A vantagem dos quatro gols na goleada da Fonte Nova garantiu o Bahia na competição. A equipe Tricolor não jogou bem, perdeu por 2 x 1, placar do primeiro tempo, mas classificou-se com folga. O segundo tempo foi duro de ver. A equipe recuou para garantir a classificação, tomou pressão, abdicou do ataque, errou muitos passes, marcou mal na meia cancha. De todo modo, valeu.
Londrina 2 x 1 Bahia , Estádio do Café, público reduzido nas arquibancadas.
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Bola rolando
E mal começou ...
- Gol ! O Londrina achou um gol logo aos 40 segundos. Bola perdida no meio campo, cruzada da direita, rasteiro, a defesa cochilando... e Anderson Oliveira completou livre, fechando da esquerda: 1 x 0.
Um alento e estímulo para a equipe do Sul, em casa, precisando fazer no mínimo quatro gols.
O Bahia tentou responder aos 4 minutos com um chute de Artur que o goleiro espalmou e, na sequência, uma cabeçada por cima de Fernandão. Aos 10’, em bom cruzamento de Artur, da esquerda, Fernandão cabeceou livre, de novo por cima do travessão. Aos 13’, foi a vez do Londrina ameaçar com cabeçada de Sìlvio, alto, o goleiro Anderson já vendido.
O Tricolor baiano tentando por a bola no chão, trocar passes. O Londrina mais na garra, a todo vapor.
Aos 20’, A Caíke bateu falta e o goleiro Albino espalmou. Um minuto depois, o mesmo Caíke, de frente, chutou mal.
- Gol ! 1 x 1, Fernandão, aos 22 minutos, aproveitando uma recuada de bola errada do meia Germano. O atacante agradeceu, ficou de cara e finalizou no canto.
Depois do susto inicial o Bahia, uma equipe técnica e coletivamente mais qualificada, tomou as rédeas do jogo. Aos 26’, uma bomba de Douglas Augusto, o goleiro espalmou.
Aos 34’, o experiente Dagoberto atirou-se na área e o árbitro viu pênalti no lance. Muito discutível, cavado. Cadê o VAR?
- Gol ! 2 x 1 Londrina. Aos 36 minutos. Dagoberto bateu com classe, no canto. Um novo alento para os londrinenses. E o vivido Dagoberto catimba, provoca, tenta desestabilizar os atletas baianos.
Os sulistas se animaram com o gol de pênalti e os baianos, em princípio, acusaram o golpe. Mas, aos poucos, os tricolores foram assentando os nervos, retomando o controle, jogando mais no campo adversário. Aos 47’, o Londrina entrou tabelando pelo meio e Dagoberto ficou de cara, mas Ânderson fez ótima defesa.
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No placar agregado, 5 x 2 para o Bahia. Fim da primeira etapa. Mas a partida estava aberta, arriscada, indefinida. A defensiva baiana tinha buracos e preocupava.
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O Londrina voltou com mais apetite, óbvio, e o Bahia oferecia muito espaço no meio campo. Talvez por isso, Roger trocou, logo aos 10 minutos, o inteiro Gilberto pelo cansado Fernandão; e Shaylon no lugar do apagado A. Caike.
Aos 14’, Dagoberto bateu falta da entrada da área, pelo alto, buscando o ângulo, mas Anderson espalmou, salvando. Pressão do Londrina. O Bahia sem pressa, mas não tinha mais a bola, não consegue encaixar um contragolpe. A equipe toda atrás, na moita, segurando a vantagem, gastando o tempo, apenas.
O técnico Alemão, do Londrina, tirou os veteranos Dagoberto e Germano, e pôs sangue novo, tentou de tudo. Aos 23’, Luquinha recebeu livre na meia-lua e arriscou; felizmente errou o alvo.
Roger fechou um pouco mais: trocou Ramires por Flávio. 30 minutos, o Londrina todo no campo tricolor, mas não finalizava bem. O tempo foi passando, nada acontecia, o jogo mais do que murrinha... A equipe da casa na pressão... mas nada aconteceu até o final.
O Bahia classificado, mesmo jogando mal, sobretudo na segunda etapa.
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Destaques
O goleiro Ânderson, boas defesas; a luta de Gregore, a experiência de Fernandão. E só.
No Londrina, a manha de Dagoberto. Não foi suficiente.
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Ficha Técnica
- Londrina : Albino, Raí, Augusto, Silvio e Felipe; Germano, Ânderson Leite e Luquinha; Marcelinho (D. Gonçalves), Dagoberto e Ânderson Oliveira. Treinador, Alemão.
- Bahia : Ânderson, Nino Paraíba, Xandão, Ernando e Paulinho; Gregore, Douglas Augusto e Eric Ramires; Artur, Fernandão e Artur Caíke. Treinador, Roger Machado.
No apito, Êmerson Ferreira (MG)
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O Tricolor estreia no Brasileirão /Série A domingo, na Fonte Nova, contra o Corínthians.
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O Leão e o Carneiro
O Vitória, com nova direção, estreia na Série B sábado, às 11 h, no Interior de São Paulo, contra o Botafogo de Ribeirão Preto.
Já com a delegação, colado, o presidente eleito Paulo Carneiro, que estará à frente, também, do departamento de futebol.
Torcemos muito para que os cabelos brancos tenham dado amadurecimento ao Carneirão. Que aja agora com mais razão, sensibilidade e menos truculência do que no passado, quando presidiu o clube. Muito a fazer.
Os tempos são outros e o futebol consolidou-se como grande espetáculo e uma indústria/negócio de entretenimento. Rivalidades apenas dentro de campo, com a bola rolando. Sem ameaças, sem conflitos dentro e/ou fora dos gramados. Chega de violências.
No mais, queremos um futebol baiano forte e respeitado, decente, gerido com modernidade.
O Bahia de Feira está nesse caminho.
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