Certo, o gramado é horrível, o time da casa bate e dá chutões, mas o Bahia tinha a obrigação de jogar mais, com objetividade, e vencer. Fez um primeiro tempo melhor, dominante, perdeu algumas chances de marcar, mas o segundo tempo foi infame. Nada dava certo, correria, trombadas, bicudas, passes errados, a bola maltratada e nada de gol, um espetáculo ruim de ver.
O empate deixou o Tricolor com 4 pontos, ainda na liderança do grupo, mas pode ser ultrapassado na tabela porque a rodada segue. Um joguinho pra esquecer. E ficou explícito que alguns jogadores, preocupados com o amanhã - o baianão, a Libertadores - , e evitaram ou fugiram das jogadas mais duras (tipo Culy, Eve, Gilberto).
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No Adauto Moraes
- Juazeiro do Rio São Francisco, norte baiano, sertão nordestino, estádio e campo de jogo sem condições (um capinzal, faz é tempo!), arquibancadas acanhadas com 3 mil presentes, o Bahia é atração, valendo pontos pela Copa do Nordeste 2025; o Tricolor com um mistão adequado, segundo seu treinador, às circunstâncias da partida, em busca de mais 3 pontos e a liderança do grupo. A Juá com o que tem de melhor, precisando vencer, até porque perdeu na estreia (2 x 1), em Natal/RN.
- A Juazeirense de branco, com detalhes em vermelho e amarelo; O Bahia com seu uniforme tri-colorido.
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Com bola rolando ...
- Disputa no corpo-a-corpo, aos chutões, bolas esticadas, cruzamentos pelo alto, como o gramado exige. O Bahia com as iniciativas, atuando mais próximo da área adversária, conseguindo escanteios seguidos. O goleiro Igor trabalhando. Marcação colada, sem dar espaços, lá e cá.
- Aos 24’, defesa salvadora de Igor, numa cabeçada de Everaldo, cara a cara. Aos 40’, boa finalização de Everaldo, de frente, outra defesaça do goleiro. E foi-se a primeira etapa, de futebol pobre, só um time querendo jogar. A Juá só marcou, defendeu, aguentou.
Segundo ato – Duas substituições na Juá, no intervalo; precisava atacar também. Um recomeço mais equilibrado. Aos 11’, Everaldo chegou de cara, duas vezes e parou no goleiro. Por volta dos 20min, Wiliam José, estreando, e Ruan Pablo, em campo; saíram Thiago, esforçado e Cauly, que errou tudo. No mais, o mesmo panorama: o Bahia querendo jogar e a Juá brigando, dificultando, resistindo.
Aos 33’, Ceni lançou mais dois garotos: Juninho e Roger. A Juá, Cancão de Fogo, decidiu atacar, surpreender no final, arriscando tudo, alçando bolas, chutando de longe, na vontade. O Tricolor pouco ou nada criou no segundo tempo. Aos 48’, depois de uma bola cruzada da direita, Ramos Mingo tentou na frente da pequena área, a bola quicou e bateu na canela, subiu; chance clara desperdiçada. Foi só.
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Destaques:
Mingo, luta, liderança, disparado o melhor em campo; Acevedo e Jean Lucas disputaram a parada com garra.
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Ficha Técnica
- Juazeirense do treinador Carlos Rabello: Igor, Alex, Zé Romário, Wesley e Daniel Nazaré; Elivelton, J. Santos, Guilherme; Gutierrez, Alexandro, Patrick (Jhunior, Tatá, Clebson, Bina.
- Bahia escalado por Rogério Ceni: Marcos Felipe, Gilberto (Juninho), David Duarte, Ramos Mingo e Rezende; Acevedo, Jean Lucas e Érick (Roger); Thiago (Ruan Pablo), Everaldo, Cauly (William José).
- Arbitragem cearense, com Luciano da Silva Miranda no apito (fracote).
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A sequência de jogos do Bahia:
- Bahia x Colo-Colo (9 de fevereiro), pelo Baianão; Barcelona x Bahia (dia 15, Baiano);
Strongest x Bahia (dia 18, em La Paz, pela Libertadores); Bahia x Juazeirense (dia 22, na Fonte Nova, pelo Baiano); Bahia x Strongest (dia 25, Fonte Nova, Libertadores)
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Os dois jogos, no mesmo horário, noite de quarta:
- Confiança 1 x 0 Náutico (em Aracajú, pelo Nordestão)
- Atlético Alagoinhas 1 x 1 Jacuipense (Baianão)
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