Miudinhas
Tasso Franco
25/12/2009 às  22:00

RACHA ENTRE MUSEÓLOGOS PELA VERBA DO FUNDO DE CULTURA NACIONAL

Souto denuncia uso da máquina estadual para favorecer campanha Wagner



Colégio Estadual Acelina Dantas, Olindina, uso da marca não oficial do governo
  Miudinhas globais:

  1. Um ano depois de aprovado no Congresso Nacional, o Instituto Brasileiro de Museus, IBRAM, órgão vinculado ao MinC, estabeleceu um racha entre as instituições. Os grandes museus privados e públicos temem que a concentração de recursos pelo MinC num Fundo Nacional de Desenvolvimento de Museus, ocorreria um apagão de patrocínios para as grandes mostras.

  2. Já os museus menores, especialmente no Norte e Nordeste, que vivem com cuias na mão, eternamente, admitem que a criação do Fundo e sua distribuição de forma mais equitativa, melhoria muito suas situações. O objetivo do IBRAM é reunir num único Fundo recursos próprios e dinheiro captado pela Lei Rouanet para dividir entre todos os museus. A questão básica é saber como seria essa distribuição a partir da decisão de uma comissão de especialistas.

  3. Solange Farkas, diretora do Museu de Arte Moderna da Bahia, em A Folha, diz que o Fundo será promissor porque sobrevive, hoje, com as estruturas frágeis que dispõe. Outros dirigentes de museus do Nordeste admitem, também, que o Fundo será a redenção dessas instituições que passam grandes dificiuldades em se manterem e de conseguirem patrocinadores às suas mostras.

  4. Aqui na Bahia tem casos e casos, o mais grave deles, no momento, é do Museu Carlos Costa Pinto, que está em fase pré-falimentar e sua diretoria já ameaçou fechá-lo várias vezes. Mas, este não é o único caso. De forma geral, os museus baianos ainda têm estruturas muito antigas e o público local não gosta de ir aos nossos museus, salvo quando a entrada é gratuita.

  5. A reforma da Lei Rouanet, também em curso, promove um novo debate porque a renúncia fiscal, hoje, em 100% passa a ser de 80%, exigindo um investimento mínimo de 20% de recursos próprios do projeto. Exemplo: uma mostra que exige recursos de R$1 milhão, a captação empresarial seria de até R$800 mil cabendo ao empreendedor (o Museu) arcar com R$200 mil.

  6. Veja, portanto, como é complexo o assunto. José Nascimento Júnior, diretor do IBRAM, defende a descentralização dos recursos e diz que os grandes serão tratados como grandes e os menores como pequenos. Ou seja, haverá verbas para todos, de acordo com suas estruturas. Na próxima semana, os debates seguem em São Paulo, para se chegar a um consenso, os museólogos afirmando que o IBRAM virou um cabide de empregos e já em 400 "come-dormes" na folha.
 
  7. O pior é que o IBRAM já anunciou que deseja mais 260 novos cargos para sua burocracia. Sem isso, o inchaço da máquina, não teria como monitorar o sistema. A questão das verbas não se resolveria com mais burocratas e sim com a distribuição dos recursos de forma a atender a todos de maneira justa.

  7. O Rio de Janeiro vai sediar, em 2013, a Conferência geral do International Council of Museums (ICOM), órgão que reúne profissionais de museus de todo o mundo. Milão e Moscou competiam com o Rio, mas perderam, e será a primeira vez que o Brasil sediará o evento. O Rio está com tudo e não está prosa.
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  8. O secretário estadual da Agricultura, Roberto Muniz, chega ao final do ano contabilizando vitórias. Em apenas um ano de gestão, fez tanto pelo setor que fariaum bem enorme se continuasse administrando esse segmento, em 2010. Mas, deputado estadual licenciado, Muniz é candidato à reeleição.

