Os alunos foram desafiados a construírem junto com suas famílias maquetes homenageassem os 190 anos de emancipação política da Princesa do Sertão. (Com Secom informações)
Tasso Franco , Salvador |
17/09/2023 às 10:58
Os alunos com a professora da Adenil Falcão
Foto: Sara Silva
Parque da Lagoa, Mercado de Artes, Feiraguay, Casarão Olhos D'Água e Casa da Cultura foram alguns dos locais que os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Adenil Falcão, reproduziram em forma de maquete para representar Feira de Santana. A atividade trabalhou aspectos culturais, econômicos, geográficos e políticos da cidade.
O estudante Jhonatas de Souza, 9 anos, utilizou borracha, isopor, palitos de picolé e tinta para criar uma linda versão do Casarão Olhos D'Água. Ele disse que amou a experiência, ainda mais contando com a ajuda da família, e que foi muito divertido.
Além de colocar a mão na massa e muita criatividade, a turma estudou sobre a história de Feira através de pesquisas e aulas sobre o tema. A estudante, Francielle dos Santos Santana, 8 anos, amou a experiência e sabe contar direitinho tudo que aprendeu.
"Eu aprendi muito com a pró e amei fazer esse trabalho. O que gostei mais foi a história de Feira de Santana e como ela começou no Casarão dos Olhos D'Água. Eu passava sempre por ali, mas não fazia ideia do que era. Agora já sei que é um prédio de estilo colonial, que foi reconstruído, mas é bem antigo. O local foi construído por Domingos Barbosa de Araújo, e sua esposa Ana Brandoa, e servia de pousada para os tropeiros que passavam na região", contou Francielle.
A iniciativa surgiu a partir do projeto "O que é que a Bahia tem?" que propôs que cada turma da escola ficasse responsável por uma localidade do estado; o 3º ano ficou com Feira de Santana. A professora Elane da Costa Lima trabalhou com a temática durante todo ano letivo de 2023, o que possibilitou explorar bastante as informações e tornar algo próximo dos estudantes.
"Nosso intuito é instigar nos alunos o sentimento de pertencimento à sociedade feirense, por meio do conhecimento da história da nossa cidade. Também queremos ampliar o respeito, a valorização e o afeto por tudo que envolve Feira, seja a memória, arquitetura, cultura ou beleza", ressaltou.
