Miudinhas
Tasso Franco
06/08/2009 às  21:18

O PACIENTE JOGO DE WAGNER COM O PMDB, O MÓVEL NACIONAL E O CARIMBO

PSDB decide em reunião da Executiva a vida política do deputado Marcelo Nilo


Foto: Perdidonomeuescafandro
Imagem figurativa da traição, um dos piores carimbos que existem na política e no amor
  Miudinhas globais:

  1. Até as 19h34min desta quinta-feira, 6, os secretários indicados pelo PMDB para compor a equipe do governador Jaques Wagner não haviam protocolado seus pedidos de exonerações na governadoria. Deverão fazê-lo, ao que se supõe, nas próximas 24 horas diante do clima tenso entre o governador e o ministro Geddel Vieira Lima com temperaturas bastante elevadas nesses últimos dois dias.

  2. Wagner, segundo assessor da Agecom, descartou diálogo com Geddel na intermediação das exonerações pontuando que, caberá tão somente aos secretários que desejam deixar o governo se manifestarem por escrito. O governo, inclusive, já teria os nomes para fazer as substituições. E, não seriam poucas diante da verticalização de cargos nessas secretarias sob o comando do PMDB.

  3. Cada dia, sua agonia. O governador quer ter em mãos documentos de pedidos das exonerações por parte dos secretários e aí, então, agirá administrativamente. Quanto ao plano político não há mais dúvidas: está selado o rompimento Geddel x Wagner organizado em 2006 para enfrentar a candidatura de Paulo Souto, então PFL com apoio do carlismo (de ACM).

  4. Essa aliança já havia sido trincada em 2008, na campanha a prefeito de Salvador no embate entre João Henrique x Walter Pinheiro com acusações de traição. Pinheiro sofreu bastante nessa campanha ao ser taxado de traidor. Não soube reagir à altura e acabou sendo prejudicado. 

  5. Agora, repete-se a mesma situação e Wagner teme que esse quadro se configure com ele. Daí ter antecipado esta semana colocando o carimbo da traição rumo a Geddel. Se vai pegar a carimbada só 2010 dirá. O governador mantém a estratégia da paciência e dá tempo ao tempo até receber o pedido formal dos secretários.

  6. De certa forma, mudou sua linha de ação para quem esperava que ele fosse tratar desse assunto com Geddel, diretamente. O ministro levou um documento com críticas ao seu governo e posicionamentos. Wagner não deu a menor atenção porque esse documento desviava o foco do principal.

  7. Agora, colocou Geddel numa sinuca. Os cargos são dos secretários e do governador e não do ministro. Daí que tratará somente com os secretários. Ao jornalista Samuel Celestino, Geddel espinafrou de vez o governo classificando de "mediocre" e ironizando o "demorcrata irredutível". 

  8. A paciência de Wagner tem uma linha de ação. Uma estratégia. E ele vai manter até o final para não ser o móvel de rompimento com o PMDB, aliança nacional cortejada pelo presidente Lula, e não ficar com o carimbo de traidor na Bahia, na campanha de 2010.

  9. Mudando de Francisco para Chico, mas ainda com parentesco um com o outro, nesta sexta-feira, 7, a Executiva do PSDB se reúne para decidir sobre a liberação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo. Há uma expectativa enorme sobre o que acontecerá, entre os que asseguram que predominará a bandeira da paz; e aqueles que sustentam a bandeira da guerra.

  10. São três as hipóteses: a liberação, a explusão e a manutenção. No primeira, Marcelo estaria livre para se filiar ao PSB e tocaria sua vida política à frente, em paz com os tucanos. Na segunda, estaria também livre para ingressar no PSB, mas, em guerra com o tucanato. E, no terceiro caso, teria que se manter no partido e disputar a legenda, em 2010.

  11.  Ele escolheu as ruas e as pessoas como sua matéria-prima principal. Fez da solidariedade um compromisso de vida. Escreve com uma facilidade que dá até raiva. Já perdeu a conta das cirurgias que fez para corrigir os males que a natureza insistiu em lhe impingir.

  12. Falar em dinheiro passa ao largo de suas prioridades. Foi assessor de imprensa de Lula em três campanhas presidenciais e no seu primeiro governo, dirigiu o Jornalismo da CNT, mas sempre voltou à reportagem, onde está até hoje, agora na revista Brasileiros.
 
