Ainda falei para ela que não conseguiria degustar (se é que se pode falar isso) um marreco desses sozinha. Ela então sugeriu que dividissemos o tal. Topei sabendo que não era para mim uma boa pedida.
Mas, ai daquele que não satisfizer o desejo da mulher. Pode, na melhor das hipóteses, ficar com dor de consciência.
Daí que depois de conhecermos a tocata de carrilhões na fachada da Prefeitura da cidade, ponto turístico que atrai milhares de pessoas todas as horas para ver os reis magos e outros dançando ao tilintar das horas, fomos a feira livre no centro velho da cidade, tomamos um chope num dos quiosques locais e nos divertimos vendo os alemães indo às compras nos quiosques de carnes, chouriços e patos.
Não almoçamos neste espaço porque o garçom que nos serviu tomava uma sopa mastigando pedaços de pão, servia as mesas, pegava em dinheiro e seguia na sopa que me deu asco.
Ainda perguntei a mulher se ela queria comer um pato ou um ganso noutro sitio.
- É tudo a mesma coisa. Quando eu era pequena toda vez que ia a Ubatã visitar minha avó ela mandava matar um pato porque sabia que eu gostava desse prato - respondeu-me.
- E sua avó sabia cozinhar patos?
- Não só sabia produzir um pato assado na brasa como tinha um criatório de patos - dedilhou.
Então seguimos a andar pelo casco antigo de Munique e fomos parar no Augustiner Zum Verschenkem, um dos restaurantes mais antigos e populares da cidade, que muita gente reclama que não é dos melhores, pero, tem charme, tem gente por todos os lados nos dois salões, e tem aquele ambiente de tabernão.
Esse restaurante, conhecido apenas por Zum Augustiner, fica na rua principal e peatonal do casco antigo e data de 1829. Haja, portanto, tradição, história e uma mistureba enorme de clientes cativos locais e de turistas de todas as nacionalidades.
Espaços sempre lotados com capacidade para 250 pessoas e salões especiais para comemorações e reservas para mesas familia com até 25 pessoas.
E lá estávamos nós a pedir um Pato a la plancha com albondiguilla de cor lombarda (roja) e obviamente bebericar um daqueles caneções de cerveja.
Yo prefiro siempre la dark (escura) e la madame Bião la pilsen (clara), color de miel.
Ficamos astuciando as coisas, uma muvuca geral, quando em pouco tempo chega o garcom com um bandejão enorme e el pato a la plancha com uma faca enfiada no peito.
Que coisa! Quase dou risadas. Em se tratando um um prato típico, paciência. É assim que serevem o dito, espetado, como se fora 'assassinado'.
Fomos a ele com alguma cautela. De uma forma geral os nativos dispensam até talheres para traçar esse conviva e os come com las manos. Isso sem a menor cerimônia. E, em sendo uma familia numa enorme mesa fazem algazarra, falam alto e bebem cerveja à vontade. É uma festa. Uma celebração ao pato.
Nosotros, menos acostumados a tal prática, fomos até delicidos com ele e cortando em tiras para saboreá-lo.
Dizer que estava excelente seria zombar. Estava de razoável a bom.
Solicitei mais uma dark para encarar o pato ou ganso. A essa altura nem saberia dizer mais que bicho era.
O Restaurante Zum Augustiner provavelmente é o mais famoso e típico do centro de Munique e vale a pena conhecê-lo caso você esteja ou vá nesta cidade.
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Restaurante Zum Augustiner
Neuhauserstr 27
80331 Munique, Alemanha
Fone 089 23 183 257
www.augustiner-restaurant.com
mail@augustiner-restaurant.com
Pato a la palca 19.5 euros
Bier dark 3.5 euros
Bier pilseon 3.3 euros
Tem cardápios em alemão, russo, inglês e espanhol
Aceita Visa e American dentre ouros cartões
Classificação 3 DONS
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