Esportes
Zé de Jesus Barrêto
08/09/2014 às  12:43

BAVI fecham 1º turno Brasileiro com piores campanhas

Corte de Maicon revela um novo tempo (de disciplina) na Seleção Brasileira


Com os resultados ruins obtidos, mais uma vez, no fim de semana, a dupla Ba Vi termina a primeira fase do Brasileirão ocupando as duas última colocações na tabela de classificação, ambos candidatíssimos à segunda divisão, paroano.

No domingo, com a casa às moscas, o tricolor não saiu de um previsível e murrinhento empate, 0 x 0, contra o Coritiba, os dois com apenas 17 pontos conquistados até agora. Já sábado, no Pacaembu, o rubronegro baiano levou três piabas do Peixe, o Santos, em manjados cochilos defensivos, e tem apenas 15 pontos conquistados. 
O pior é que, do jeito que os times baianos vêm jogando nesse Brasileirão ... não há chama de esperança que se mantenha acesa. 

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A Fonte seca

Duas esquisitices ou estranhezas na Fonte Nova, boca da noite de um domingo, feriadão de Sete de Setembro, o Tricolor em campo contra o Coritiba, uma clássico, pelo Brasilierão:

- As arquibancadas vazias, ecoando o grito dos atletas em campo, no afã da bola. O Bahia punido pelos episódios do jogo contra o Santos, em Feira da Santana – superlotação e um lata de cerveja atirada contra o treinador santista. Pena.

- O Tricolor em campo com um padrão amarelo, meiões e camisas, e calção azul. Homenagem ao Dia da Pátria. “Independência”, escrito nas costas. Que tal ?

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O jogo: 

Pegado, brigado no meio como gostam os treinadores Marquinhos do Coritiba, ex-Bahia, e Gilson Kleina: a marcação como prioridade, em cada espaço. ‘Decisão’, pra ambos, no rabo da tabela de classificação. Muita disposição e pouco talento no gramado.

Aos 6’, belo chute de Leo Gago, de fora, cobrindo o travessão, assustando. Quatro minutos depois, vacilo de Pará e Zé Love acertou o lado de fora da rede, perigando. O mesmo Zé Love testou raspando a trave, Lomba espiando, quatro minutos depois. O Coritiba melhor, acuando, apertando a saída de bola dos ‘amarelos’. O time baiano com dificuldades para chegar na área adversária. Aos 20, numa boa puxada de contragolpe, Diego Macedo ficou de frente com o goleiro mas não chutou, preferiu passar a bola e a zaga cortou. Tá com medo de chutar? Aos 27’, numa falta perigosa cobrada por Leo Gago, o goleiro Vanderlei afastou. 

O lance mais curioso de toda a partida aconteceu por volta dos 30 minutos: houve um impedimento do ataque ‘coxa’ não marcado e, na sequência, uma falta de Lucas Fonseca, um empurrão fora da área, que o enrolado árbitro Francisco Carlos do Nascimento ( das Alagoas) marcou pênalti. Claro, muitas reclamações e, depois de consultar os auxiliares, o árbitro, inseguro, voltou atrás, retificou a falta quase na linha da área, pela esquerda do ataque ‘coxa’. Mais reclamações, agora dos paranaenses. Quase cinco minutos de bola parada e muito blablablá. A cobrança, enfim, não deu em nada. Dois times iguais na forma de jogar, em tudo.

Para a segunda etapa, o treinador Kleina mexeu no time do Bahia, deixando-o teoricamente mais ofensivo, com a entrada de Guilherme no lugar de Fahel e o atacante Henrique substituindo o lateral Roniery. Mas o Coritiba, encurtando bem a marcação, foi que teve a iniciativa. Aos 9’, após mais um erro na saída de bola defensiva do tricolor, o time ‘coxa’ fez uma blitze e Lucas Fonseca salvou o gol, em cima da linha. O Bahia sem força de contragolpe, o time paranaense melhor. 

Por volta dos 30’, Rafinha entrou no lugar de Rahyner, que não atuou bem. Aos 34’ Rafinha vai ao fundo e cruza na cabeça de Henrique, solto, na pequena área, mas ... ele finalizou mal, nas mãos do goleiro. A equipe do Sul boiou. Entre os 36/39 minutos o tricolor baiano fez pressão, criou três boas chances, a melhor com Kieza, mas o goleirão coritibano apareceu bem, garantindo o zero no placar.

Até que não foi um jogo ruim de se ver, pelo empenho, mas em função da proposta de jogo das duas equipes, igual, o empate foi o mais justo.
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Destaques: 

No Coritiba, o apoiador Gil e o atacante Zé Love, os melhores. 
No Bahia, bem o Lucas Fonseca, Rafael Miranda correu muito, Kieza tentou e Rafinha entrou buliçoso. Só. 
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A arbitragem do Sr Francisco Carlos do Nascimento foi infame. Inseguro, medroso, sem autoridade... fez o que pode para o jogo ficar empatado. Um soprador de apito. Deu amarelos à toa e tirou Pará e Kieza da próxima partida do tricolor, no meio de semana contra o poderoso líder, o Cruzeiro, lá em BH, a Toca da Raposa. 

