JOSIAS diz que governador Rui não gosta de lero-lero e prestigia Saúde

A presidente Dilma e sua equipe econômica sofrem pressões para reduzir a meta fiscal deste ano envolvendo R$66.3 bilhões. Acham que é corte demais para um ano só.

MIUDINHAS GLOBAIS:

1. A presidente Dilma Rousseff sofre pressões de todos os lados. No aniversário dos 70 anos de Marta Suplicy, em SP, com as presenças do ex-presidente Sarney e do vice-presidente da República, Michel Temer, a ex-ministra disse que se dentro de 15 a 20 dias a presidente não apresentar uma solução para a economia e seu isolamento politico será dificil manter a governabilidade.

2. Lula está sumido. Só atua nos bastidores. Temer foi ao aniversário de Marta com Gabriel Chalita, apontado para ser o novo ministro da Educação. Nunca se sabe. A presidente vai falar durante o decorrer dessa semana sobre o contingenciamento que pretende fazer no Orçamento da União e já disse que não será coisa pequena. O país está assustado e seus correligionários - a base petista, principalmente - pressiona por uma meta fiscal menor.

3. A meta 'levyniana' (do ministro Joaquim Levy) no Ajuste Fiscal prevê a redução do superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida) de 2015, da ordem de R$ 66,3 bilhões, ou 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país).

4. O núcleo político, que está preocupado com o desempenho da economia. O mercado financeiro prevê retração de 0,78% no PIB deste ano, por causa do impacto dos cortes no Orçamento dos ministérios, do aumento de impostos e dos preços administrados, e demais medidas do ajuste.

5. A presidente Dilma Rousseff estaria ouvido reclamações de ministros, que se declaram sem margem para trabalhar. Eles alegam que só com os decretos de contingenciamento preventivo já editados até agora, não há dinheiro sequer para tocar projetos estruturantes, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e há obras paralisadas ou atrasadas. O governo já bloqueou temporariamente R$ 32,6 bilhões em recursos que haviam sido reservados para o pagamento de obras do PAC este ano.

6. As medidas propostas pela equipe econômica, como a redução dos benefícios trabalhistas e previdenciários, não serão aprovadas da forma como o governo encaminhou ao Congresso, em função do quadro político, o que dificulta ainda mais o ajuste fiscal.

7. Os críticos do tamanho do ajuste acreditam que, depois do desastre das contas públicas de 2014 — que fecharam o ano com um déficit primário de mais de R$ 30 bilhões — as agências de classificação de risco e o mercado financeiro aceitariam um superávit um pouco abaixo de 1,2% do PIB, como suficiente para mostrar o compromisso do governo Dilma com uma política econômica mais responsável.

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8. "Tem que ter preparo físico para acompanhar o rítmo de Rui", afirmou o secretário de relações institucionais, Josias Gomes, destacando que o atual governador visitou pelo menos

cinco municípios em diversas regiões do estado nos últimos cinco dias. Já são quase 40 escolas públicas visitadas.

9. Haja fôlego para acompanhar a agenda do governador Rui Costa. No domingo, ele visitou as instalações do Hospital João Batista Caribé, em Coutos, subúrbio ferrovário. Lá anunciou que a unidade passará por uma reforma, reestruturação e ampliação, e irá se tornará no Centro de Referência da Mulher.

10. Na visita, Rui fez questão de estar ao lado do secretário da saúde, Fábio Villas Boas e da equipe da Conder. "É o estilo Rui. Ele não gosta de lero lero. É cobrança pura e muito trabalho", comentou o secretário de relações institucionais, Josias Gomes.

11. Na semana passada, Rui esteve em Santo Antonio, Várzea da Roça, Feira de Santana e Rodelas. Para esta semana estão previstas visitas a Jequié(hoje) e Itaberaba. Na sexta, ele apresentou o programa Saúde Mais Perto de Você e no próximo dia 30, lança o Pacto pela Educação.

12. Depois que roubaram quase tudo na estatal de petróleo vem aí a Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, com lançamento dia 24 de março. Como o 'Petrolão' quebrou parte da Indústria Naval seria bom lançar outra Frente Parlamentar.

13. Os prefeitos bainaos- que forama UPB para o lançamento da proposta do governador Rui Costa dos Consórcios de Saúde, ação compartilhada em finanças para a construção e manutenção de Policlínias, gostaram da iniciativa A questão está justamente na manutenção e a parte que cabe aos prefeitos. A maioria diz que não tem recursos para isso.

