Cultura

JORNALISTA TF COMEÇA A PuBLICAR LIVRO "A ALMA DA SENHORA AVENIDA SETE"

A primeira crônica será publicada no BahiaJá dia 2 de maio
Tasso Franco , Salvador | 01/05/2024 às 20:17
Jornalista Tasso Franco na boca da Av SETE
Foto: BJÁ
   Começou a caminhada na mais emblemática avenida da capital baiana, a Sete de Setembro, antigo Caminho da Vila Velha do tempo de Thomé de Souza, fundador da cidade, em 1549, e que recebeu este nome na implantação da via com obras entre 1912/1915 inaugurada em 7 de Setembro pelo governador JJ Seabra, ainda nos dias atuais, a mais efervescente avenida de Salvador com seus templos religiosos, museus, fortes, casarões, palácios e comércio e serviços de toda natureza, da venda de livros na rua a obras de arte.

   Vai ser uma longa jornada que começamos neste 1º de maio, dia do trabalhador, a publica as crônicas do livro "A Alma da Sennhora Av Sete", no www.wattpad.com e como sou um operário das letras, aos 79 anos de idade, ofereço essa leitura a vocês que pode ser compartilha porque realizada por capítulos, e todos podem opinar. 

   Creio que só deverá ser concluída no ano de 2025 - se ainda estiver de posse das minhas faculdades mentais - quando espero completar 80 anos de idade. E, um segredinho para vocês: mais de 60 anos que ando pela Sete desde que cheguei na capital baiana provindo de uma cidade do interior da Bahia, no sertão próximo, a 180 km de distância, localidade que era ligada a capital pelo trem.

   Infelizmente, não tive a oportunidade de passear nos bondes elétricos que percorriam a Sete na "Belle Époque" baiana, nem de morar numa residência desta avenida, mas, me aproximei disso residindo no Paraíso e na Nova de São Bento, duas transversais bem próximas, e quando estudante da UFBA, em 1968, corri da PM nas passeatas pelo centro para me abrigar no convento de São Bento, e também brinquei alguns carnavais e comprei, como ainda faço até hoje, muitos presentes e brindes. 

   Frequentei por 8 anos o restaurante Universitário na Sete dos ricos (Corredor da Vitória) e almocei (como ainda almoço) em dezenas dos seus restaurantes, desde "A Portuguesa", que não existe mais, a Casa de Itália. 

   Há 18 anos, ao menos, compro na Livraria Paulinas, ao lado da igreja de São Pedro, a folhinha do Sagrado Coração de Jesus; meus relógios, quando os tinha, consertava no Xavier, o relojoeiro do Beco da Farmácia; e óleo de peixe elétrico quem me fornece, há 'milênios' é um vendedor da Ladeira do São bento.

   E, muita gente, não sabe, a praia do Porto da Barra fica na Sete e se fosse contar quantos banhos de mar já tomei nela daria um dicionário.           Recentemente, cortei meu cabelo, no Beco do Mocambinho e almocei no restaurante popular "Rei do Churrasco".

   São centenas de casos que vou contar neste livro que também terá muita história e filosofia