Política
Tasso Franco
21/12/2013 às  08:26

ACM JR surge como novo nome para vice na chapa de Geddel

São entendimentos de parlamentares do PMDB


  1. Na entrevista almoço de final de ano do ex-ministro Geddel Vieira Lima nesta sexta-feira, 20, o consenso em segmentos do mundo da politica é de que seu nome estaria consolidado como o candidato das oposições (PMDB/DEM/PHS). Geddel diz que está pronto e disposto a encarar a missão, mas, ainda assim, deixa em aberto o assunto de construção da unidade, entendendo que o líder desse processo é o prefeito ACM Neto, e o martelo só será batido após o Carnaval.

   2. Nos bastidores do evento, no entanto, as conversas giraram em torno de nomes para ocupar a chapa como candidatos a vice e ao Senado, uma vez que, parece irredutível, pelo menos até agora, a posição de Paulo Souto em não se dispor a ser candidato a governador e/ou ao Senado, em ambos os casos, embora bem situado nas pesquisas. 

   3. Abriria espaço, assim, para os nomes de ACM Júnior, ex-senador e pai de ACM Neto, e Antonio Imbassahy.

   4. Um deputado do PMDB me soprou que a ordem seria: ACM Jr para vice e Antonio Imbassahy ao Senado. Geddel não quis comentar essa especulação. Admite, no entanto, que vai continuar trabalhando para que Paulo Souto aceite ser candidato ao Senado. 

   5. Quanto a ACM Jr, aí voltando a observação feita pelo deputado, seria uma alternativa "muito boa" dentro do projeto ACM Neto, 2018.

   6. ACM Júnior nunca foi testado nas urnas. Herdou do pai ACM a vaga de senador para completar seu mandato quando o "velho" faleceu, em 2007, concluindo-o até 2010 e saindo-se bem em análises e trabalhos voltados para a área econômico-financeira. 

   7. Chegou-se a falar em seu nome como candidato à re-eleição, porém, o DEM foi às urnas com José Ronaldo de Carvalho e José Carlos Aleluia, eleição vencida por Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), com César Borges (PR), o terceiro.

   8. Imbassahy já foi candidato ao Senado, em 2006, e poderia até ter sido eleito se a aliança do candidato petista, Jaques Wagner, tivesse o apoiado e não João Durval. Daí que, com o ingresso de João Durval na chapa de Wagner ele ficou isolado, sozinho, uma vez que aliança ACM/Souto foi com Rodolfo Tourinho. Agora, no entendimento desse deputado do PMDB, suas chances seriam maiores, pois, a candidatura de Geddel está bem posta.

   9. Duvida-se, no entanto, que Imbassahy, eleito para 2014 líder do PSDB na Câmara dos Deputados, venha a topar uma candidatura dessa natureza. 

   10. Ao BJÁ, em conversa no almoço, Geddel diz que não entrará no mérito quanto a nomes, pois, isso surgirá com o tempo dentro da "construção da unidade". Adverte, ainda assim, que se for o candidato a governador a chapa tem que ser forte, com densidade eleitoral, firmeza de ideias e assim por diante.


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