12. Creche do PAC em Serrinha está com a obra paralisada. Na cidade, a pergunta é: pra onde foi o dinheiro?

13. O jornalista Dimas Oliveira mostrou que as árvores da Avenida Getúlio Vagas não são centenárias como alguns 'petralhas' e 'esquerdas caviar' da cidade alardeiam diante da necessidade de retirar muitas delas para instalar o BRT.

14. Diz Dimas em seu blog Demais: Avenida Getúlio Vargas (Foto Elydio Azevedo), há menos de 50 anos. Com árvores recém-plantadas - nada de árvores nativas ou centenárias -, com calçamento e sem asfalto, sem veículos. Então, o engenheiro José Joaquim Lopes de Brito projetou a cidade visando mobilidade urbana. Hoje, alguns defendem que Feira avance para a retaguarda, volte ao passado. E lamentam as transformações ao longo do tempo.

15. O comercial da TV Bahia 30 anos tá legal. Agora, além de artistas da axé a emissora poderia colocar depoimentos de outros baianos, nem tão famosos mas significativos: médicos, escritores, pessoas do povo, figuras populares da cidade, entre outros.

16. O anúncio da Braskem de cabeça pra baixo em A Tarde, hoje, não tá com nada. Tudo que mostra dificuldade não convém.

17. O Vitória tinha um bom técnico, sério, seguro de suas ações, com 65% de bom aproveitamento no clube. A direção do 'Leão' mandou-o embora no final do Baianão, na boca das quartas-de-finais. Resultado: contratou outro técnico, considerado 'azarão' e está fora das semi-finais do campeonato. O novo técnico, Claudinei Oliveira, em tese, não tem culpa no cartório pois pegou o andor andando. A diretoria do Vitória foi quem pisou na bola.

18. Dilma deveria mandar uma delegação da Fazenda e economistas aos EUA verificar o que se faz por lá, com a economia em crescimento e recuperação do PIB em bons níveis, inflação em baixa e emprego em alta.

19. Chega a Túnis, no final de semana, o secretário do Trabalho da Bahia, Álvaro Gomes, para participar de uma conferência. Túnis está em polvorosa com a ação de jidahistas.

20. O investimento de R$ 3,5 milhões na recuperação dos fortes de Santa Maria e São Diogo, na Barra, é um dos presentes reservados para os soteropolitanos em comemoração aos 466 anos de Salvador. No segundo dia do Festival da Cidade 2015, o prefeito ACM Neto assina o edital para a contratação da empresa que ficará responsável pelo restauro dos espaços. A solenidade acontece nesta segunda-feira (23), às 12h, no Palácio Thomé de Souza.

21. Além de melhorias na estrutura, os fortes terão os espaços culturais. Com o fim das obras, que devem durar seis meses, os fortes Santa Maria e São Diogo abrigarão exposições permanentes do fotógrafo Pierre Verger e do artista plástico Carybé, respectivamente. Os novos equipamentos, que serão aberto ao público, seguirão o molde da Casa do Rio Vermelho, onde morou o casal Jorge Amado e Zélia Gatai, inaugurado em outubro de 2014.

22. O deputado federal e vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbassahy (BA), disse que o TCU (Tribunal de Contas da União) terá a oportunidade de reafirmar o seu papel técnico e de órgão auxiliar do Congresso Nacional na análise de 40 processos que investigam a corrupção na Petrobras.

23. Anteontem, o tribunal aprovou proposta que determina às unidades técnicas do órgão que se manifestem conclusivamente sobre a responsabilidade dos membros do Conselho de Administração e Fiscal da Petrobras. Isso poderá levar a presidente Dilma Rousseff a se tornar alvo de ações de fiscalização. Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras de 2003 a 2010, período, por exemplo, em que a compra de Pasadena, que provocou perdas bilionárias à estatal brasileira, foi aprovada.

24. De acordo com Imbassahy, a Lei das Sociedades Anônimas e o próprio estatuto da Petrobras preveem a responsabilização do conselho. “O TCU, enquanto órgão auxiliar do Congresso na tarefa constitucional de fiscalização, terá a oportunidade de reafirmar o seu caráter eminentemente técnico nos casos envolvendo irregularidades na Petrobras. Se já há legislação prevendo a responsabilização dos membros do conselho, não há porque o tribunal interpretá-la de forma diferente, sob o risco de ser acusado de agir politicamente, para poupar a presidente Dilma. E isso não combina com o TCU, com a sua história, sua credibilidade e o seu papel”, afirmou.

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