01/03/2015 às  18:59

O JOGO DA IMITAÇÃO, bom filme que ficou sem o Oscar

Veja também "Na Carne e na Alma", de Alberto Salvador, Brasil, 2014


poderia ter sido a principal surpresa no Oscar mas não foi, deu Birdman mesmo, como previa. Trata-se de uma cinebiografia de um matemático importantíssimo para o mundo, porém pouquíssimo conhecido entre nós. 

   Alan Turing, interpretado por Benedict Cumberbatch, foi o agente da policia de inteligência britânica que conseguiu desvendar a máquina de criptografia nazista conhecida como Enigma, a qual emitia informações sobre as estratégias de guerra dos alemães; E tal feito, ou seja, a descoberta do código da máquina Enigma permitiu que os britânicos juntamente com os aliados ganhassem a segunda guerra mundial contra Hitler, pois quando as tropas nazistas esquematizavam seus ataques; Estes já estavam descobertos e por isso aniquilados pelas forças aliadas. 

   Verdade que a descoberta da máquina criptográfica nazista não fora descoberta de um dia para outro, levou alguns anos de estudos na base da tentativa do erro e adivinhação das senhas ou códigos nazistas, adicionado ainda pelo protagonista ser homossexual ( crime gravíssimo de morte na Inglaterra em meados de 1920 ), e ainda o matemático ter tido o azar de se envolver sentimental e sexualmente com um submisso seu; Um russo que estava de penetra como espião no grupo em que o matemático liderava para tentar descobrir as informações nazistas criptografadas. 

  Um homem injustiçado pelas conquistas que fez em vida ( Este em questão então, nem se fala ou se escreve: Apenas descobriu as informações secretas nazistas e deu fim a segunda grande guerra, aniquilando-os). Além do mais o filme tem o mérito em focar na questão da homossexualidade do protagonista, fato este que os chamados eleitores restritos da academia tendem a enxergar com bons olhos alguém socialmente não aceito e ainda assim conseguir dar a volta por cima e vencer seus obstáculos com grandes descobertas para a humanidade. 
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   Na carne e na alma, de Alberto Salva, com Karan Machado e Raquel Maia, Brasil, 2014. Não é minha pretensão plagiar Jorge Amado, porém o filme a ser criticado hoje é repleto de erotismo e sensualidade. Trata-se de uma típica história de amor, paixão profunda. 

    Aquela capaz de nos levar até as ultimas consequências para ficar com a pessoa amada, e o sexo nestes casos, têm um papel fundamental para prender o cabra ou a cabra. Tudo se inicia na faculdade de economia, onde um comedor traçava todas suas colegas. 

    Morador de Niterói, este cara tinha que atravessar a baia da Guanabara todos os dias para ir a uma faculdade de riquinhos, onde ele não conseguia se enxergar naquele local e por isso não estava nem aí para aquele curso ao qual seu pai pagava. Só ia para comer as mocinhas, levando-as ao seu abatedouro em Niterói após fazer suas cabeças com a bela vista do mar. 
 Eis que um dia o comedor fica desorientado com a aparição de uma nova aluna do curso de economia. Branca como a neve e sensual como a mais mulata das cariocas, a moça deixa o cara completamente de quatro. O cara se alucina tanto por ela que em determinada cena quando a moça ameaça abandoná-lo, dizendo que ele sempre seria de Niterói, o cara deprimido em perdê-la vai ao vaso sanitário e pega a merda obrada pela moça, e então começa a cheirar e imaginar o ânus da moça saindo aquilo. 

    Após a sua imaginação do ato da moça cagar, outra cena se inicia em um tipo de transe onde o cara esparrama a merda pelo rosto como se fosse um creme facial. Agora o cara estava provando do seu próprio veneno. Antes era ele que dava as cartas, comendo quem quisesse, mas de repente era ele que estava sendo manipulado por uma paixão arrebatadora e louca, onde a cada transa ele se rendia mais e mais a sua bruxa erótica e sensual que estava ardentemente apaixonado. Moral da história: É preciso pagar o preço para ter as melhores paixões da vida e ainda ter a coragem de se entregar de corpo e alma a elas. Bom filme nacional; consegue misturar humor com drama na medida certa e sem estereótipos. 


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