros personagens como o Rasta do Pelô, Moreira, Clarindo, Pinheiro, Gordo, Sapo, Val, Bigode, Cohin o conselheiro Souza e assim por delante”.

Também na apresentação é feito “um convite para ir à mesa com humor, picardia, desejos, tendo como pano de fundo dicas gastronômicas. Hoje o mundo está tão globalizado que se aprecia um bacalhau à Lisboa sem atravessar o Atlântico, no Apipema; ou una vaca atolada, sem ir às Gerais, na Estrada do Coco”.

São quatro anos de crônicas, entre setembro de 2008, no Mini Cacique do galego Luis, a agosto de 2012, no Camarote do Nogueira, em Itapuã, ao lado do Marques de Placaford. Mas ele avisa que não é gourmet, sequer sabe cozinhar, exceto o básico de cada dia, mas sabe apreciar a boa mesa. Mas “é marrento e não aceita convites para bocas-livres”.