MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O CARNAVAL de Salvador politizou de vez e evidencia uma disputa por mais espaços nas midias paga e espotânea entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito da capital, ACM Neto (DEM), dois dos prováveis candidatos a governador, em 2018. A terceira-via, o senador Otto Alencar só espia, uma vez que não dispõe de caneta executiva para participar dessa refrega momesca.
2. Evidente que, nada disso influencia diretamente, na eleição de 2018. Mas, é uma máxima do marketing comercial transposto para o marketing-politico, e a Coca-Cola é mestra nisso, dando conta de uma marca tem que está sempre em evidência, mesmo líder.
3. E o governador e o prefeito se comportam assim: reforçam as entrevistas em emissoras de rádio e tv, dão coletivas, participam de eventos, sambam, cantam, usam as redes sociais e anunciam suas programações do Estado e do Município, e mais as atrações para o Carnaval.
4. Salvador faz, ainda, um grande Carnaval, mas, já divide espaços com o Rio e São Paulo à frente dos baianos em carnavais de rua mais democráticos, que era o nosso forte, e atraia gente de todo o Brasil. Ainda atrai. E nem precisa ficar dizendo que os hotéis terão 100% de ocupação no reinado do Momo. Isso é óbvio.
5. É impossível saber quanto cada ente vai desembolsar no Carnaval. Fala-se numa soma, dos três - Estado, Prefeitura e iniciativa privada- em algo em torno de R$100 milhões. E ninguém tem certeza o que, de fato, é do cofre público e do cofre privado, provavelmente algo meio a meio. O governo tem um custo alto com a segurança.
6. O Carnaval de Salvador, por sua natureza, é o mais violento do pais e demanda uma tropa em torno de 20 a 25 mil homens/mulheres armados com 'fantas' e pistolas para que nada de grave aconteça. SP consegue colocar 380 blocos no Carnaval e não usa nem 1/3 desse contingente policial.
7. Há, ainda a considerar, seguranças e cordeiros dos blocos e camarotes. O Carnaval está se camarotizando de tal forma que já existem locais - e vários - com bailes internos em espaços climatizados, extra-avenida. A rua era o forte do Carnaval de Salvador e está deixando de ser, pelo menos no que diz respeito a movimentação financeira.
8. E os grandes artistas descobriram, também, que o cofre púlbico é uma maravilha. E que não seja ele, mas com seu aval para que alguma empresa pague, ganha-se muito mais do que organizar um bloco. O melhor é cantar num trio pipoca e embolsar uma grana alta. Fala-se em cachês de R$350 mil/R$400 mil.
9. Os blocos afros se queixam da falta de recursos. Em parte, não se justifica essa queixa, uma vez que o Carnaval Ouro Negro, do Estado, injetou R$5 milhões nessas entidades e muitas delas têm patrocinios de empresas privadas. Mas, são ainda os que mais sofrem porque procuram manter uma identidade cultural com a Bahia, diferente da maioria dos blocos de trios e dos camarotes. E isso tem um custo elevado.
10. A moda, agora, é falar no folião pipoca, o antigo folião dos anos 1960/1970, antes que o Carnaval se mercantilizasse de vez, a partir dos anos 1980/Axé Música. E isso vem de longas datas, desde o tempo dos "Os Internacionais"/"Os Corujas" onde a classe média da capital brincava num espaço privê de rua. Os afros também são assim. Todos eles. Pode um dia um sair sem corda, mas, 90% do Momo é dentro das cordas - Ilê, Olodum, Malê, Muzenza, Gandhy, Filhos do Congo, etc.
11. Cada gestor vai criando seus modelos. Na gesatão Imbassahy surgiu o Bloco da Cidade e o arrastão com Brown. Já foram sepultados. Com JH não se criou nada e o prefeito resolveu abrir o Momo em Cajazeiras. Ademais, montou numa égua na Mudança do Garcia. Com ACM Neto surgiu o Furdunço e agora o Fuzuê. São engrenagens paleativas porque quando muda o gestor essas inovações desaparecem.
