Esportes
Zé de Jesus Barrêto
28/11/2015 às
19:34
SANTA vence Leão por 3x1 e Bahia fez 1x0 no Atlético (GO)
Na preliminar da Fonte, decidindo a Copa Governador do Estado, o Fluminense de Feira venceu e papou a taça. Sagrou-se Campeão, sob o comando do velho Merrinho
Acabada a Série B/2015 com a rodada desse sábado definindo as primeiras colocações e os quatro que cairão para a Série C, paroano.
O Vitória, classificado para a Série A, levou 3 x 1 do surpreendente Santa Cruz, em Recife, com o estádio Arruda lotado, e perdeu a segunda colocação, ficou em terceiro. O Botafogo, campeão da segundona, empatou com o América (MG) o quarto colocado, classificado. O rubro-negro baiano restou em terceiro lugar.
Caíram para a Série C, a terceirona, o Boa Esporte, Mogi Mirim, Macaé e ABC.
O Bahia com um time de garotos e diante de uma inusitada plateia de menos de duas mil almas na Fonte Nova, ganhou de 1 x 0 do Atlético (GO) e terminou a competição no decepcionante 9º lugar.
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Santinha fez festa
Arrudão lotado, Santa Cruz 3 x 1 Vitória, em Recife, fechando a competição, ambos classificados e a torcida do ‘Santinha’ comemorando ensandecida. Compreensivo, afinal a equipe Coral pernambucana chegou ao inferno da série D e foi subindo degraus a cada ano, séries C e B, sempre com o apoio da massa, e estará na elite em 2016, fazendo história!
Já o Vitória, bem, fez sua obrigação, o dever de casa, classificando-se também para a Série A/2016. O torcedor comemorou como se fosse um título, teve esse sabor, mas foi só uma obrigatória classificação ... que o rival, para gáudio dos rubro-negros e lástima dos tricolores, não conseguiu, por pura incompetência em campo e falta de comando do lado de fora.
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O Vitória foi a campo sem alguns importantes titulares, como Rhaynner e Escudero, apostando nos garotos. A partida começou equilibrada, mas aos poucos o time da casa foi ditando o ritmo, tomou conta do jogo. Algumas chances foram criadas. Vander perdeu para o Vitória e Grafite limpou do goleiro mas o zagueiro Ramon salvou na linha o gol do Santa. O goleiro Fernando Miguel, do Vitória, mais exigido, trabalhava mais. Mas, aos 39 minutos Alan Vieira abriu o placar, subindo mais alto que a zaga e cabeceando pra baixo, após uma cobrança de falta, contando com a falha do goleirão rubro-negro que ainda deu um tapinha na pelota: 1 x 0. Até o final da primeira etapa a Cobra Coral foi melhor, atacando, querendo mais o jogo, empurrado pelas arquibancadas.
O Santa não arrefeceu na volta dos vestiários, continuou com a iniciativa da partida. Aos 4’, na cobrança de um escanteio da esquerda, o becão Dani Morais raspou de cabeça e ampliou o placar: 2 x 0. A equipe baiana foi pra cima, tentou, criou algumas oportunidades até que diminuiu aos 36’, em mais um gol estiloso de Vander: 2 x 1. Mas, na sequência, Mattis foi driblado na área e fez pênalti: Bruno Moraes bateu e fez 3 x 1, sacudindo as arquibancadas, a festança coral tomando conta das ruas de Recife.
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O Santa Cruz terminou em segundo lugar na tabela de classificação , é o vice, atrás do Botafogo e na frente do Vitória. O quarto classificado é o América(MG)
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Os desclassificados para a série C foram o Macaé, o ABC, o Mogi-Mirim e o Boa Esporte.
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O resultado contra o Santa mostra que a equipe do Vitória precisa de reforços, elenco, substitutos à altura dos atletas titulares, que possam dar alternativas de jogo e mais qualificação para encarar Corínthians, Atlético(MG), Santos, Grêmio, Cruzeiro... etc
Jogadores de peso terminam contrato agora, no final de dezembro: o gringo Escudero, o goleiraço Gatito Fernandez, o becão Mattis, os laterais Diego e Diogo, Amaral, Pedro Ken, Rhaynner ... ficam?
A permanência do treinador Mancini é dada como certa, o que significa continuidade do bom trabalho feito no segundo semestre do ano, com a recuperação da equipe.
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O Vitória pode mandar todos os seus jogos pela Série A/2016 na Arena Fonte Nova. A ideia é meter a mão em obras no Barradão, transformando-o numa Arena, com cobertura e ampliação das arquibancadas do lado oposto onde ficam hoje as cabines de rádio. Só falta a grana, em torno de R$ 300 milhões e que deve sair de patrocinadores.
