SERVIDORES MUNICIPAIS DA PREFEITURA SALVADOR DECIDEM POR GREVE GERAL

Mais um problema para o prefeito João Henrique (PMDB)
| 09/04/2008 às 19:09
Professores protestaram sentados na escadaria do palácio Thomé de Souza (Foto/APLB)
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   Assembléia Geral dos servidores municipais da Prefeitura de Salvador ralizada no final da tarde desta quarta-feira, 9, decidiu pela realização de uma greve geral até que o secretário de Administração, Oscimar Torres, ou o prefeito João Henrique (PMDB) decidiam modificar os termos dos reajustes salariais.
  
  Inconformados com o aumento de 5% divido em duas vezes dado aos servidores municipais, os vereadores protestaram, na Câmara Municipal. A maioria dos vereadores exigiu do prefeito um aumento maior do que uma simples reposição da inflação do período.

    
   Discursando para as lideranças sindicais que representavam à categoria, o vereador Everaldo Augusto (PCdoB), argumentou que, para a grande maioria desses trabalhadores, esse aumento será insignificante. "Esse acréscimo representará menos de R$ 10 para mais de 70% dos servidores municipais. É assim que João Henrique trata seus servidores?", indagou Augusto.

   
  O vereador Antônio Lima (DEM), dotado do seu peculiar senso de humor, também desfez do acréscimo que será repassado aos servidores. "O pai dele, João Durval, só chegou ao senado todo metralhado porque, quando era governador do estado, tratava muito bem seus funcionários e isso João Henrique não aprendeu", debochou.


   Para Silvoney Sales (PMDB), a reposição dada pela prefeitura era a única coisa que poderia ser feita no momento. "Se o município pudesse dar mais com certeza faria. Apenas no primeiro ano, houve um aumento de 15% e até hoje o salário dos servidores já foi aumentado cerca de 37%, que é um número muito significante. Dessa vez, só é possível a reposição da inflação", afirmou o peemedebista.