13/02/2015 às  22:52

Filmes para o Carnaval e o super-herói Birdman

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Birdman, dirigido e co-roteirizado pelo mexicano Alejandro González Iñárritu , EUA, 2015; O filme lembra muito outro vencedor de Oscar alguns anos atrás: Cisne negro. 

Com certeza foi o mais norte-americano que vi este ano dos concorrentes ao Oscar (ainda não vi o Selma, ao qual me parece o mais interessante). A obra tem diálogos rápidos e nos mostra um ator em plena decaída, após não querer fazer o Birdman 3, uma espécie de Homem-Aranha misturado com o Batman. 

O ator quer fugir do estereótipo personagem de blockbooster e ser reconhecido por seu talento, e para isso recorre ao teatro. Entretanto sua cabeça já anda virada devido ao sucesso e cobranças para que ele continue a fazer filmes xulos, mas que vendem um bocado e a humanidade, principalmente a norte-americana, aguardam a continuação da franquia para se entupir de pipoca na sessão e esquecerem suas vidinhas monótonas e verem no personagem Birdman uma fuga para se transformarem em super-heróis e assim salvarem por duas horas suas mentes do mal da inferioridade humana. 

E em falar em lucidez o personagem central da comédia dramática tem altos D.R. ( leia-se: discussão de relacionamento) com si próprio; Uma espécie de Birdman tenta refazer a cabeça do ator a voltar a querer interpretar o personagem blockbooster, ou seja, um caso típico de esquizofrenia, assim como tínhamos no filme Cisne negro com sua protagonista. 

É perceptível que a academia do Oscar tem certa tendência a gostar de filmes com o gênero do protagonista ser inquieto psicologicamente, e não só dar o premio de melhor ator ou atriz, assim como premiar como melhor filme também. Por estas e outras conclusões acho que o filme é candidatíssimo a ser o vencedor; Parece até que foi feito só para ganhar a tal premiação. 
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Corações de Ferro, de David Ayer , EUA, 2015; É durante a guerra que o ser humano mostra seus instintos mais primitivos e talvez por isso, tenhamos tantos filmes acerca da temática. Com estreia prevista no Brasil em onze de fevereiro, ou seja, quinta agora. 

O filme quase não roda devido à hackers norte-coreanos que entraram no site da Sony e colocaram a disposição esse e outros filmes inéditos da distribuidora devido a uma retaliação ao filme A entrevista, este que escandalizaria o ditador norte-coreano em uma comédia pra lá de escrachada, mas com pouco brilho. Entretanto voltando a Corações de Ferro, este conta já a fase final de segunda guerra mundial, onde o exercito dos EUA já estavam em solo germânico matando seus últimos soldados.

 O filme foca a história em um tanque e seus combatentes. Como chefe do tanque de guerra temos Brad Pitt ( Vocês tem razão mulherada : o cara é bonitão mesmo com mais de cinquenta anos, se fosse mulher faria de tudo pra dar pra ele). Brad Pitt, sem fazer “piti”, faz o papel de um comandante bruto e fiel para com seus subordinados, até que com a perda do seu melhor atirador a sua tripulação ganha um fedelho que era datilografo e nunca tinha pego em uma arma e logicamente também nunca tinha matado nem sequer um coelho. 
O comandante em plena guerra começa a ensinar ao seu novo tripulante a ser soldado, a gostar de matar nazistas, pois se não os matassem era ele quem iria morrer. Como mencionei no inicio do texto, filmes de guerra tem essa peculiaridade de nos remeter aos sentimentos humanos mais nobres como mais podres na mesma intensidade; Sentimentos estes que brotam e florescem em situações em que somos colocados ao nosso máximo, trazendo com isto o que há de melhor e pior dentro de nós, pois em batalha coisas pequenas como orgulho, vaidade vão ralo abaixo e a pessoa se mostra como ele é em sua essência. Tudo fica visceral: O que você faz, o que não diz ou deixa de fazer; 

Na guerra tudo conta, até pensamento inclusive. Filmes deste gênero são atemporais por mexer na essência de qualquer ser humano que é sua própria sobrevivência. Para um esquenta pré - carnaval o filme não é nada mal, faz com que já fiquemos na adrenalina da folia, principalmente para que é folião pipoca. 


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