Política
Tasso Franco
20/05/2012 às
20:00
JOÃO HENRIQUE É CANDIDATO A GOVERNADOR DA BAHIA EM 2014
Veja como
Foto: Margarida Neide |
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Prefeito JH vai se espelhar no senador João Durval em sua campanha |
A determinação do prefeito João Henrique (PP) em se lançar pré-candidato a governador da Bahia desde já tem sentido. E que ninguém menospreze sua competitividade, pois, todo mundo no meio político sabe que o prefeito é competente nessa seara, tem carisma, recall poderoso de imagem do governo do seu pai, senador João Durval, e, pelo que está exposto até agora, com as pré-candidaturas também já anunciadas de Geddel Vieira Lima, pelo PMDB; e Sérgio Gabrielli, pelo PT, JH tem espaço e muito para enfrentar de igual para igual esses adversários.
Haveria, ainda, nesse processo, uma admissível e provável pré-candidatura de Otto Alencar, atual vice-governador e dirigente máximo do PSD na Bahia, mas, esta é vista como remota dada as relações do vice com o governador, fidelidade a toda prova até que se ateste ao contrário, passando a ser uma alternativa da banda B, se o PT não conseguir deslanchar o nome de Gabrielli, o coroado de Lula, ou outro candidato petista.
Nos demais partidos não há nomes, que, isoladamente, façam frente a esses quatro já citados salvo se ACM Neto perder o pleito para prefeito de Salvador e se sentir compelito a candidatar-se, também, em 2014. Mas, o que Neto espera é o apoio de JH em sua eleição, agora, para prefeito da capital, oferecendo-lhe ou pactuando uma reciproca para JH, em 2014.
Natural que assim se proceda, pois, o prefeito JH sabe mais do que ninguém, que o governador Wagner terá como candidato preferecial um nome petista e não pepista, ainda que possa ter mais de um nome como candidato de sua base, e o PP e o PSD fazem parte desta base. Mas, entre Gabrielli e João, o trio Lula/Dilma/Wagner crava Gabrielli e não JH.
Portanto, a tese de que JH apoia Neto para ter a recíproca, em 2014, tem todo fundamento politico. JH (ele próprio está se chamando assim JotaH) admite que o fenômeno Lula que alçou Wagner ao governo, em 2006, dificilmente se repetirá em 2014, "porque deixou de ser novidade" e as pessoas estão em busca de novos paradigmas.
E o de JH, segundo o próprio, é de um politico que olha a todos como iguais e tem na referência, no espelho, seu pai João Durval, "um nome que todo mundo ainda fala e muito bem, no interior".
Demais nomes nessa corrida seriam mais para compor do que outro alternativa. Marcelo Nilo, presidente da Assembleia, PDT, trabalha nessa direção; o PSDB não teria fôlego mínimo para lançar um nome, especialmente agora que "fritou" o deputado Antonio Imbassahy em sua pretensão de ser candidato a prefeito da capital; PSB de Lídice pode até ser por uma imposíção de provável candidatura de Eduardo Campos, governador de PE a presidência da República; PCdoB não tem densiadade politica; PR, zero de pssobilidade; PTB, idem; e os partidos mais radicais PSOL, PSTU e PCO entram sem chances.
No afunilamento, portanto, existem só 4 nomes: Geddel (PMDB), Gabrielli/ou outro (PT); JH (PP) e Otto Alencar (PSD). Se tirar Otto da parada, JH se aproxima do Palácio de Ondina. E, antes mesmo de deixar a Prefeitura de Salvador, no final deste ano, já trabalha nessa direção
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