Mais uma exibição de gala e decisiva do avante Marinho, o individualista, e o Leão engoliu o São Paulo na Toca do Barradão ( 2 x 0), saltando fora da zona de degola da Série A e voltando a vencer depois de cinco jogos.
Com os resultados da rodada, o rubro-negro baiano, agora com 32 pontos, está em 15º lugar na tabela de classificação, dois pontos a mais do que o Cruzeiro, que é o 17º, primeiro da zona, com 30 pontos.
O líder é o Palmeiras, com 54 pontos, seguido de perto pelo Flamengo com 53. Na sequência, o Atlético MG (que ainda joga na rodada) com 46 e o Santos com 45.
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Jogo jogado
Um público bem razoável no Barradão, tarde de domingo de sol primaveril, arbitragem bem caseira do alagoano Franscisco do Nascimento, e o torcedor aliviado e respirando mais confiante na volta para casa.
As duas equipes começaram o jogo com um posicionamento ofensivo, a linha de marcação adiantada. Até construíram boas tramas próximo da área adversária, mas a primeira grande chance só surgiu aos 17’, numa cabeçada que raspou o poste sampaulino. Três minutos depois, após cobrança de escanteio, Kieza testou e Denis espalmou.
Na sequência, William Farias arriscou de longe e cobriu o travessão, assustando. O time da casa assumindo as rédeas da partida. O tricolor paulista sem encontrar brecha para penetrar e finalizar. Aos 31’, numa descida pela direita, Luis Araújo entrou em velocidade nas costas da zaga mas Fernando Miguel saiu a seus pés e fez ótima defesa. Aos 34, o mesmo Luis Araújo arriscou e fora e, goleiro batido, a bola acertou a trave rubro-negra. Zé Love respondeu batendo de fora e também acertando o travessão dos paulistas. O jogo ficou equilibrado, ganhou em emoção. Aos 39’, novamente Fernando Miguel salvou nos pés do avante Chavez e, aos 44’, foi a vez de Marcelo, de voleio, acertar o travessão de Denis pela segunda vez.
Três bolas nas traves, goleiros trabalhando e salvando, jogo intenso, lá e cá, torcedor animado nas arquibancadas mas o gol não saiu na primeira etapa.
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Depois da merenda nos vestiários e com o gramado já sombreado, sem o castigo do sol, a expectativa de um segundo tempo com bolas na rede. Diego Renan, com cartão amarelo e atuação discreta, foi substituído por Euller na lateral esquerda. Logo aos 3’, o meia Carlinhos livrou-se da zaga e, de frente, perdeu, bateu para fora; o SP dando o ar da graça.
Aos 6’, Marinho bateu uma falta de longe, de canhota, e acertou o ângulo de Dênis que não chegou nela: 1 x 0. A torcida incendiou e a equipe rubro-negra cresceu em campo. Marcelo tentou aos 9’, bateu forte mas por cima. Daí, o rubro-negro baiano postou-se como gosta, todo em seu campo defensivo, marcando duro, mascando o jogo, fazendo cera e esperando o momento certo para o contragolpe em alta velocidade e fatal. A equipe paulistana ficava mais com a bola mas sem encontrar espaço para penetração.
Argel pôs Thiago Real em lugar do meia colombiano Cardenas, reforçando a marcação no meio campo. Aos 26’, Marinho cavou falta na direita e ele mesmo bateu na cabeça de Kieza: 2 x 0 ( a arbitragem deu gol contra do zagueiro que disputou o lance com o atacante do Vitória). Zé Love, aos 47’, entrou de cara e perdeu o terceiro. O São Paulo mostrou-se sem forças e sem imaginação para mudar o placar. O rubro-negro levou na manha até o final. Deu as cartas do jogo, mais ainda no segundo tempo, engoliu o São Paulo.
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Destaques:
Marinho foi decisivo, desequilibrou na velocidade, na malícia, na bola parada. Ramon, firme na zaga; William Farias, sempre guerreiro; Cárdenas, o mais técnico e Zé Love, na experiência.
O Sâo Paulo mostrou-se uma equipe sem repertório, sobretudo no segundo tempo. Nem sombra de uma grande equipe, de renome, campeã do mundo. Explica-se por que foi derrotada e desclassificada da Coa do Brasil pelo Juventude do Rio Grande do Sul, equipe da série C.
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A próxima parada do Leão é sábado, dia 1 de outubro, contra o Cahapecoense, em Santa Catarina.
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