Esportes
Zé de Jesus Barrêto
29/07/2013 às  09:27

DOMINGO de sorte para BAVI. UFa! Bahia vence a 1ª na Arena Fonte Nova

Juiz prejudicou o Vitória


 Mesmo sem jogar um bom futebol, mas contando com um pouco de sorte, a dupla Ba Vi obteve bons resultados na rodada de domingo e ambos continuam encostados no grupo dos quatro primeiros classificados pelo Campeonato Brasileiro, a Primeirona 2013:  

O Bahia, depois de vencer o Goiás na Fonte Nova por 2 x 1, ocupa o quinto lugar, com 16 pontos. Já o Vitória, com o empate de 1 x 1 arrancado no frio do Paraná, contra o Coritiba, ficou com 15 pontos e ocupa sexta colocação na tabela de classificação. 

   Os dois voltam a campo no meio da semana, na quarta-feira, em jogos difíceis contra times cariocas.  O tricolor encara o Flamengo, na nova Fonte Nova. Já o rubro-negro enfrenta o Botafogo, no novo Maracanã, Rio de Janeiro.  Flamengo e Botafogo fizeram o clássico carioca, na rodada do domingo, e empataram por  1 x 1, com um gol do rubro-negro já nos acréscimos.  

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   Fonte Nova

   Arquibancadas a meia boca, apenas 16 mil pagantes, e um bom jogo na primeira etapa, quando saíram os gols. O treinador Cristóvão escalou um meio campo bem ofensivo, mantendo o garoto Feijão ao lado de Helder na marcação e três meias ofensivos: Talisca, Marquinhos e Wálisson encostando no centroavante Fernandão. E logo aos 2 minutos o tricolor, sufocando, marcou 1 x 0: Talisca fez ótima investida pela direita, levou dois zagueiros e da linha de fundo serviu de bandeja a Marquinhos, que completou. 
 
  A torcida imaginou, e queria, que a equipe continuasse pressionando, quem sabe abrindo uma goleada, mas o Goiás não se amedrontou, foi pra cima também e quase marca, explorando o desentrosamento  da  dupla de zaga (Titi, definitivamente, não casa com Donato) e a má qualidade técnica individual do zagueiro Rafael Donato, o becão que todos conhecemos, quase sempre mal colocado.  A bola esteve mais com os visitantes e em duas oportunidades Lomba teve de intervir com boas defesas.  Mas foi o Bahia que marcou, aos 33 minutos: um lançamento longo de Raul, Fernandão fez a parede e Marquinhos, na velocidade, nas costas da zaga, entrou de cara e fez 2 x 0. 
  
   A torcida ainda comemorava, quando o Goiás aproveitou-se do bate-cabeça da defensiva tricolor, desarrumada, e Thiago Mendes finalizou de cara, diminuindo: 2 x 1. O jogo ficou aberto, equilibrado, bom de ver. A melhor chance foi crida aos 40’ pelo ataque verde, penetrando fácil pelo miolo da zaga tricolor, mas Lomba salvou. 

   Na segunda etapa o jogo ficou feio, truncado, muito marcado no meio campo, sem grandes chances. Os treinadores, nos vestiários, trataram de fechar suas equipes. Cristóvão substituiu  o meia Talisca pelo marcador Rafael e perdeu a boa saída de bola, o lance longo, o passe mais preciso, embora tenha ganho mais marcação, não permitindo o Goiás tocar a bola no meio campo. Os dois treinadores fizeram todas as substituições que tinham direito: Enderson Moreira, do Goiás, buscando o empate a todo custo, com bolas alçadas, e Cristóvão , do Bahia, segurando o marcador. Poucas chances reais foram criadas até o final. 


A torcida tricolor gostou, vibrou, não tanto pela sofrível bola jogada em campo pela equipe (sobretudo na segunda etapa), mas pelos três pontos ganhos, importantes e pelo primeiro triunfo obtido na nova Fonte Nova pelo Brasileirão 2013.  

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  Vale destacar a atuação de Lomba, com boas defesas, o trabalho incansável de Titi, que se desdobrou para cobrir o atarantado Donato (substituto do titular Lucas), a regularidade de Raul, Talisca pelo talento na primeira etapa e Marquinhos pelos dois gols feitos.  
  
  No Goiás, a boa zaga com Ernando e Rodrigo, os  laterais ativos (Clayton e William Mateus) e o gorducho Walter, o mais técnico da equipe. 

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  Para obter um bom resultado na quarta contra o Flamengo, em casa, diante de seu torcedor, o Bahia vai ter de jogar muito mais do que o fez contra o Goiás. O meio-campista Feijão está fora, suspenso. O time carioca não é mais aquele, mas tem camisa, um bom treinador e jovens jogadores com vontade de fazer história vestindo a camisa do rubro-negro carioca.  
Espera-se um público bem superior, com mais de 30 mil pagantes, mesmo a partida  acontecendo num horário ingrato : 22 horas. 

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 Couto Pereira

 O Vitória enfrentou um frio zangado no Paraná, sofreu uma blitze terrível no final do jogo, contou com a sorte (teve uma bola de Alex na trave, aos 47 da segunda etapa), não conseguiu quebrar a invencibilidade do Coritiba, mas obteve um bom empate. 
  O rubro-negro baiano saiu na frente, aos 8 minutos: o lateral Tarracha cruzou rasante da intermediária e o veloz Maxi Bianchucci antecipou-se à zaga, finalizando com eficiência. 

  O jogo ficou lá e cá, com o Coritiba, comandado pelo experiente meia Alex, buscando o empate a todo custo e o Vitória contra-golpeando em jogadas de velocidade do argentino Maxi, infernizando a zaga adversária.  O empate saiu já aos 48’, depois de uma falta tola cometida por Michel, quase na risca da meia lua: Alex bateu com classe, encaixando a pelota no ângulo esquerdo do goleiro Wilson. Golaço!

  A partida foi equilibrada na segunda etapa. O Coritiba, em casa, querendo o desempate, buscando mais o gol, jogando mais no campo adversário, mas o rubro-negro baiano explorava bem os contragolpes, até cansar. Os últimos 10 minutos foram de sufoco, mas o time baiano resistiu.

* Gabriel Paulista, mesmo improvisado na lateral direita, e Bianchucci enquanto teve fôlego, foram os melhores.  No Coritiba, Alex, o camisa 10 é o craque da equipe, o toque de classe. 



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   A equipe retorna do frio, treina em Salvador, e voa para enfrentar o Botafogo comandado por Seedorf, o meio campista sueco (negão da Guiana Holandesa), cracaço de bola, ‘dono’ do time em campo. Tem de marcá-lo bem. O Vitória costuma se dar bem em confrontos com o Botafogo, mesmo na casa do adversário.   


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   Dois resultados estranhos na rodada: Cruzeiro 4 x 1 Atlético Mineiro, com a rival ‘raposa’ ‘carimbando’ o título de Campeão da  Libertadores da América conquistado pelo ‘Galo’ no meio da semana.  
Outro resultado surpreendente foi obtido pelo ‘lanterna’ Náutico, em casa, contra o então líder Internacional de Porto Alegre : 3 x 0.  O treinador gaúcho Dunga saiu arrepiado, afinal, o colorado tem uma equipe caríssima, cheio de estrelas internacionais, figurinhas carimbadas. 


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