Miudinhas
Tasso Franco
20/10/2017 às
17:59
50 ANOS DA TROPICÁLIA e do TCA dois eventos importantes para a cultura
(Seplan), o rendimento médio do trabalhador baiano em 2016 exibiu aumento real de 2,06%, passando de R$ 2.356,19, em 2015, para R$ 2.404,68 em 2016
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada pelo Ministério do Trabalho (MTb) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), o rendimento médio do trabalhador baiano em 2016 exibiu aumento real de 2,06%, passando de R$ 2.356,19, em 2015, para R$ 2.404,68 em 2016 – superior ao ganho real médio do trabalhador brasileiro, que avançou 0,79% no período.
2. Já no mês de setembro de 2017, segundo as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas também pela SEI, a Bahia criou 2.297 postos de trabalho com carteira. O resultado positivo decorre da diferença entre 43.770 admissões e 41.473 desligamentos. Após eliminação líquida de 4.360 e de 331 postos de trabalho nos anos imediatamente anteriores, o estado exibe registro positivo em sua série.
3. Setorialmente, em setembro, cinco segmentos contabilizaram saldos positivos - Agropecuária (+818 postos), Serviços (+750 postos), Comércio (+716 postos), Construção Civil (+541 postos) e Extrativa Mineral (+46 postos). A Administração Pública totalizou saldo zero. E, os Serviços Industriais de Utilidade Pública (-425 postos) e a Indústria de Transformação (-149 postos) desligaram trabalhadores celetistas.
4. Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia (+2.297 postos) ocupou a terceira posição entre os estados nordestinos e a sexta no Brasil em setembro de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (+2.297 postos), mais seis estados apresentaram desempenho positivo - Pernambuco (+13.992 postos), Alagoas (+7.411 postos), Ceará (+2.161), Paraíba (+1.975 postos), Rio Grande do Norte (+1.642 postos) e Piauí (+759 postos). Em contrapartida, Sergipe (-584 postos) e Maranhão (-9 postos) eliminaram posições celetistas.
5. Analisando os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em setembro de 2017, constata-se que o resultado do emprego foi negativo na RMS, com fechamento de 169 postos de trabalho, e positivo no interior, com a geração de 2.466 posições celetistas.
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6. Foram publicados na edição desta sexta-feira (20) do Diário Oficial do Estado (DOE) os cronogramas de convocações dos candidatos aprovados nos concursos para oficiais e soldados da Polícia Militar da Bahia, para a realização das avaliações médica e odontológica, bem como do Teste de Aptidão Física (TAF).
7. Os concursos para o Curso de Formação de Soldados (CFSd) e o Curso de Formação de Oficiais (CFO) contam ainda com as etapas de avaliação psicológica, investigação social e entrega de documentação.
8. Os candidatos devem estar atentos as instruções publicadas para as realizações dos exames a fim de evitar eliminação do certame.
9. De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia criou 2.297 postos de trabalho com carteira assinada em setembro de 2017.
10. Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia ocupou a terceira posição dentre os estados nordestinos e a sexta no Brasil em setembro de 2017, com mais 2.297 postos de trabalho. Na Região Nordeste, além da Bahia, mais seis estados apresentaram desempenho positivo: Pernambuco (+13.992 postos), Alagoas (+7.411 postos), Ceará (+2.161), Paraíba (+1.975 postos), Rio Grande do Norte (+1.642 postos) e Piauí (+759 postos). Em contrapartida, Sergipe (-584 postos) e Maranhão (-9 postos) eliminaram posições celetistas.
11. Dois importantes pilares da história e cultura da Bahia e do Brasil celebram, em 2017, meio século de vida: o movimento tropicalista e o Teatro Castro Alves. A Secretaria de Cultura do Estado (Secult) não deixou o marco passar em branco e está realizando o projeto ‘Tropicália: Régua e Compasso’ e, como parte da programação, o equipamento cultural baiano recebeu, na noite desta quinta-feira (19), o relançamento do livro-objeto Tropicália ou Panis et Circensis e a abertura da exposição Tropicália 50 Anos.
12. De autoria da pesquisadora e documentarista baiana Ana de Oliveira, uma das maiores estudiosas do Tropicalismo, a obra traz uma reflexão sobre o disco-manifesto de mesmo nome e reúne doze textos assinados por grandes personalidades da cultura brasileira. “Relançar o livro neste lugar é muito significativo, uma vez que o surgimento do TCA e do Tropicalismo é uma interseção histórica”, analisa a autora.
13. A baiana ainda participou do projeto Conversas Plugadas e bateu um papo musicado, acompanhada da cantora Claudia Cunha e da violonista Jana Vasconcellos, com o público presente. “50 anos não são 50 dias. A gestão pública tem o dever de revisitar e atrair a atenção para essa parte do nosso passado”, afirma a diretora artística do TCA, Rose Lima.
14. Além dos textos, o livro-objeto apresenta doze pôsteres com interpretações visuais de artistas plásticos - dentre eles Ernane Cortat, Ailton Krenak e Ray Vianna, único baiano do grupo - de cada uma das canções do famoso álbum de 1968. A arte-educadora Paloma Giordano conferiu a exposição e recomenda: “Todos, jovens ou mais velhos, devem vir conferir essas peças vivas e que conversam tão bem com verdadeiros hinos da música brasileira”. O público pode visitar a mostra até 17 de novembro.
15. À época jovens músicos, figuras icônicas e, diga-se de passagem, todos baianos, Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Tom Zé e os integrantes do grupo Os Mutantes encabeçaram o movimento que veio para derrubar os padrões musicais existentes e contestar a Ditadura Militar imposta. Os artistas tropicalistas incorporavam diferentes influências musicais que estavam à disposição, deixando de lado preconceitos e recalques, e usavam, nos versos das canções, de ironia e duplo sentido para criticar a rigorosa política vigente. “A Bahia é referência cultural brasileira e, certamente, foi decisiva para o Tropicalismo”, destaca Rose Lima.
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