Bahia

FEIRA: Pós-covid: Pacientes com sintomas terão atendimento específico

Com informações da Secom FSA
Tasso Franco , da redação em Salvador | 20/10/2020 às 19:19
Equipe técnica da SMS
Foto:

O atendimento pós-covid está sendo estudado para ser oferecido aos pacientes acometidos pela Covid-19 em Feira de Santana, que, mesmo curados, continuam sofrendo com os sintomas da doença.

A infectologista Melissa Falcão, que coordena o comitê local de enfrentamento ao coronavírus, diz que pacientes continuam sentindo os sintomas após a fase aguda da doença. 

“Estamos nos preparando para montar este atendimento para oferecer uma assistência integral, na parte psicológica, na fisioterapia e assistência médica”, afirma. 

Entre os sintomas, alteração da parte psicológica, situação percebida com maior frequência e que leva à insônia, ao transtorno do humor e à depressão. A meta é que o atendimento seja oferecido em curto prazo.

Alguns desses sintomas permanece por um período mais prolongado, como a tosse, sensação de cansaço e dor de cabeça.

“É uma série de sintomas que podem restringir a qualidade de vida de uma pessoa que passou por esta infecção”, explica a infectologista. Outro problema é a reabilitação pulmonar.

Ela explica que um pulmão que enfrentou uma infecção grave pode demorar até três meses para retornar ao estado habitual. O serviço será focado na recuperação da qualidade de vida dos pacientes.

Autoridades sanitárias estudam possibilidade de reinfecção de homem por Covid-19
A reinfecção de um homem pela Covid-19 em Feira de Santana está sendo estudada pelas autoridades sanitárias locais. O exame RT-PCR, considerado padrão de referência, foi realizado no dia 9 deste mês e confirmou a nova infecção.

A infectologista Melissa Falcão, que coordena o Comitê Gestor Municipal de Controle ao Coronavírus, disse que agora o paciente apresenta quadro mais acentuado do que na infecção anterior, diagnosticada em junho. “Teve pneumonia e apresentou baixa oxigenação do sangue”.

Estudo genético ainda está sendo feito, de acordo com a médica, para conhecer se a contaminação é resultado de outra cepa do vírus. Mas a mostra não mais existe no Lacen. “Vamos fazer a comparação da amostra positiva de outubro com o vírus que circula no país”.

Ela afirmou que a possível mudança das cepas, que são alterações morfológicas, uma espécie de evolução do vírus inicial, preocupam mais do que os casos em si, que podem causar novas infecções em quem já teve.

O homem, de aproximadamente 50 anos e sem diagnósticos de outras doenças que podem agravar o quadro, está internado, mas em curva de melhora, já saindo do isolamento. O exame