12. O que resiste são as coisas emanadas das estruturas empresariais e do povo. A Mudança do Garcia é um exemplo. E os trios elétricos, outro exemplo. O MP que gosta de opinião em tudo deveria sugerir uma união prefeito e governador para equalizar recursos, eles que se queixam tanto da falta de dinheiro, de crises e outros.
13. O governador Rui quer marcar seu mandato como incentivador do Carnaval Pipoca. E a Bahiatursa e empresas privadas investem forte. Esse pipoca nunca pegou. Até hoje, o maior sucesso foi o pipoca com Igor Kannário, mas, com esquema especial da PM. Vamnos ver neste 2017, o que vai acontecer. Mais pipoca, mais violência, e mais preocupação e trabalho da Policia.
14. É todo um caldo de cultura que Salvador ainda não absorveu. Mudar esse Carnaval da guerra para Carnaval da paz demora tempo, educação e outros ingredientes. Mas, vale, desde já ir tentando.
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15. senadora Lídice da Mata (PSB-BA) acompanhou, na manhã desta sexta-feira (17), um grupo de empresários, durante reunião com o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner. O objetivos dos empreendedores são aumentar a competitividade e buscar o fortalecimento dos pequenos e médios empresários do setor supermercadista.
16. Presidente da Central Mix Bahia, que congrega 39 empreendimentos mantidos por 33 empresários, Josué Teles explanou a Wagner e Lídice a situação em que se encontra o setor e pediu incentivos do Governo do Estado para o fortalecimento dos pequenos e médios supermercados.
17. “É um setor que movimenta R$ 18 bilhões por ano na Bahia e hoje contamos com 12 centrais de negócios no Estado, sendo quatro no interior e oito na capital. Essas centrais geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos”, ressaltou.
18. . Carlos Velloso recusou convite de Temer para ser ministro da Justiça. Alegou pressão familiar e contratos privados que tem no seu escritório. Tá certo.
19. “É uma insensibilidade muito grande por parte do governo do Estado aumentar abusivamente as taxas para os produtores rurais em um momento de crise financeira como este”, declarou o deputado federal Paulo Azi, sobre o aumento de mais 80%, anunciado pelo governo do estado das taxas cobradas aos criadores e produtores de animais e vegetais da Bahia.
20. Para o deputado, esse reajuste reflete o descompromisso do governo em relação aos produtores rurais, que já vêm sofrendo com a crise financeira e a estiagem. “Esse reajuste penaliza ainda mais o produtor rural, que passa por um momento muito delicado, em função da crise financeira e da seca que assola o interior da Bahia e contribui significativamente para a redução de suas receitas.
21. O governador Rui Costa deveria suspender imediatamente esse reajuste e anunciar medidas de apoio e amparo aos produtores das regiões mais atingidas pela seca no interior do estado”, disse.
22. De acordo com informativos divulgados nos escritórios regionais da Associação de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), as taxas para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) serão reajustadas a partir do dia 27 de fevereiro, passando de R$2,20 para R$4,00 por unidade animal. Outras taxas como a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), ficha sanitária e autorização para realização de leilões, vaquejadas e exposições também foram aumentadas.
23. Presidida pelo vereador Moisés Rocha (PT), a Comissão Especial do Carnaval funcionará durante os dias de folia como uma espécie de observatório da festa. “Vamos estar atentos a tudo que disser respeito ao Carnaval, ouvir entidades ameaçadas de não desfilar ou que estiverem enfrentando algum problema, observar o funcionamento do esquema montado e apontar sugestões para melhorar a organização nos próximos anos”, frisou Moisés.
24. Ele vai agendar reunião do colegiado para o início da semana, com o objetivo de estruturar a participação dos vereadores durante os dias de festa. Integram a Comissão do Carnaval, ainda, Felipe Lucas (PMDB), que é o vice-presidente; Marcelle Moraes, Henrique Carballal e Paulo Magalhães, do PV; Igor Kanário (PHS), Kiki Bispo (PTB), Duda Sanches (DEM) e Suíca (PT).