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Pouca gente viu
Na presença de 1.700 minguadas testemunhas nas arquibancadas vazias da Fonte Nova, o Bahia ganhou ( 1 x 0) do Atlético (GO), num joguinho sem aperitivos, até porque ambos nada mais tinham a perder e muito menos a ganhar nesse final de série B /2015 melancólico, pra uns e outros.
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O tricolor, sob a batuta de Aroldo Moreira, com sete atletas inicialmente escalados vindos das divisões de base do clube, todos correndo muito, querendo aparecer, buscando espaço. O Atlético, rubro-negro de Goiás, atuou com a equipe titular, a mesma que vinha disputando a competição.
Aos 11’, após uma jogada insinuante de Gustavo Blanco, o goleiro Márcio fez uma grande defesa. Minutos depois, o lateral Vitor roubou a bola na intermediária e bateu forte, a bola quicou antes e pegou Marcio de surpresa : 1 x 0. Logo depois, Gustavo Blanco ficou de cara com Marcio e perdeu. Aos 22’, Viçosa deixou o zagueiro Rodrigo sentado na área , mas perdeu porque Jeanzinho cresceu e abafou. O mesmo Vitor, aos 37’, acertou a trave. O Bahia foi melhor nesse tempo, impondo um ritmo forte, explorando a velocidade da juventude.
No segundo tempo o Atlético voltou buscando o empate e acertou a trave aos 2 min, com o lateral Samuel entrando em velocidade nas costas de Adriano, assustando Jean. O tricolor, mais na vontade que na técnica, equilibrou o jogo, que ficou mais solto, aberto. Aos 19’, o avante Jeam recebeu em profundidade de Gustavo Blanco, livre e de cara tentou encobrir Marcio que impediu o gol tocando a escanteio. Aos 33’ o JP Penha costurou e bateu firme, acertando a trave, quase ampliando. No final, o time goiano fez pressão com bolas altas e aos 41’ tomou uma cabeçada na trave de Jeanzinho, adiantado. Foi só.
Adriano, Vitor e Gustavo Blanco foram os melhores.
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Ávine e Pittoni
As bombásticas entrevistas do lateral Ávine e do apoiador Pittoni, essa semana, expuseram as vísceras da derrocada tricolor nesse segundo semestre e sua frustrante não classificação para a Série A/2016.
Faltou comando, faltou vestiário, treinador... A equipe perdeu a classificação fora de campo.
O prata da casa Ávine disse que a troca de Sérgio Soares por Charles foi decisiva. Os jogadores queriam um treinador de renome e não reconheciam a autoridade de Charles, não o obedeciam. Isso a gente via em campo, na postura de alguns atletas. Um boicote branco.
O paraguaio Pittoni, talvez o atleta tecnicamente mais qualificado do elenco, disse que foi discriminado pelo gerente de futebol Alexandre Faria (e barrado pelos treinadores, claro), mas livrou a cara do presidente Marcelo Sant’ana, segundo ele bem intencionado porém imaturo. Não há explicações para Pittoni ter sido descartado e posto no banco na reta final da competição, ainda sob a batuta de Sérgio Soares. E depois com Charles, que se sabe, nem falava com o atleta.
Ou seja, o diretor porreta e sem identidade com a história do time se desentendeu com o atleta, por causa de clausulas de renovação de contrato, e o clube foi punido, prejudicado seriamente. Quem paga o preju, sr presidente? O Sr desconhecia o fato? Não interferiu por quê?
Osório Villas Boas, o maior dirigente da história tricolor, costumava dizer: ‘Jogo se vence em campo, mas títulos se ganha fora de campo’. Pois.
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Esperamos que haja critérios para dispensa de jogadores e contratações. É preciso contratar um goleiro, alto, forte, líder, experiente, de confiança... e não pode mais ser Lomba. Chega!
Robson, Valongo e Jaílton são zagueiros vigorosos e têm bom perfil para a segundona, vibram em campo, chegam junto. O que não acontece com o veterano Gustavo, lento e frágil, avenida. A equipe carece de jogadores de velocidade, para a puxada de contragolpes, e com poder de finalização. Um homem de área alto, forte, veloz, cabeceador, chutador... e laterais.
Mais um treinador que fale a linguagem do boleiro, saiba armar um time ofensivo e brigão e tenha poder de motivação. São urgências. O tricolor precisa resgatar a identidade com sua história. Honrar o slogan ‘Nasceu para vencer’.
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Na preliminar da Fonte, decidindo a Copa Governador do Estado, o Fluminense de Feira venceu e papou a taça. Sagrou-se Campeão, sob o comando do velho Merrinho
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A Série A ainda não acabou. Fecha a penúltima rodada neste domingo e fecha no próximo fim de semana, quando teremos definidos os quatro melhores e os quatro que cairão para a Segundona no próximo ano.
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No meio da semana, em SãoPaulo, Palmeiras e Santos decidem o título da Copa do Brasil. O time da Vila venceu o primeiro confronto, 1 x 0, em Santos. Muita rivalidade.
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