Esportes
Zé de Jesus Barrêto
08/07/2013 às
09:47
DUPLA BAVI sem elenco para sustentar brasileirão
O Bahia, de camisa e calções brancos, meiões vermelhos entrou em campo cheio de mudanças, diferente daquela equipe que vinha jogando anteriormente.
Não foi um bom recomeço da dupla Ba Vi, que representa o estado na primeira divisão do futebol brasileiro, essa retomada do Campeonato Brasileiro, após a Copa das Confederações. Parece que a parada de um mês não foi proveitosa para os baianos. Não atuaram bem nesse domingo turvo.
O tricolor continua a sina de infelicidades na Fonte Nova (agora Arena), que é seu mando de campo: perdeu para o Corínthians pelo placar de 2 x 0, com dois gols de Alexandre Pato, aproveitando-se de vacilos do lateral Madson, ainda na primeira etapa.
O Vitória levou 1 x 0 do Goiás, no Serra Dourada, em Goiânia, com um gol do gorducho atacante Valter, no segundo tempo.
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Arena azarada
Mais de 23 mil pagantes viram um Corínthians todo de azul mas com um padrão de jogo definido, mesmo com desfalques. O Bahia, de camisa e calções brancos, meiões vermelhos entrou em campo cheio de mudanças, diferente daquela equipe que vinha jogando anteriormente.
Na defesa, a entrada do lateral esquerdo Raul; no meio campo, o setor de equilíbrio e criação da equipe, a estréia dos apoiadores Fabrício e Rafael, ao lado de Fahel e do garoto Talisca, puxando os contragolpes.
O primeiro tempo foi bem jogado, bom de se ver, mas a segunda etapa foi modorrenta, com o time paulista fechado, à frente do placar, administrando com competência a posse de bola e arriscando apenas nos erros, seguidos, do tricolor. O Bahia não ameaçou.
O tricolor foi melhor e criou as melhores chances até os 25 minutos. Aos 12, Madson foi ao fundo e cruzou rasteiro, mas Fernandão não alcançou a bola na pequena área. Aos 14’, a mesma jogada foi executada pela esquerda, Raul cruzou e Fernandão não chegou a tempo. Aos 23’ Talisca cobrou falta e Titi empurrou para as redes , mas a arbitragem marcou um impedimento e anulou a jogada. O time paulista tramava mas não chegava.
Mas, aos 33’, numa bola longa esticada da defesa, Mádson errou o salto e a pelota caiu às suas costas, no peito de Pato, que levou e arrematou na trave, mas alcançou o rebote e fez 1 x 0.
O Bahia sentiu o golpe e começou a errar muito passe na saída de jogo. Para piorar a situação, Fernandão sentiu a perna e deixou o campo, substituído pelo inoperante Souza.
Aos 43’, outra bola lançada de longe na área tricolor e o lateral Madson, numa tarde infeliz, tentou cortar de esquerda, errou o chute e a bola se ofereceu a Pato, que, de frente, bateu forte no canto fazendo 2 x 0. O grupo saiu de crista baixa para os vestiários.
A segunda etapa foi toda do time campeão do mundo, que tocou, fez a bola rolar, gastou o tempo e criou três , quatro oportunidades claras de ampliar o marcador, em erros sucessivos de passes na saída de bola tricolor, pela sua defesa e meio campo. O Bahia marcou mal, não teve força técnica e física para ameaçar o adversário, nada criou nos 45 minutos finais.
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Destaques
O grande destaque do jogo foi o atacante Alexandre Pato, com dois gols, inteligência, domínio de bola e belas jogadas. Na zaga, a firmeza de Gil. No meio, a ótima marcação, roubada de bola e agilidade dos apoiadores Ralf e Guilherme. O Corínthians é uma equipe que sabe o que quer em campo, mantém o ritmo e a pegada do começo ao fim.
No Bahia, o melhor foi o meia Talisca, passando, tentando, mostrando boa visão de campo, mas carece de amadurecimento. Lomba fez duas ótimas defesa na segunda etapa. No mais, Raul não decepcionou e os meiocampistas estreantes carecem de mais entrosamento para que possam ser observados com mais critério.
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Pipocas
Com a saída de Fernandão o Bahia perdeu o caminho, não conseguiu mais atacar, perdeu-se em campo. Souza continua na mesma maresia, nada.
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O garoto Madson pagou o pato. Enfrentou a ‘estrela’ e vacilou, entregou. E nas duas vaciladas o Pato definiu. Uma questão, ou diferença, de qualidade técnica. A torcida danou-se a pegar no pé dele, daí... não conseguiu mais avançar, encolheu-se em campo, medrou.
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O magrelo garoto Talisca foi disparado o melhor em campo da equipe tricolor, mas errou um passe e a torcida, ingrata, começou a vaiá-lo a cada lance em que tocava na bola. Assim não tem jogador de divisão de base que dê certo na equipe. É estúpido. Uma pena. Torcedor é cruel.
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O clube anuncia a contratação do lateral Ângulo, um colombiano de 24 anos que, dizem, apóia bem, sabe jogar. Veremos.
Já está treinando o meia atacante Uálisson (é assim que escreve?), um potiguar que jogou no Cruzeiro e estava no São Paulo. Era um jogador arisco e bom, finalizador. Continua ?
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Parada dura
O treinador Cristóvão tem pouco tempo pra arrumar a casa e motivar os jogadores: O elenco viaja para a capital paulista onde enfrenta o São Paulo, na quarta-feira, Morumbi, às 21 horas. Jogo dificílimo, já que São Paulo perdeu do Santos na rodada desse domingo e vem com tudo, querendo sair da crise.
A equipe fica em São Paulo e joga no sábado, às 21 horas, em Campinas, contra a Ponte Preta. Nunca é fácil jogar lá contra Ponte, a ‘macaca’.
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Serra Dourada
O Vitória, que estava na vice-liderança da competição até a parada em junho foi a Goiânia e perdeu para o Goiás por 1 x 0, sem jogar aquele futebol aguerrido e insinuante que vinha mostrando. Sem a mesma pegada no meio campo, pouca articulação no meio campo, o rubro-negro criou poucas chances de gol durante o jogo. Foram muitos passes errados pelo meio campo. O Goiás, em casa, pressionou mais e perdeu as duas melhores chances de gol do primeiro tempo com o gorducho atacante Valter. Mas foi ele mesmo que, na segunda etapa, definiu. O time baiano até tentou o empate, fazendo uma pressão desordenada na segunda metade do tempo final, sem êxito.
Quarta-feira tem jogo de reabilitação no Barradão.
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Falta elenco
Agora, que o foco de todas as equipes é mesmo o Campeonato Nacional, vamos ver se a dupla Ba Vi tem elenco, equipe para chegar entre os 10 primeiros. Geralmente, os titulares não têm substitutos a altura, nas duas equipes. Caja, Escudero, Maxi Bianchucci e os zagueiros Gabriel e Vitor Ramos, por exemplo , no Vitória.
No Bahia, a coisa ainda é pior, como vimos no momento em que Fernandão se machucou. Souza não responde e Obina sumiu. O Bahia carece de um meio campista rodado, que chame o jogo, dê ritmo e faça a BOLA GIRAR COM PASSES PRECISOS. Os constantes erros de passe comprometem.
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