25. Os candidatos que realizaram a prova objetiva do processo seletivo para o Programa de Estágio da Prefeitura nas áreas de enfermagem e medicina devem ficar atentos ao site da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE) na noite desta sexta-feira (17), para conferir a lista dos aprovados para segunda fase do certame (http://www.gestaopublica.salvador.ba.gov.br/).
26. Os classificados deverão comparecer à sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, localizado no Complexo César de Araújo, no Largo do Tamarineiro - Pau Miúdo, para a etapa de entrevista individual e análise de currículos nos dias 18 e 20 de fevereiro.
27. Os candidatos que faltarem à entrevista nos turnos e dias especificados, serão automaticamente desclassificados do processo seletivo. No total, serão disponibilizadas 20 vagas: 16 para medicina e 04 para enfermagem. Os estagiários selecionados, que terão uma carga horária de seis horas diárias, receberão uma bolsa de R$1.182.
28. “Já aplicamos em abastecimento de água mais de R$ 5 bilhões, mas a seca tem atingido o estado, apesar de todo o investimento que temos feito ao longo dos últimos anos. O volume de chuva tem sido insuficiente, inclusive em cidades que normalmente costumam chover”.
29. A frase é do governador Rui Costa, que anunciou, nesta sexta-feira (17), mais investimentos do Governo do Estado em ações que visam garantir o abastecimento de água. Em Salvador, afirmou Rui, estão assegurados R$ 400 milhões para a construção de uma nova captação na Barragem de Santa Helena, além da ampliação do Sistema Adutor Joanes II e da Estação de Tratamento de Água Principal, medida que visa garantir a ampliar a segurança hídrica na capital baiana.
30. Outros investimentos estão sendo feitos no interior do estado para garantir o fornecimento de água. “Em março, vamos iniciar a obra da barragem de Baraúnas, em Seabra, com investimento de R$ 90 milhões. Também iremos licitar a obra da Barragem do Catolé, em Vitória da Conquista, orçada em R$ 200 milhões.
31. Na região de Itabuna, vamos inaugurar em meio deste ano a barragem do Rio Colônia. Já em Feira de Santana vamos investir mais de R$ 400 milhões para construção de uma nova estação de tratamento e uma adutora”, listou o governador.
32. O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas das entidades representativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), apresentou, em janeiro, um quadro de menor pessimismo comparativamente ao observado no mês anterior.
33. O indicador voltou a avançar após o revés observado no mês anterior. O ICEB marcou -191 pontos em janeiro, melhora de 51 pontos em relação ao de dezembro (-242 pontos). Apesar do progresso neste mês, a expectativa geral do empresariado baiano continuou na zona de Pessimismo Moderado – completando cinco meses seguidos nessa região.
34. A melhora do nível de confiança, captada na passagem de dezembro a janeiro, decorreu do avanço nos indicadores de três dos quatro grupamentos de atividades: Agropecuária (de -171 para -151 pontos), Indústria (de -201 para -188) e Serviços (de -285 para -195). O setor de Comércio (de -164 para -205 pontos), portanto, foi o único a ampliar o pessimismo.
35. A Agropecuária voltou a assumir o posto de segmento menos pessimista em janeiro. Na Indústria, as expectativas voltaram a melhorar após a retração do mês anterior. O setor de Serviços, por sua vez, exibiu o maior avanço na confiança no mês, o que contribuiu para que abandonasse o posto de atividade mais pessimista. E o setor de Comércio, único segmento com recuo da confiança, deixou de exibir o menor nível de pessimismo entre os segmentos.
36. Do conjunto de itens avaliados, Crédito, PIB Estadual e PIB Nacional foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano no mês. Em contrapartida, Inflação, Juros e Vendas apresentaram os indicadores de confiança em melhor situação.
37. Inflação e Juros, especificamente, exibiram resultados positivos, compatíveis com expectativas inflacionárias moderadas, além da recente adoção de uma política de corte da taxa básica de juros por parte do Banco Central. Atualmente, para se ter uma ideia, 66,2% dos entrevistados afirmaram que os preços tenderão à estabilidade, enquanto 71,8% declararam que a taxa de juros deve variar entre 2,0 e -2,0 pontos percentuais nos doze meses seguintes.