Esportes
Zé de Jesus Barrêto
06/07/2013 às
10:15
DUAS paradas duras para o BAVI neste domingo
Salvador tem a pior mobilidade urbana na Copa das Confederações e tende a piorar na Copa do Mundo
Amigos,
retomando a coluna (depois da COpa das COnfederações) com os pés no chão, campeonato Brasileiro, a dupla Ba Vi em campo. Aprsentação dos jogos no domingo.
segue:
Ói nós de volta !
Acabada a Copa das Confederações, com muita ebulição nas ruas e o time do Felipão consagrado nos gramados, retomamos o Campeonato Brasileiro nesse fim de semana, o país ainda meio atordoado com os acontecimentos de junho.
Rubronegro em Goiás
No domingo, o Vitória, segundo colocado na competição (Primeira Divisão), vai a Goiânia e se pega com o Goiás, no Serra Dourada. O rubronegro baiano, até pela campanha que vinha fazendo, é melhor, seria o favorito, mas o ‘verdão’ goiano joga em casa, onde costuma atuar bem contra qualquer equipe. Sem prognósticos. A força da equipe baiana depende muito da inspiração dos meias Cajá e Escudero, e do avante Maxi Bianchucci, baixinho e artilheiro.
O treinador Caio Jr, de boa com o torcedor, tem a oportunidade de mandar a campo a mesma equipe que vinha atuando com sucesso, antes do recesso para a Copa das Confederações, aquela que o trocedor sabe de cor: Wilson, Nino, Vitor Ramos, Gabriel Paulista e Tarracha; Michel, Cáceres, Cajá e Escudero; Maxi Bianchucci e Dinei,
O Goiás reformulou bastante a equipe, renovando-a, e tem o conhecido Neto Baiano (ex-ídolo do Vitória) na frente, goleando. Geralmente é um confronto de muitos gols. Olho na tevê.
Clássico de massa
Na mesma tarde domingueira, na Fonte Nova, o Bahia recebe o Corínthians, hoje o time brasileiro mais difícil de ser batido, com o futebol mais parecido com o apresentado pela seleção de Felipão na Copa das Confederações. É o atual campeão mundial, venceu no meio da semana o São Paulo (2 x 1 ) pela Recopa, jogando muito melhor que o adversário. É uma equipe compacta, bem treinada por Tite, altamente competitiva que não deixa o adversário respirar e faz gols. Pra se ter uma idéia, Pato é reserva por lá.
O Corínthians, mesmo na Fonte Nova, é favorito, até porque é time acostumado a jogar em campo adversário, sob pressão. A equipe mostrou contra o São Paulo que está voando em campo. O time paulista, no entanto, vem a Salvador com três desfalques: Danilo, Douglas e o goleador Émerson’Sheik’. No meio campo, Renato Augusto, recuperado, substitui Danilo. Pato entra no lugar do ‘sheik’. Melhor ou pior?
O tricolor baiano reencontra o torcedor na Fonte Nova, estádio que é seu mando de campo e onde ainda não fez uma sequência de jogos positiva. O treinador Cristóvão tem problemas para armar a equipe, vai jogar fechando bem o meio campo e espera contar com a fase inspirada do artilheiro Fernandão, na frente. A grande novidade, parece, será a estréia do lateral Raul, o melhor do campeonato baiano jogando pelo Conquista. O garoto canhoto Talisca ganhou posição na meiúca e no meio campo veremos as estréias de Fabrício (em lugar de DIones) e Rafael (no de Helder). Será que a equipe ganha qualidade no passe, na saída de bola, na mobilidade entre defesa-ataque ?
Provável equipe do treinador Cristóvão para encarar o todo-poderoso Corínthians: Lomba, Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Fahel, Fabrício, Rafael e Talisca; Marquinhos e Fernandão.
Público zero ?
Deve ser um jogo bom de se ver de perto, ao vivo. O Corínthians tem torcida grande em Salvador, como em todo o país, e o torcedor tricolor está naquela de ‘vou, não vou’, em função da tal campanha ‘publico zero’, feita na intenção de derrubar ou por pra fora a atual diretoria do clube, Marcelinho Guimarães à frente. Será que num clássico de dois grandes times de massa, como o de domingo, valendo pontos, isso vai vingar? Veremos.
Ao Bahia, só interessa vencer, para manter o astral e continuar próximo das quatro primeiras colocações. Até porque a tabela nesse retorno é bem cruel : depois do Corínthians, pedreira pura, o Bahia viaja e enfrenta o São Paulo. Fácil ? Duas derrotas, seguidas, podem provocar crises, novas manifestações, fora Marcelo, o time não presta, Cristóvão já será questionado, pode já ficar desacreditado ...
Pois assim é o futebol, tipo uma montanha russa. Tudo depende dos resultados em campo. E resultados se constroem com gols, vitórias, confiança. Já com derrotas ...
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A estátua do Rei
Em abril, quando borbulhava o entusiasmo pela proximidade da Copa das Confederações, deram a notícia alvissareira de que aquela estátua do Rei Pelé, que ficava na entrada da velha Fonte Nova, no lado da ladeira, já recuperada, seria novamente inaugurada com pedestal, teria um gradil para protegê-la, solenidade, presença do Sr Edson Arantes do Nascimento, a encarnação da entidade Pelé, e tudo mais. Nada aconteceu, como tantas outras coisas anunciadas e por anunciar que não aconteceram nem acontecerão.
Agora, novamente, a noticia de que a estátua de bronze, 400 kl , que foi inaugurada em 1971 e depredada (os braços foram arrancados) em 2007, está mesmo recuperada, sob a guarda da Fundação Gregório de Mattos (Prefeitura de Salvador) à espera do pedestal e do gradil de proteção prometidos pelo pessoal da Arena Fonte Nova. Estabelecido o local e feito isso, resta convidar o ‘Rei’ ( o humano que recebia a entidade Pelé em campo, o Sr Édson Arantes), para que venha à Bahia reinaugurá-la. Amém. Ufa, como as coisas bobas dessa terra se arrastam !
Cadê o metrô, gente ?
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Copa 2014
Já mirando a Copa 2014, tão próxima, todas as atenções da FIFA/Ministério dos Esportes se voltam para as 12 cidades que sediarão a competição, bem maior que a Copa das Confederações: São 32 seleções e 64 jogos, em 32 dias – junho e julho de paroano. Estão previstos 250 voos de delegações e 550 sessões de treinamentos para as equipes disputantes.
Há uma preocupação brutal, lá e cá, com as questões da segurança pública e da mobilidade urbana. A primeira, imprevisível, diante do que ocorreu nas ruas, recentemente, em dias de jogos e próximo, bem próximo dos estádios, e do que poderá acontecer ainda até lá, a depender do processamento político do fenômeno de massas; afinal, democrático.
Quanto à mobilidade urbana... a cidade não foi bem avaliada no quesito. E não foi pior a coisa porque governo e prefeitura decretaram feriado nos dias dos jogos. Na Copa 2014 os feriados seriam multiplicados, multiplicando também o prejuízo dos comerciantes da cidade, que este ano já foi grande. Agora, imaginem Salvador inteira travada, com obras de metrô na Paralela... se realmente o tal projeto sair do papel. Junho é tempo de chuva na cidade, o que agrava o problema de circulação.
E, é bom sempre lembrar, 2014 é ano de eleição pra presidente da República, governador, senador ...
Quem viver, verá ! Até lá ainda teremos muito blábláblá, muita grana rolando, promessas não cumpridas, exigências e cobranças da Fifona e... as ruas fervilhantes.
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