Turismo

ARACAJU lotado no verão com 100% ocupação e preços metade de Salador

Um exemplo que poderia ser seguido pela Bahia e seus preços exorbitantes
Tasso Franco , da redação em Salvador | 11/01/2017 às 22:54
O premiado restaurante "O Miguel" e o garçom Carlinhos gentileza com clientes
Foto: BJÁ
   Aracaju vive um excepcional momento no seu turismo. A cidade está lotada de turistas - a maioria da Bahia, da capital e do interior - atraido pelos preços bem mais em conta do que na capital baiana ou Rio de Janeiro, para citar duas cidades que são muitos queridas dos nordestinos. Os hotéis com 100% de ocupação em todo verão e as reservas têm que ser feitas com bastante antecedência para se conseguir vagas. Segredo: bons preços. Outro segredo: bom atendimento.

   A cidade sequer tem bons atrativos turísticos. O centro histórico praticamente não existe se compararmos com Salvador ou Recife, o comércio é pouco atrativo, as praias são apenas razoáveis, mas o que atrai o turista são os passeios para o São Francisco a partir de Aracaju, a culinária, a tranquilidade da cidade em Atalaia, o artesanato, as tapiocas e os produtos regionais. Tudo - em relação a Salvador - quase pela metade do preço.

   Uma carne de sol para das pessoas, em média, custa R$60,00; camarão também para duas pessoas R$66,00 na República dos Camarõs - a melhor casa da cidade; o couvert no Kariri é de apenas R$10,00 e tem casas que cobram R$5,00 por pessoa com bandas. Os hotéis, salvo melhor juiz, o mais caso custa US$117 e a média de um 4 estrelas 90 dólares. 

   E há um profissionalismo em crescimento na cidade: os veiculos páram nas faixas de tráfego quando as pessoas vão atravessar as ruas, sem sinaleiras; os táxis são limpíssimos e atendem quaisquer percursos; há um policiamento discreto e pouco ostentivos nas áreas turísticas; as pessoas andam no calçadão de Atalaia sem precisar serem acompanhadas pela PM como no Pelourinho; e isso faz uma grande diferença.

   Ademais, a cidade está limpissima, ninguém danifica os equipamentos turisticos da orla, existem centenas de bancos para as pessoas sentarem e o sergipano é bastante acolher. Chega a ser humilde até demas. (TF)