A segurança da vida e do patrimônio por meio da prevenção de desastres, sejam naturais ou não, está sendo intensificada com o programa de capacitação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional (Sedec/MI) – 2018. Coordenadores da Defesa Civil de 28 municípios baianos estão participando, até a próxima sexta-feira (28), de um curso de gestão de riscos, elaboração de plano de contingência e ações de prevenção. A abertura foi realizada nesta segunda-feira (24), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB). A capacitação inclui uma etapa prática.

 

A diretora de Prevenção e Preparação de Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, Adelaide Nacif, informa que o treinamento é para que os municípios possam estar preparados não só para quando ocorrerem os desastres, mas para identificar e perceber ações preventivas. “Essas ações reduzem o risco do acontecimento dos desastres, e é possível reduzir ou até mesmo evitar perdas de vida e econômicas. Indicamos os caminhos, mostrando os instrumentos legais, como recorrer ao Ministério da Integração para que esses municípios tenham o apoio necessário”.

 

 

Segundo Nacif, a metodologia inclui material que está disponíveis no site mi.gov.br, em módulos. “Vamos tratar da teoria e da prática em prevenção. Vamos preparar uma proposta concreta para que os representantes dos municípios possam elaborar os projetos e apresentar na Secretaria Nacional da Defesa Civil”.

 

O superintendente da Defesa Civil do Estado, Paulo Luz, diz que será uma semana inteira reunindo coordenadores das defesas civis municipais e destaca a importância da capacitação em um estado como a Bahia. “Alguns são de áreas onde ocorre a erosão marinha, outros de deslizamentos de terra, enxurradas, áreas de transporte de produtos químicos e cargas perigosas. É uma série de possíveis desastres que podem ser evitados. Por isso essa capacitação com foco na gestão de riscos, prevenção e plano de contingência é de plena importância já que os coordenadores municipais são os primeiros a chegar aos locais onde há desastres”.