  9. Entre seus feitos na agropecuária, destaca-se a solução da crise que afetou os produtores de frutas do Vale do São Francisco, garantindo a safra verão 2009/2010 e a manutenção de milhares de empregos; a implementação do PAC do Cacau e renegociação das dívidas dos cacauicultores; a criação das câmaras setoriais do cacau e do leite; a criação da GTA eletrônica e da DAP offline;
 
  10. E mais: o lançamento pioneiro do Plano Agrícola e Pecuário da Bahia, e a estruturação de políticas públicas que garantem ao agricultor familiar o acesso ao seguro safra, assegurando 100 mil cotas para 2010, e a financiamentos do Mais Alimento para compra de um facão a um trator, com até dez anos para pagar com juro zero.

  11. Pensamento Picante do Dia da era shakespereana: - Há mais coisas no céu e na terra do que sonha a nossa vã filosofia.

  12. O ex-governador Paulo Souto enviou para o BJá foto do colégio estadual Acelina Dantas, no município de Olindina, povoado de Dona Maria, onde o governo do Estado usa seu slogan político "Terra de Todos Nós" numa estrutura fixa oficial do Estado. O correto, segundo Souto, é usar-se Governo do Estado da Bahia.

  13. Entende o governador que "essa prática" abusiva já se registra também em viaturas e infrige a legislação eleitoral. A Oposição vai entrar com representação na Justiça para conter a irregularidade, diz.

  14. O deputado Gilberto Brito é leitor de Miudinhas, diariamente.

  15. A nona edição do Natal na Praça será encerrada em Feira de Santana proporcionando à população que foi ao centro da cidade muita alegria através da música. A celebração do espírito natalino ocorreu no estacionamento em frente ao Paço Municipal Maria Quitéria.

  16. O projeto recebeu a Filarmônica da Euterpe Feirense, executando um repertório clássico, o cantor Juvenal Magalhães, com seu estilo gospel, o Coral da Igreja Missão Shalon e J. Setubal, entoando cânticos cristãos.


  17. No local se apresentaram ainda Josy Ramyler e Michelle Borges, ambas com um repertório baseado na música popular brasileira, e também Willy Haendel, executando canções instrumentais.

  18. O Natal na Praça é uma realização da Prefeitura de Feira de Santana, através da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa e da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.

  19. Em Serrinha, a população aprovou a decoração das praças Luiz Nogueira e Morena Bela pelo prefeito Osni Cardoso, PT.

  20.  Em artigo no Clarin (24), Rosendo Fraga, diretor do centro de estudos união para a nova maioria, levanta a aprovação de todos os presidentes da América Latina. No andar de cima, no entorno de 70%, estão os presidentes do Chile, Uruguai, Brasil e Colômbia. No entorno dos 60% estão quase todos os demais.
                    
  21. As exceções são: Chávez, da Venezuela; Correa, do Equador; e Colom, da Guatemala (no entorno dos 45% de aprovação); Alan Garcia, do Peru; Lugo, do Paraguai; e Ortega da Nicarágua (no entorno de 30%); e Cristina Kirchner da Argentina (no entorno dos 25%).
                    
  22. Com isso, dos sete presidentes com aprovação abaixo de 50% e, portanto, desaprovados pela maioria, 5 se dizem "de esquerda", um se diz centro-esquerda (Colom) e um, Garcia, se diz de centro.

  23. (Le Monde-Guy Dutheil, 23) 1. O governo italiano, de Silvio Berlusconi, aprovou, em 17 de dezembro, um projeto de decreto com vistas a reduzir o volume de publicidade difundida nos canais de televisão a cabo.
 
  24. Logo que conhecida, este notícia provocou uma agitação no seio da oposição italiana, que denuncia um conflito de interesses. Com efeito, Berlusconi é também proprietário, na Itália, de Mediaset, o principal grupo de televisões comerciais abertas. Controla o Canal 5, Rete 4 e Italia 1.

  25. O volume de publicidade fixado agora em 16% será reduzido para 14% em 2011 e, depois, para 12% em 2012. Esta medida de limitação será posta em prática "respeitando as regras da UE", indica o Governo.

  26. Segundo ele, pois os canais a cabo são já financiados pelos signatários de seus serviços. Proprietária também de canais a cabo, Mediaset deveria estar preocupada. Contudo, a parte mais importante de suas receitas provém dos canais abertos.


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