31/12/2017 às 18:18
UMA Reforma da Previdência contra o trabalhador
Edson Pimenta, Presidente do PHS na Bahia
O momento vivido no país é tenso. Diante de tantas denúncias, delações e questionamentos do povo brasileiro à classe política, logo será votada a Reforma Previdenciária e muitas conquistas darão espaços às estatísticas e bel prazer daqueles que se interessam em tirar do povo seus direitos.
Da primeira proposta do Governo até hoje algumas mudanças foram realizadas no texto original na tentativa de garantir a aprovação no Congresso Nacional.
As reformas propostas foram austeras e impopulares. A Reforma da Previdência não contempla o povo, pois haverá supressão de direitos. Grandes empresas recebem incentivos a partir do fundo que deveria ser destinado à Previdência e, obviamente, o rombo passa a ser evidente. No entanto, em vez de concluir que a principal mudança poderia ser exatamente nesses incentivos à inciativa privada o governo preferiu dita as suas intenções.
As principais mudanças exigem que o trabalhador tenha mais tempo de contribuição e dificultam o acesso aos benefícios. Além disso, reduzem os valores a serem recebidos por meio de pensões e aposentadorias.
Mas, e a gestão pública que não soube organizar os recursos? Essa não sofrerá nada e o povo brasileiro é quem pagará o pato das péssimas administrações?
Mudanças como essa devem ser referendadas pela população. Pois da forma proposta irá gerar impacto direto nas vidas dos trabalhadores que buscam a tão sonhada aposentadoria. Todo trabalhador, desde que inicia a vida em um emprego, pensa em se aposentar. Com as mudanças, cada vez mais cedo será necessário trabalhar para que se alcance isso. E, além do mais, as perdas nos valores serão consideráveis.
Isso sem contar que a expectativa de vida do brasileiro será balizadora para ajustar o tempo de contribuição e a aposentadoria por idade. Ou seja, quanto mais viver, mais tempo irá contribuir.
Sendo assim, a Reforma da Previdência, neste modelo atual, não é interessante para o país.
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