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Pacaembu, sábado

Deu um branco na defesa do Vitória, no começo do segundo tempo e, em cinco minutos, o Santos fez dois gols de cabeça após cobrança de escanteios, ambos do zagueiro David Braz (lembram dele lá no Barradão ? Foi dispensado) e ... arre! Mais uma partida sem ganhar pelo Brasileirão; o rubronegro baiano continua firme segurando a lanterna humilhante.

Na primeira etapa do jogo o time baiano até teve mais posse de bola, jogou mais próximo da área adversária mas chutou pouco, fustigou mas não ameaçou de fato. O Santos, mais precavido e buscando apenas os contragolpes, mesmo sem encaixar boas jogadas, deu algum trabalho ao goleirão Gatito Fernandes, sobretudo já perto do final dos primeiros 45 minutos. 

Na volta dos vestiários, após o intervalo, o Santos partiu pra cima, provocou uma avalanche em 15 minutos e ... decidiu o jogo. 

O primeiro gol aconteceu logo no primeiro minuto: bola alçada do canto de corner, lado direito do ataque, desviada de cabeça no chamado ‘primeiro pau’ e, no segundo, David Braz subiu livre e testou forte: 1 x 0. Aos 3’, Leandro Damião perdeu, de frente, após rebote do goleiro. Aos 4’, Gabriel errou a cabeçada na frente da pequena área, livre. Um sufoco, a defesa baiana atordoada, o rubronegro encurralado. Daí, aos 6 minutos, aconteceu a repetição da jogada de escanteio, tabela de cabeçadas e David Braz testou quase em cima da linha, a zaga rubronegra apreciando tudo: 2 x 0. Aos 11 ‘, Gatito Fernandes ainda praticou grande defesa impedindo a ampliação do marcador.

O Vitória diminuiu aos 19’, também de cabeça, com Dinei completando um ótimo cruzamento de Nino Paraíba: 2 x 1. O jogo ficou bom de ver, lá e cá, o Vitória indo pro ataque mas abrindo-se inteiro ao contragolpe santista. Aos 29’, após uma blitze, um bate e rebate na área rubronegra, o atacante Leandro Damião pegou ‘na praia’ um rebote do goleiro Gatito Fernandes e ampliou, fechando o caixão – 3 x 1. O time baiano ainda buscou diminuir, criou uma ou duas chances de gol, o jogo lá e cá, mas ficou nisso.
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O fato é que o rubronegro empacou nos 15 pontos, está flertando sério com a segundona de paroano. Ney Franco vai precisar tirar coelhinhos mágicos da cartola para reacender a confiança entre os atletas e reanimar o torcedor, a essa altura, mais do que injuriado. 

Na quarta, no Barradão, o rubronegro baiano encara o Internacional, o colorado de Porto Alegre, equipe que está entre os primeiros colocados, mas vem caindo de produção; no fim de semana, em casa, levou 3 x 2, de virada, do Figueirense. É jogo de vida ou morte pro time baiano, é vai ou racha!
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Time de Dunga 

Nesta terça-feira, nos EUA, a ‘nova’ seleção brasileira, agora sob o comando de Dunga, enfrenta o Equador, em partida amistosa. Esperamos que um pouco mais ‘amistosa’ em campo do que foi o Brasil 1 x 0 Colômbia, em Miami, na noite de sexta, quando os colombianos desceram o cacete, sobretudo no Neymar, mais uma vez o destaque, decisivo, fazendo um golaço de falta já na segunda metade do segundo tempo. 

A seleção de Dunga nos pareceu bem melhor arrumada que o escrete armado pelo Felipão na Copa. Mais compacta, com mais jogadores ocupando os espaços no meio campo, todos eles girando, trocando de posição, atacando e defendendo em bloco. Sinto falta, ainda, de um jogador no estilo Ganso no meio campo, até para abastecer Neymar com passes precisos e longos.
No mais, o goleiro Jéferson mostrou-se mais seguro que Julio Cesar; o zagueiro Miranda não errou, Ramires correu muito e Tardelli convenceu atuando como um falso centroavante. É só um recomeço. Dunga tem muito trabalho pela frente. Os amistosos servem como preparativos para os duríssimos jogos das Eliminatórias já para a Copa do Mundo 2018, na Rússia... e a Copa América, no Chile, no próximo ano. 
Por enquanto, um Equador de aperitivo. 
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Bonito, esportivo o abraço com afagos entre Neymar e o ‘algoz’ Zuñiga, que o tirou dos jogos finais da copa com uma joelhada nas costelas. Tipo: ‘Sem mágoas, irmãos de bola, vamos jogar!’
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Pipocas domingueiras: 

O lateral Maicon foi cortado da seleção, nos EUA, por motivos disciplinares, ‘sérios’,segundo o diretor da CBF Gilmar Rinaldi, parceiro de Dunga. Eu estranhei a convocação dele, o Maicon, que fez uma Copa bem ruim e jogou uma bolinha de gude no amistoso contra a Colômbia.

Para substituí-lo, chamaram Fabinho, garoto da Seleção Olímpica que joga atualmente no Monaco, da França.
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O zagueiro David Luiz está fora do amistoso de terça contra o Equador. Sentiu o joelho nos minutos finais do amistoso contra a Colômbia. Deve ser substituído em campo por Marquinho, garoto que saiu da base do Corínthians e joga agora pelo PSG, da França. 


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