  13. Filho de Elizabeth e Nikolaus, irmão de Ronaldo, o Alemão, marido há quase quatro décadas de Mara, pai de Mariana e Carolina, avô de Laura (6 anos), Isabel (3) e André (2), e amigo de um monte (e bota monte nisso) de gente, do mais humilde trabalhador ao presidente da República, este é o Ricardo Kotscho.

  14. Inquieto e movido a desafios, sobretudo se for uma boa reportagem, que Jornalistas&Cia, pela lente e impecável texto de Célia Chaim, destaca nesta oitava edição de Entrevista. Um presentão para os nossos leitores.

  14. Não se pode duvidar de nada neste mundo. Mas, essas acusações ao padre Clodoveo Piazza, colocadas em A Tarde com tanto destaque, se apresentam com certa dose de exagero. Quem leu a matéria de ponta a ponta não encontrou nada consistente.

  15. O Gabinete Português de Leitura junta nesta sexta-feira, 7, a professora Maria de Fátima Ribeiro, de Literatura, e Adionoel Mota Maia, de Aeroportos e Evolução dos Transportes, ambos da UFBA, para uma tertúlia sobre "Bartholomeu Gusmão: Ficação e Realidade, 18h30min.

  16. A população pobre do bairro de Susuarrana quer que os governos municipal e estadual levem asfalto de boa qualidade, modelo Stock Car, à localidade. Como diz Dan-Dan pobre só serve pra votar.

  17. O ditador Mahmoud Ahmadinejad assumiu mais uma vez o governo do Irã.

  18. A queda do secretário Adeum Sauer, da Educação, é decisão de governo. Grupo do PT pode chiar, mas, o governador já disse que 2009 é ano de gestão e quer eficiência.

  19. O primeiro ano de morte do cantor e compositor Dorival Caymmi, vai ser lembrado com uma sessão especial na Câmara Federal, no próximo dia 17. A iniciativa é da deputada Lídice da Mata (PSB), fã e admiradora da obra desse genial artista baiano, que, em sua opinião  foi quem melhor divulgou a Bahia, da maneira mais poética, por meio da música.

   20. O delegado Madson Santos preso embriagado e solto ontem, disse que houve um mal entendido na sua prisão. Acertou. Foi isso mesmo na própria Polícia.

  21. O presidente da Câmara, Michel Temer, indicou Geddel Vieira Lima como um dos nomes do PMDB para integrar a coordenação política de Lula. O outro é o ministro Lobão. Durma-se com um barulho desses.

  22. Leitor protesta e diz que fazer cooper no Parque da Cidade não tem nada de pacífico. 

  23. Não tem uma linha no site do Tribunal de Justiça da Bahia sobre o fechamento do IPRAJ por determinação do CNJ.

  24. Perguntinha socrática: Reub Celestino, diretor da Ebal; e Ildes Ferreira, secretário da Ciência e Tecnologia vão pedir demissões ao governador na cota do PMDB?

  25. Um coleguinha caiu no conto da promoção do Babagula no almoço executivo de R$23,00. No final, pediu uma cocadinha e cobraram R$13,80 na dita. O camarada teve dor de barriga na hora.

  26. O baiano está tão desacostumado com um evento do porte da Stock Car que está, como se diz no baianês, abestalhado. Se vier uma F1 ou a Indy, eventos internacionais, vai borrar nas calças.

  27. Falar nisso, algumas meninas que frequentavam o Clube de Engenharia na década de 1970 ficaram chateadas porque não as citei em minha crônica semanal na Tribuna da Bahia. Foi um ciumeira enorme, me conta Lúcia Cerqueira.

  28. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Carlos Lima, denunciou hoje que o Estado alterou o acordo fechado com a categoria, em projeto de lei que será encaminhado para a Assembléia Legislativa.
 
  29. "O acordo fechado com a Polícia Civil foi totalmente distorcida e o projeto de lei originado dele não pode ser encaminhado para a Assembléia da forma como está. Não vamos aceitar alterações daquilo que foi acertado e acredito que a situação vai piorar, podendo, até chegarmos a uma paralisação se o erro persistir", afirmou Lima.

  30. O sindicalista pediu apoio do secretário Nélson Pellegrino para intermediar a situação e fazer valer o acordo fechado pelo Estado com os policiais civis.

  31. Diz-se que, tudo que o pessoal do DEM deseja é uma greve da PM para empatar o jogo com a greve do período César Borges, 2001.


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