Miudinhas
Tasso Franco
28/04/2017 às  20:18

GREVE: Temer vê direito de expressão e diz que reformas vão continuar

Centrais Sindicais mostraram força em atos em vários municípios brasileiros


 MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. Cada segmento político enxerga a greve como lhe convém. O movimento das centrais sindicais contra as reformas Trabalhista e da Previdência foi forte embora não tivesse o apoio da população, uma coisa mais ampla, e sim dos mesmos grupos organizados de sempre - PT, PCdoB, PSB e sindicatos. No Brasil são 16.000 sindicatos. Uma República Sindical que se amparava no governo. As reformas são essenciais ao país e o presidente Temer que seguirá no seu caminho por fazê-las.

   2. Hoje registrou-se um bom teste para sua base política.Convocada como uma greve geral, as ações paralisaram o transporte público inteiramente ou parcialmente em todas as capitais e resultaram em bloqueios de estradas e vias públicas. Esse foi o ato contra governo Temer, o que mais gerou expectativa até o momento diante do seu impacto potencial sobre o governo e da adesão de diversas categorias e de setores da Igreja Católica. 

   3. Diferentemente de outros atos convocados em novembro e março que também usaram a expressão "greve geral", a paralisação desta sexta produziu imagens de impacto e entrou no radar da imprensa. Segundo jornais brasileiros, a classe política acompanhou o movimento com apreensão.

   4. As ações ocorreram num momento especialmente delicado para um governo marcado por dezenas de escândalos e instabilidade permanente desde o seu início, em maio do ano passado. Não bastassem o impacto das delações da Odebrecht, o Planalto ainda enfrenta dificuldades para aprovar a proposta de emenda constitucional que pretende fazer mudanças profundas na Previdência Social.
 
   5.  O governo não tem como recuar. Em nota, o presidente Michel Temer lamentou “fatos isolados de violência” nas manifestações políticas com greve geral convocadas em todos o país e defendeu as reformas que o governo vem empreendendo, alvo das críticas das mobilizações.

   6. “Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro”, escreveu o presidente.

   7. Segundo o documento, as manifestações “ocorreram livremente” e com “a mais ampla garantia ao direito de expressão”.

   8. “O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras”, completou Temer. Ele reiterou que o governo continuará atuando com o viés reformista.

   9. “O trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história. A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise”, escreveu o presidente.

   10. Com a divulgação da nota, não há previsão de que o presidente fale sobre as manifestações nesta sexta. Membros do governo foram destacados para servir de porta-voz do Planalto – como o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, que, mais cedo, minimizou as mobilizações nas ruas.

   11. Na Bahia, a paralisação foi parcial. O governador Rui Costa (até esse momento) não emitiu nenhuma nota, salvo que vai ao interior no sábado. O prefeito ACM Neto fez reunião com o secretariado só para mostrar uma ambinete de normalidade. As repartições da PMS funcionar, mas, não tiveram clientes. 

   12. Entre os parlamentares só viu uma manifestação da senadora Lidice da Mata no apoio ao movimento e contra as reformas. Os outros dois senadores nada falar. A bancada da oposição na Assembleia ficou muda. 
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  13. o Sindipetro Bahia, em apoio a greve geral convocada pelas centrais sindicais, movimentos sociais, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, realizou ato e fechamento da Av. ACM em frente a Sede da Petrobras contra o desmonte da empresa e as reformas trabalhista e previdenciária. Atos também ocorreram em todas as unidades da empresa na Bahia e foram aprovados em assembleias por 99,7% da categoria.
 
   14. O diretor Jairo Batista lembrou que a categoria petroleira aderiu massivamente a greve. "Os petroleiros estão se conscientizando e hoje mais de 90% da categoria cruzou os braços", afirma. Já  o diretor do sindicato e da Fup, Leonardo Urpia lembrou que "só com apoio do povo brasileiro vai se conseguir barrar essas propostas maléficas para o trabalhador e para o sistema Petrobras". 

   15. As cooperativas Comtas, Coometas, Teletáxi,  Chame Táxi e a Tap Táxi, que atenderam solicitação da Prefeitura para transportar gratuitamente servidores no deslocamento ao trabalho hoje (28), realizaram cerca de 400 corridas nesta manhã para colaboradores de órgãos municipais. 

   16. A procura foi intensa, e não houve condições de atender toda a demanda. A Prefeitura tem, no total, 21 mil servidores. Aqueles que não conseguiram chegar ao local de trabalho devem justificar as ausências no setor de recursos humanos dos respectivos órgãos. 

   17. Juntas, essas cooperativas possuem uma frota de aproximadamente 660 veículos. A parceria com os taxistas, que não gerou custos para a Prefeitura, foi viabilizada pela Coordenadoria de Táxi e Transporte da Secretaria de Mobilidade (Semob). Os táxis poderão ser solicitados pela tarde entre 16h30 e 18h30. Pela manhã, o atendimento foi concentrado entre 7h e 9h. 

   18. Para utilizar os veículos, os servidores precisam, na solicitação do táxi, informar o número da matrícula e, quando o carro chegar, apresentar ao motorista o crachá de identificação funcional. O pedido deve ser feito com uma antecedência de no mínimo meia hora. Muitoscolaboradores da Prefeitura foram trabalhar de carona com colegas, o que ajudou a não prejudicar a prestação dos serviços essenciais à população.    

   20. Após duas semanas de vacinação contra o Influenza Vírus para os grupos que compõem o público alvo da campanha foram aplicadas 57.782 doses. A imunização continua a partir da próxima terça-feira (2) nas 126 unidades de saúde das unidades básicas e saúde da família espalhadas em todas as regiões da capital baiana.

   21. O horário de funcionamento das unidades é de segunda a sexta-feira (exceto feriado), das 08 às 17 horas. A estratégia de imunização segue até o próximo 26 de maio. A inclusão dos professores é a novidade este ano.

   22. Pelo menos 90% das mais de 673 mil pessoas devem ser vacinados até o fim da campanha. Neste público estão idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade que residem em Salvador.

    23. “Os documentos necessários para a imunização dos profissionais de saúde e educação são a caderneta de vacinação, um documento que comprove o vínculo laboral como carteira do conselho de classe, contra-cheque ou crachá e o documento de identificação oficial com foto. Para o restante do público, recomendamos levar o cartão do SUS, além do documento de identificação com foto e do cartão de vacina”, ressalta Doiane Lemos, subcoordenadora do setor de Imunização do município.

 


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