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Na altura da balança do CAB, viatura da PM teve os pneus furados
Foto: BJÁ
Um incidente nas proximidades da balança do CAB na tarde desta quarta-feira, 1, por pouco não terminava numa situação mais grave quando PMs em greve interceptaram uma viatura da própria polícia, interditaram-na e furaram os pneus. Os policiais que estavam no interior da viatura não reagiram e saltaram do veiculo fortemente armados e se posicionaram no gramado ao lado da balanço.
O trânsito no local teve que ser desviado e oficiais da PM usando motocicletas tiveram muito trabalho para conter os ânimos dos greves e controlar os carros que se dirigiam ao Centro Administrativo. Muitos tiverarm que dobrar à direita no acesso do viaduto retornando a Avenida Paralela.
Mais de uma centena de PMs gritavam palavras de ordem e depois se dirigiram para a área externa na frente da Assembleia Legislativa onde fizeram uma assembleia e decidiu-se pela continuidade do movimento. O presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, recebeu uma comissão de grevistas, mas se recusou a ser intermediário de qualquer mediação com o comando da PM ou com o Palácio de Ondina.
Na opinião de Marcelo Nilo, os PMs podem continuar usando espaços da Assembleia para fazer seus protestos e até dormirem nas suas dependências, apesar de ser contra essa atitude, o que deixou bem claro à comissão de paredistas, admitindo que só o aceita porque a Assembleia é a casa do contraditório e do povo, estando suas portas sempre abertas a todos.
O presidente Marcelo comentou, no entanto, que a Associação responsável pelo movimento grevista deveria ter procurado a Assembleia antes de deflagar a paralisão e tentar, à exaustão, uma negociação com o governo para que não prejudice a população, dado a importância da PM para a segurança pública no estado.
Nilo condenou a atitude grevista e disse que a Assembleia pode (e deve) abordar as questões salariais da corporação desde que os PMs retornem ao trabalho e procurem os deputados para conversas e negociações.