Esportes
Zé de Jesus Barrêto
05/01/2017 às  21:57

2017, o ano para Bahia e Vitória se destacarem

O melhor para o Vitória é que Marinho vá mesmo para a China



    A primeira coluna de 2017, o ano da dupla Ba Vi na Série A, a elite do futebol brasileiro. Torcemos, de vera, por um bom futebol de ambos e que lutem por pelo menos uma vaga na Libertadores da América. O fiel torcedor baiano bem que merece.
 
   Teremos uma temporada com o Campeonato Baiano, a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e a Primeirona, a competição mais importante do ano para as duas equipes baianas.  

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  Vou não vai de Marinho
 
  O ídolo rubro-negro virou notícia nacional.  Deu coletiva despedindo-se dos torcedores porque teria recebido uma ‘oferta surreal’ da China, o eldorado ($$$) dos jogadores no momento. O gerente de futebol do Vitória, Sinval Vieira, roeu a corda e afirmou que ele não sai sem que pingue nos cofres do clube o total previsto em contrato da multa rescisória contratual. Claro, negocia pra pingar mais, pois os ‘china’ só ofereceram o correspondente a 40% do total, segundo o dirigente. 

  Bem, Sinval né besta e sabe também que jogador de bola quando engrossa o cangote por dinheiro gordo e diz que quer sair ...  jamais será o mesmo se ficar com má vontade. Daí... é só esperar pra ver o que acontece.  

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 Sem vexames

O Tricolor se apresentou primeiro, no dia 2, com a base da equipe que subiu da Série B  no ano passado sob a direção da mesma comissão técnica, o treinador Guto Ferreira à frente. O gerente de futebol  Nei Pandolfo foi demitido; assumiu Diego Cerri, 42 anos. 

A equipe mal se apresentou para uma ‘pré-temporada’ de treinamentos e já embarca no começo da semana que entra para os EUA, onde encara um torneio internacional chamado de Flórida Cup, com dois confrontos já marcados contra o Wolfsburg da Alemanha (dia 12) e Estudiantes da Argentina (dia 15). 

Guto alertou que ninguém espere grande coisa da equipe nesse torneio, considerado como boa vitrine para o nome do clube, mas apenas um treinamento do ponto de vista do futebol. 

Seguirão para a Flórida os atletas que se apresentaram em melhores condições físicas, do ano passado, e um grupo de jovens que subiu da divisão de base e será avaliado em campo. 

No mais, a contratação do lateral canhoto Armero (colombiano rodado), a chegada do lateral direito Wellington (Flu do Rio), do lateral esquerdo Mateus (SP), mais dois meias (um é Zé Rafael, 23 anos, que estava no Londrina) e o jovem atacante Gustavo (Londrina/Corínthians). 

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Com ou sem Marinho 
  O rubro-negro se apresenta na segunda-feira sem ele ou com ele, o grande astro da equipe na temporada passada, quando fez a diferença.

Muitas mudanças com a nova presidência do clube e o diretor de futebol Sinval Vieira, competente. Muitas atletas saltaram fora e novos estão chegando: laterais, zagueiros, meias, atacantes...   uma nova equipe, pelo que se anuncia. Fala-se na contratação do lateral canhoto Géferson (Inter), jovem baiano de Lauro de Freitas, e do meia argentino Dátolo (conhecido, jogou em Minas). Mais o zagueiro Fred e o atacante Piñeda. Haja gringo!

  Dátolo deu entrevista já como atleta do clube e ‘escorregou no tomate’, deixando escapulir um ‘Bora Bahêa!’ perante os microfones. Mal orientado, se vê. O torcedor se emputece com esses deslizes.  Vai ter de pedir desculpas quando chegar vestindo a camisa e beijando o escudo rubro-negro 

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 Meninada de boa 

As equipes sub-20 do Bahia e do Vitória estrearam bem, com triunfos convincentes, na Copinha, a Copa São Paulo de Juniors, que tem 120 equipes, a maior parte delas pertencentes a empresários. É uma grande feira de negócios de jovens atletas. Vez em quando aparece uma grande revelação entre os grandes clubes. 

Esperamos Bahia e Vitória disputando as semifinais, no bico do funil, fim do mês. Têm elenco, camisa e história para isso. 
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O baianinho

O famigerado e improdutivo Campeonato Baiano começa no final do mês. Os gramados da Fonte Nova e de Pituaçu estão em reparos e até agora não se sabe onde o Bahia vai mandar seus primeiros jogos. 
O Vitória tem a sua ‘Toca do Leão’, o Barradão, em forma. 


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  A que chegamos

 A facção Família do Norte que promoveu a chacina no presídio de Manaus chegou a ter um time de futebol com registro profissional e que disputou a Série B do Campeonato Amazonense em 2010. O time chamava-se Manaus Compensão Esporte Clube, nome em homenagem a seu dono e fundador Zé Roberto da Compensa, considerado na época o maior traficante do Norte, mui amigo de políticos e autoridades de lá.  O ‘clube’ das elites amazônicas não foi adiante porque a PF prendeu o Zé da Compensa, por tráfico.  É mole? 
  Não duvidem de muita grana do tráfico rolando no negócio ‘futebol’ brasileiro. 

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  SuperSan 

 Já leram o livro “Jorge Sanmartin – O fantástico Mundo da Bola”?  São relatos dos 50 anos de jornalismo esportivo do repórter Super San, um nome no radio-jornalismo baiano e nacional, três copas do mundo e muitas histórias vividas e contadas. Edição da Solisluna Editora, texto final de José de Jesus Barreto, um deleite pra quem gosta de bola e de rádio. Já foi lançado. Grande Sanmartin ! 

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