Miudinhas
Tasso Franco
03/05/2021 às  09:41

NÚMERO DE MORTOS PÉLA PANDEMIA NO BRASIL TEM PRIMEIRA QUEDA EM MESES

Bahia recebe mais 400 mil doses do Ministério da Saúde


   1. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.791 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 2.252 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (3) também registra 89 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 909.912 casos confirmados desde o início da pandemia, 874.929 já são considerados recuperados, 16.253 encontramse ativos e 18.730 tiveram óbito confirmado.


2. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.206.106 casos descartados e 197.276 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 47.460 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

3. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 18.730, representando uma letalidade de 2,06%. Dentre os óbitos, 55,52% ocorreram no sexo masculino e 44,48% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,58% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,96%, preta com 15,45%, amarela com 0,45%, indígena com 0,12% e não há informação em 7,44% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 64,38%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,60%).

4. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
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5. Nesta segunda-feira (3), o Brasil registrou 983 novos óbitos em decorrência da covid-19, elevando o número total de vítimas fatais da doença  para 408.622, informou o Ministério da Saúde. É a primeira vez em quase dois meses que a contagem diária de mortes fica abaixo de 1 mil, a última vez que isso aconteceu foi em 8 de março, também uma segunda-feira, dia da semana em que as cifras costumam ficar abaixo das normalmente registradas, uma vez que há represamento de testes aos finais de semana.

6.Também foram notificados 24.619 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país avançando para 14.779.529, de acordo com a pasta. O Brasil tem verificado uma estabilização de seus índices da pandemia, embora com patamares elevados. O país é o segundo com maior número de óbitos pela doença, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em termos de casos, abaixo de EUA e Índia.

7. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em evento nesta segunda-feira que o alto número de mortes por covid-19 no Brasil é reflexo do que ele vê como falhas na assistência à saúde, acrescentando que o país precisa melhorar os recursos humanos na área. Queiroga, quarto nome a comandar a pasta desde o início da pandemia, disse ainda que deseja aumentar a testagem e disciplinar o uso do transporte público durante a crise sanitária, temendo uma situação "insustentável" caso o país não derrote o vírus.

8. Estado brasileiro mais afetado pela covid-19, São Paulo atingiu nesta segunda as marcas de 2.926.516 casos e 97.172 mortes. Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 1.371.818 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 44.897 mortes.

9. O governo federal ainda reporta 13.336.476 pessoas recuperadas da covid-19 e 1.034.431 pacientes em acompanhamento.
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10. A Bahia recebeu do Ministperio da Saúde nesta segunda-feira a primeira remessa de vacinas contra Covid-19 produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech. O voo trazendo a carga com 26.910 doses pousou no aeroporto de Salvador às 16h25. Em outro avião, que chegou pela manhã, foram trazidas 405 mil doses o imunizante produzido pela Fiocruz/Oxford/AstraZeneca. 

11. Além dessas 431.910, a Bahia recebeu também, no sábado (01), 19 mil doses de Coronavac. Com estas novas cargas, a Bahia chega ao total de 4.680.660 doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas.

12. Conforme determinado pelo Ministério da Saúde, mesmo o estado da Bahia tendo se preparado com a aquisição de ultracongeladores necessários para a conservação deste imunizante, esta remessa de vacinas da Pfizer será encaminhada apenas para o município de Salvador. “Fizemos um planejamento para termos capacidade de armazenar em todas as nove macrorregiões do estado as vacinas de RNA. Já foram ao todo 30 equipamentos distribuídos, mas seguiremos o que foi apontado pelo MS”, revela o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.

13. O titular da pasta explica que isso não significará acréscimo na distribuição do total de doses para a capital. “Os 417 municípios baianos continuarão a receber equitativamente as vacinas, tendo como referência a quantidade de pessoas de cada público-alvo nas localidades”, afirma Fábio Vilas-Boas.

14. Os imunizantes da Fiocruz/Oxford/AstraZeneca e a Coronavac já começaram a ser enviados hoje para os municípios em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Elas estão sendo remetidas, exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa da saúde e reúne representantes dos 417 municípios e o Estado.

15. Esta nova remessa dará possibilidade para que continuem sendo vacinadas pessoas dos grupos prioritários definidos pelo plano nacional de imunização.

16. A professora de filosofia Soraia Borges tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na manhã desta segunda-feira (03), em Lauro de Freitas. Docente há mais de 30 anos, ela disse que o momento é um dos mais esperados de toda sua vida. “Tomar essa vacina hoje é mágico para mim, ainda mais partindo do SUS. Nosso ideal é que seja estendido para todos. A felicidade é tanta que nem senti a dor da agulha”, disse rindo.

17. Durante toda esta segunda, o fluxo seguiu tranquilo nos quatro pontos de vacinação, o que foi elogiado por quem procurou os imunizantes. “Maravilha, nem cinco minutos demorei para tomar a vacina, além do atendimento super zeloso da equipe. Os enfermeiros têm cuidado e nos mostram nossa dose para que a gente também possa verificar”, observou a professora Roberta Lopes, que chegou a pé no Ginásio de Esporte do Aracuí e recebeu a primeira dose da AstraZeneca.

18. Lauro de Freitas já vacinou mais de 34 mil pessoas com a primeira dose. Atualmente mais de 13 mil pessoas estão imunizadas, ou seja, completaram o ciclo com dose de reforço.

19. Assim como profissionais da educação, em Lauro de Freitas outros públicos estão inclusos nesta etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 e podem se dirigir a um dos drive-thrus das 8h às 15h no Ginásio de Esportes do Aracuí, na Escola Municipal Dois de Julho, Terminal de Transportes de Portão, ao lado do CIMU, e na Escola Esfinge, em Areia Branca. É necessário apresentar documentações específicas para cada público e cartão SUS, documento de identificação com foto e comprovante de residência.

20. Enquadram-se neste grupo pessoas com doenças renais crônicas em tratamento de hemodiálise, síndrome de down, transplantados, pneumopatia crônica grave, insuficiência cardíaca, cor-pulmonale e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardias e pericardipatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístula arteriovenosa, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas no adulto, prótese valvares e dispositivos cardíacos implantados, pacientes oncológicos, pessoas com outras doenças renais crônicas, obesidade mórbida, doença cerebrovascular, doenças hepáticas crônicas / cirrose hepática.

21. Pessoas com comorbidades - 55 anos ou mais

Hipertensão arterial, hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágio 1 e 2 com lesão no órgão alvo, diabetes mellitus, anemia falciforme.


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