FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA

Joceval Rodrigues
27/03/2011 às 20:03
Foto: DIV
Vereador comenta sobre a Fraternidade e a Vida no Planeta, campanha da CNBB

   Com o tema Fraternidade e a vida no planeta, a Campanha da Fraternidade 2011 nos faz uma proposta irrecusável: cuidar da vida. São inúmeras as formas de agressões causadas pelas atitudes do homem que, inconsequentemente, interferem na natureza, colocando em risco a própria sobrevivência no nosso planeta.

  De acordo com o texto-base da Campanha, o objetivo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é que as pessoas sejam capazes de perceber como o fenômeno do aquecimento global ameaça a vida humana, além de possibilitar a troca de experiências entre os interessados no assunto na tentativa de encontrar novos caminhos para superar os problemas ambientais.


   Tudo foi criado por Deus e entregue aos cuidados do homem que, sem habilidade para se relacionar com o Criador, acaba transformando o meio ambiente e se distanciando da obra da criação. Sabemos que não somos capazes de criar a vida, mas temos o imenso poder de destruí-la e essa destruição pode ser causada tanto pela ganância como pelo descuido e imprudência humanas.


  O catecismo da Igreja Católica afirma que o amor a Deus e ao próximo nos permite fazer a Sua vontade, que consiste em respeitar e cuidar do que nos foi confiado. "Por sua razão, o homem conhece a voz de Deus, que o insta a ‘fazer o bem e a evitar o mal'.

  Cada qual é obrigado a seguir esta lei que ressoa na consciência e se cumpre no amor a Deus e ao próximo. O exercício da vida moral atesta a dignidade da pessoa".


  Meditando sobre os incontáveis problemas de saúde que nós, humanos, deveremos enfrentar nas próximas décadas mediante o aquecimento global, aproveito este espaço para refletir: que mundo queremos deixar para nossos filhos e netos? Um mundo onde os interesses econômicos foram superiores ao problema do aquecimento global, que há tanto tempo vem sendo discutido? Com certeza não é essa a herança que desejamos para as nossas gerações futuras.

  Aproveitemos este tempo para mobilizar as nossas comunidades em favor da defesa da vida.