VITÓRIA perde para Santos 3x2 e fica na beira abismo

A vontade de alguns jogadores em campo não foi suficiente para o Vitória conseguir vencer o Santos na Vila Belmiro. Um erro fatal de Vitor Ramos, no segundo tempo, e o melhor conjunto da equipe santista foram fundamentais para o triunfo do Santos pelo placar de 3 x 2, o mesmo do Barradão na primeira fase da competição.

Com o resultado, o Santos assumiu a vice-liderança da Série A, com 67 pontos ganhos e o Vitória permanece com 39, perigando entrar na zona de degola, caso o Internacional vença a Ponte Preta, ainda na noite dessa quinta. O Palmeiras continua voando à frente. 

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Partida jogada

Apesar do meio campo em tese mais marcador- Marcelo, William Farias, Euller e Cárdenas -, o Vitória marcando alto, fazendo pressão no campo adversário

Primeira jogada de gol foi do Vitória, aos 12 minutos, num chutaço de fora da área de Kieza tentando pegar Vanderlei de surpresa, mas o goleiro fez boa defesa, no canto. 

O Santos mais tempo com a bola, trocando mais passes, investindo pelos lados, mas o rubro-negro perigoso nos contragolpes em velocidade, com Kieza caindo pela esquerda e Marinho aberto na direita. Aos 19’, Copete levou a marcação de Zé Uélison e Kanu pela esquerda e do fundo rolou para Lucas Lima encher o pé, carimbando o travessão. Aos 27’, Ricardo Oliveira livrou-se da marcação e bateu forte, fora. O Santos com a iniciativa, rondando a área baiana.

Até que aos 34 minutos, Copete recebeu livre, de frente, pelo miolo, dividiu com Caíque e abriu o placar : 1 x 0 Santos. Dois minutos depois, em jogada idêntica, Vitor Bueno penetrou e bateu rasteiro tirando do goleiro, rente à trave. 

A equipe baiana começou marcando em cima, até criou umas duas boas chances, mas aos poucos, com melhor toque de bola, o Santos foi envolvendo e teve o comando do jogo na primeira etapa, criando mais e as melhores chances de golear. Placar justo. 

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O Vitória, precisando vencer, fazer gols, voltou com Diogo no lugar de Marcelo, na lateral direita (Zé Uélison foi pro meio), e o avante velocista entrou David pela canhota substituindo o improvisado meia Euller. Três atacantes, pois, no rubro-negro. Mas o panorama do jogo em campo continuou o mesmo. O Santos com a iniciativa, com a bola e mais perto do gol. Com alguma catimba de parte a parte a partida tornou-se mais pegada, mais brigada.

Aos 15 minutos a bola bateu no braço do zagueiro Yuri, na área santista, e o árbitro apitou pênalti. Marinho bateu forte, pelo alto e empatou para os baianos: 1 x 1. Aos 20’, o árbitro viu pênalti na dividida entre Copete e Diogo Mateus, contra o Vitória. O veterano Ricardo Oliveira bateu com classe e desempatou: 2 x 1. O rubro-negro avançou ainda mais a equipe, em busca de um resultado melhor, mas abriu-se toda na defensiva. Aos 30’, o treinador Argel mexeu mais uma vez, pondo Serginho (ex-Santos) no lugar do colombiano Cárdenas. 

Aos 39’, após pixotada de Vitor Ramos na frente da pequena área, Copete não desperdiçou e matou a partida: 3 x 1. Erro fatal, quebrou a guia dos baianos. O Vitória baiano foi para o tudo ou nada, todo à frente. David tentou diminuir com um chute forte, mas Vanderlei fechou. Ainda deu tempo para Serginho, instantes antes do apito final, raspando de cabeça fazer o 3 x 2, placar final. Marinho Saiu de campo cuspindo marimbondos contra os companheiros (Vitor Ramos?), pelos erros defensivos definidores. 

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A equipe rubro-negra baiana até encarou, teve bons momentos, buscou um resultado melhor mas prevaleceu o conjunto da equipe santista, bem arrumada e difícil de ser superada em seus domínios. Placar merecido. 

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Destaques:

No Vitória, Kanu melhor que Vitor Ramos, o combativo William Farias, um bom primeiro tempo de Kieza e Cárdenas e Marinho, o mais vibrante e o mais perigoso, como sempre, a despeito de estar bem marcado. 

No Santos, além de bons valores individuais – o goleiro Vanderlei, os laterais Zeca e Vitor Ferraz, os meias Renato, Lucas Lima, Tiago Maia, Vitor Bueno, o colombiano Copete, Ricardo Oliveira... – vigora o conjunto, uma equipe bem treinada e que sabe o que quer em campo. 

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Agora o rubro-negro encara um duelo de vida ou morte, em casa, contra o Figueirense que tem 34 pontos e ainda sonha se livrar da degola.

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Sábado, pela Série B, tem Bahia na Fonte Nova contra o Bragantino. Casa cheia e possibilidade de festa, caso o tricolor vença e o Náutico tropece contra o Tupi em Juiz de Fora. 

Emoções fortes, çpois.