Esportes
Zé de Jesus Barrêto
18/05/2009 às
09:21
SONHAR NÃO É PECADO: VITÓRIA 5X0 VASCO. SERÁ QUE DÁ?
Bahia tem que melhorar seu jogo de bola de gude
Foto: Ilustração |
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A sombra de Vasco da Gama no caminho do sonho do Vitória |
A torcida baiana se pergunta, em cada esquina, ansiosa: Será que dá? O Vitória será capaz de vencer por 5 x 0 o Vasco da Gama no Barradão nessa quarta-feira?
Fazer cinco gols sem tomar nenhum é a meta para que o time continue disputando a Copa do Brasil, tenha ainda a possibilidade de ir às semifinais e, quem sabe, conquistar o tão almejado primeiro título nacional do clube. 4x0 vale, pois a decisão vai aos pênaltis. Não pode é tomar gols. Sonhar não é pecado. Jogo é jogo, quem sabe?
É preciso que a torcida vá, de com força, pra ajudar, empurrar o time.
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Os poucos torcedores rubronegros que foram ao Barradão no início da noite chuvosa de domingo ver a briga dos leões nordestinos, saiu em dúvida. Viu um Vitória bravo e eficiente no primeiro tempo, jogando com velocidade pelas beiradas do campo e engolindo o Sport do Recife, que é um time teoricamente bem melhor que o Vasco.
Fez 1 x 0 e poderia ter feito mais.
Porém, viu também um leão encolhido no segundo tempo, explorando apenas os contra-ataques, e que por sorte não cedeu o empate.
Qual será a postura do ‘Leão da Barra' contra os cruzmaltinos cariocas? Vai ter que jogar com fome de bola os 90 minutos, com fúria. É o que espera o torcedor mais confiante.
Só um lembrete: O Vasco meteu 2 x 0 no Ceará, em Fortaleza, no fim de semana.
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Já o torcedor do Bahêa, desde sábado anda de orelha em pé, desconfiado.
O time decepcionou, levou 2 x 1 de virada para o São Caetano, em SP.
Não apanhou de goleada graças ao goleiro Marcelo.
O time tricolor começou bem, fez 1 x 0, mas aos poucos foi entregando o domínio do meio campo ao São Caetano, perdendo todas as divididas, todos os rebotes ofensivos e defensivos, e viu-se envolvido, sem forças para brigar pela posse de bola.
Para agravar a situação, no início do segundo tempo deu um apagão geral defensivo e o time paulista virou com 2 gols em 10 minutos.
O time só foi despertar já no final, no desespero, com a entrada de Ávine pela esquerda, mais insinuante, mesmo que destrambelhado.
Enfim, nada muito diferente do que acontecia nos anos passados, que Deus nos livre e guarde. Um time sem postura, tropeçando nas próprias deficiências; físicas, táticas, técnicas e individuais.
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Na chegada, os jogadores reclamaram contra a arbitragem. De fato, o bandeira anulou no finalzinho um gol legítimo do atacante Lima, marcando equivocadamente um impedimento. Mas... fica a lição: as arbitragens, na segundona ( só?), são sempre caseiras.
Outro aprendizado: Jogo de série B é mais brigado do que técnico. Mais determinação. É preciso correr muito, disputar com disposição o corpo-a-corpo e finalizar mais em gol, senão...
Aí então, temos observado que o time se arrasta em campo, com as ‘pernas presas', sobretudo no segundo tempo. Jogadores sem arranque, sem velocidade, sem explosão. Algum equívoco na preparação física? Excesso de trabalho de ginástica em academia e pouco ar livre, é preciso correr mais na ‘areia fofa'.
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Com a bolinha de gude que jogou contra o São Caetano, o sonho (já um pesadelo) da primeira divisão fica distante e muuuuito difícil.
Sábado próximo, o time vai encarar um Ceará ‘mordido', em Pituaçu. A torcida tá de olho e a cobrança vai ser grande.
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No âmbito nacional (Série A ), o Colorado gaúcho parece soberano, até jogando com um time misto. O São Paulo patina. O Santo André do veteraníssimo Marcelinho Carioca surpreende. E as arbitragens são lastimáveis.
Na série B, o desconhecido Duque de Caxias, do Rio, dispara como uma alegre zebra.
Mas é só o começo, estamos apenas na segunda rodada.
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