Foi sim um jogaço de bola esse Athlético Paranaense 2 x 1 Bahia. Intenso, ofensivo, igual, disputado, corrido até o minuto final. Poucas faltas de lado a lado, boa arbitragem. Venceu a equipe que soube aproveitar as oportunidades e contou com a sorte. O Tricolor atacou e criou chances, poderia ter empatado, vencido, fez um bom jogo. Até meteu três bolas na trave adversária. Mas o Furacão paranaense matou o jogo numa cobrança de escanteio (Lucas Fonseca cochilou) e, quando estava todo na frente, num contragolpe nas costas de Nino (outra vacilada de Lucas, na pequena área). A torcida chegou junto (cerca de 35 mil nas arquibancadas), empurrou mas os Athleticanos souberam se defender. É uma equipe competente e competitiva.
Foi a primeira derrota do Bahia na Fonte Nova, na competição. Com o resultado, o Bahia caiu uma posição na tabela de classificação. Agora é o sétimo colocado, com seus 37 pontos ganhos, ainda na frente de Grêmio e do próprio Athlético. A rodada segue.
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Com a bola rolando...
- Em campo um Bahia que estava invicto há sete meses, atuando na Fonte Nova; o Athlético, Furacão Paranaense, o atual campeão da Copa do Brasil, já com vaga garantida na Libertadores de América, paroano. Uma rivalidade sadia e quente alimentada pelos recentes confrontos entre as equipes, jogos pegados e com polêmicas de arbitragem, o tal do VAR decidindo.
- E a partida não começou diferente. E até o final foi jogada em alta velocidade, com pegada forte, leal, as duas equipes buscando o gol. Logo aos 6 minutos Nikão torceu o joelho numa dividida com Gregore e deixou o gramado, substituído por Thonny Anderson.
- Aos 8’, depois de uma roubada de bola de Artur, Gilberto encarou o goleiro e caiu na área; o torcedor queria marcação de pênalti mas o árbitro mandou seguir (a falta aconteceu, de Lucho, mas foi fora da área). Aos 11’, o mesmo Lucho disparou uma bomba de longe assustando o goleiro Douglas e o torcedor.
- Bom ritmo e muitos lances de área, lá e cá. Aos 23’, Artur levantou, Gilberto testou mas o goleirão ficou com a bola. Aos 26’, Gilberto caiu de novo na área, a torcida chiou mas o árbitro nem tchum. Aos 28’, foi a vez de Thonny testar bola cruzada da esquerda, Douglas ficou com ela. Na sequência, contragolpe do Bahia e Madson salvou na pequena área.
- Trave ! Aos 34’, Artur garrinchou pela direita, cruzou e Gilberto mergulhou de cabeça; a bola chocou-se no travessão, caprichosamente.
- Dois minutos depois, após troca de bola rápida no ataque, Gilberto finalizou de frente, livre, a bola subiu um pouco, passou a palmo do travessão paranaense. O melhor momento do Bahia. Aos 47’, Artur achou Nino que cruzou rasteiro, na pequena área, mas Gilberto e Élber não alcançaram.
Fo um primeiro tempo de primeira ! Bom de ver, intenso. Equilíbrio, mas o Tricolor desfrutou das melhores chances de gol. Poucas faltas e boa arbitragem nessa etapa.
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- Os mesmos atletas em campo na volta dos vestiários. Os tricolores mais contidos no começo, com a bola mais nos pés dos athleticanos. Proposta tática de contragolpe ou ...
- Trave ! Aos 10’, Élber fez ótima jogada, tabelou com Gilberto que meteu o pé, acertando mais uma vez a trave paranaense; no rodapé do poste, o goleiro Santos espiando. Faltou um pouco de sorte e, no futebol, se diz: - quem não faz, toma! Pois ...
- Gol ! 1 x 0 Athlético. Aos 12 minutos. Escanteio da esquerda, bola alçada, Lucas Fonseca cochilou, Thonny triscou e a bola descaiu na pequena área, lado oposto; Cirino, esperto, testou, ela bateu no travessão e entrou. O baiano Cirino, cruel !
- Roger tirou Guerra, com cartão amarelo, e colocou Lucca, aos 13’. O Bahia foi pra cima.
- Trave ! Aos 15’, o Tricolor entrou tabelando e Élber foi derrubado na meia-lua. A falta batida por Lucca, forte e a meia altura, foi espalmada pelo goleio Santos; Nino chegava e encheu o pé no rebote, acertando a trave, de novo. A terceira bola na trave dos sulistas. Não entra ! Então ...
- Gol ! 2 x 0, Athlético, Cittadini. Com o Bahia todo na frente, o chutão pra esquerda pegou Thonny nas costas de Nino, o cruzamento de fundo saiu certeiro, Lucas Fonseca não cortou e Cittadini completou na pequena área.
- Roger lançou o grandalhão Fernandão em campo, no lugar de Flávio. O Bahia foi todo pro ataque e o Furacão, como gosta, só nos contragolpes em velocidade, perigoso. Saiu Artur, sentindo algo na perna, entrou Arthur Caíke. Mudou o jeito de atacar do Bahia, com cruzamentos altos para a dupla Gilberto/Fernandão. Deu certo...
- Gol ! 2 x 1 , Bahia, aos 31’. Cruzamento na medida de Nino, da direita, Fernandão voou e testou, inapelável. O Tricolor voltou para o jogo. A torcida apoiando.
- Mas, aos 33’, Douglas precisou fazer uma defesa elástica, espalmando chutaço venenoso de Citadini. Nada definido. Aos 39’, numa saída de bola errada de Lucca, na área baiana, Bruno Guimarães roubou e bateu cruzado, rasteiro para uma intervenção milagrosa de Douglas.
- Aos 41’, Fernandão pegou uma bola arriando na área, frontal, de prima, mas chutou muito mal, perdendo a chance do empate. O Bahia continuou em cima e o Furacão travando, gastando tempo, dando chutões, defendendo-se... e assim venceu a partida, com seus méritos e uma pitada de sorte também.
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Destaques
- Douglas com boas defesas e sem culpa nos gols. Nino e Moisés com altos e baixos. Lucas Fonseca não foi bem nos dois lances de gol, em cima dele. Gregore e Flávio dinâmicos e eficientes. Guerra sabe jogar mas lhe faltam pegada, força física, flama. Artur e Élber fizeram um bom primeiro tempo, correria e ofensividade. Gilberto meteu duas na trave, chutou uma por cima, não esteve numa noite de sorte. Fernandão fez o gol e brigou.
- O Athlético é uma equipe coesa, bem treinada, perigosa. Defende-se com garra, ataca sempre com perigo. Não à toa é o campeão da Copa do Brasil. Lucho, Marcio Azevedo, Bruno, Cittadini, Rony ... bons valores.
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Ficha técnica
- Bahia : Douglas, Nino, Lucas Fonseca, Juninho e Moisés; Gregore, Flávio(Fernandão) e Guerra (Lucca); Élber, Gilberto e Artur (Caíke). Treinador: Roger Machado.
- Athlético(PR) : Santos, Madson, Thiago Heleno (Adriano), Leo Pereira e Márcio Azevêdo; Lucho (Erick), Bruno Guimarães e Cittadini; Nikão (Thonny), Cirino e Rony. Treinador, Tiago Nunes.
Arbitragem paulistana, com VAR; no apito, Raphael Claus. Seguro, sem queixas.
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