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18/05/2007 às 19:26

JOGAR PRA FRENTE VITÓRIA

Antonio Matos é comentarista esportivo

Antonio Matos

 

  É certo que os cuidados iniciais - não estou falando em retranca - são fundamentais e indispensáveis para se aclimatar ao jogo e amenizar o ímpeto do adversário, motivado por atuar em casa e com o apoio da torcida.

  O Vitória precisa se apresentar neste sábado, no Anacleto Campanella, frente ao São Caetano, no ABC Paulista, como um time grande, campeão baiano e sério pretendente a uma das quatro vagas classificatórias para ascender em 2008 à elite do futebol brasileiro.


   Precisa jogar da mesma forma como fez na estréia da Série B, sábado passado, em seus domínios, contra o Avaí. Mesmo vindo de compromissos seguidos pelo certame estadual e cansado pelas comemorações do título, não tomou conhecimento do adversário, que deve ter colocado às mãos para o céu por ter perdido apenas por 5 x 1.

   Sem Vânderson e Capixaba e com o Índio, a grande estrela do elenco, deixando o campo machucado com poucos minutos de jogo, não se apavorou diante de tantas adversidades e sem muito estardalhaço (e com Apodi em estado de graça), aplicou uma surra na equipe catarinense.


   O exemplo da partida (de volta) com o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, pela Copa do Brasil, está ainda muito recente para ser esquecido. Podendo perder até por uma diferença de dois gols, uma vez que tinha vencido o primeiro compromisso frente ao "Furacão" por 4 x 1, no Manoel Barradas, o Vitória não soube se impor e acabou dando um vexame em Curitiba e retornado humilhado a Salvador e eliminado da competição.


   Índio continua no estaleiro, mas Sorato - que entrou bem contra o Avaí e assinalou, sábado último, dois gols típicos de artilheiro - já foi confirmado em seu lugar pelo técnico Givanildo Oliveira. Garrinchinha permanece na frente da zaga, no posto ocupado anteriormente por Vânderson, enquanto Jorge Henrique é, mais uma vez, o substituto de Capixaba.

  Portanto, tudo dentro dos conformes.


   Derrotado na estréia para o Criciúma, por 3 x 2, no Heriberto Hülse, e dirigido pelo treinador Jair Picerni - assim como Givanildo, expert em 2ª Divisão - o São Caetano, vice campeão paulista, tem uma equipe infinitamente superior a do Avaí, mas, no meu entendimento, nada que amedronte o Vitória. A não ser que a rapaziada baiana tenha um apagão neste sábado, semelhante ao ocorrido na Arena da Baixada, e esqueça que é um time grande. 




amatosjr@ig.com.br


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