Nas barracas de comidas e bebidas armadas no Pilar e nas proximidades da Rua do Ouro o som, como sempre nesses evento, é altíssimo
Tasso Franco , Salvador |
13/12/2024 às 18:35
Procissão para Santa Luzia
Foto: BJÁ
Aconteceu neste 13 de dezembro em Salvador as comemorações para Santa Luzia a mais pobre das festas populares de Salvador realizada no bairro do Comércio com missa e devoção na Igreja de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia seguida de procissão até a basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e retorno a igreja, num percurso de aproximadamente 4 km.
Integrantes da Banda Dindá acompanharam o cortejo até o Mercado Modelo e daí em diante o padre Renato Minho , titular da igreja e que é bom cantor, teve que se virar sozinho para manter os fiéis na procissão, uma vez que o cantante Aloisio Menezes que fazia dueto com ele também teve que se ausentar na Avenida da França,
Não foi tarefa fácil para o padre com sol escandante e apenas o carro de som de um vereador dando suporte. A procissão deu largada por volta das 11h após a missa com algo em torno de 1 mil fiéis e retornou no final com uns 200 a acompanhar o andor até o templo, isso já passando das 13h.
Não chega a ser uma maratona em correria porque vai devagar. Trata-se, no entanto, em termos de religiosidade a mais emovita das festas com santos católicos na rua e também na fonte da igreja onde uma fila imensa de fieis aguarda para chegar no local e lavar os olhos com água que brota da encosta do Pilar.
A santa é a protetora das vistas e fiéis acreditam piamente que ela cura e a água da enconsta do Pilar ajuda a limpar a visão.
A igreja está belíssima e foi recentemente reformada e a missa das 9h, a mais concorrida, estava lotada e a imagem da santa ficou posicionada na entrada para logo após a missa acontecer a procissão. Um senhor desmaiou com o calor logo no início da procissão - após as escaderias - e foi socorrido por familiares e políticas.
As barracas de comidas e bebidas estavam armadas desde a véspera e a feijoada na primeira delas está sendo servida ´por R$30,00 desde as 11h. Assim são as festas populares da cidade da Bahia. Não vi nenhum politico por lá, nem o cardeal nem o bispo auxiliar.
Em festa de pobre esse pessoal não costuma aparecer. Também não teve nem uma banda de música do CB, da PM, da GM, filarmônicas, nada, salvo as meninas da Didá. E todo o percurso só teve um andor, o de Santa Luzia. Eu segui todo cortejo e suei em bicas. Depois, saboreei um filé no Juarez pra fortalecer minhas canelas que tavam fracas. (TF)
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