Tecnologia

A CADEIRA E O ALGORITMO: TRANSPORTE DE LISBOA OPERA SÓ COM CARTÕES

As novas tecnologias avançam na capital portuguesa em todos serviços
Tasso Franco ,  Salvador | 25/01/2022 às 09:51
Ônibus movido a gás em Lisboa. Não aceita dinheiro. Só cartão,
Foto: BJÁ
   No capítulo 15 do meu novo livro "A Cadeira e o Algoritmo" que venho publicando no site de literatura Wattpad.com mostrei como a população da cidade de Lisboa convive bem - em harmonia - as novas tecnologias com as velhas, especialmente nos sistemas de transporte, na hotelaria, nas casas de fado e nos restaurantes familiares, alguns dos quais, ainda só recebem a conta em dinheiro vivo, efetivo. 

  Ao tempo em que, no Mercado da Ribeira, ponto gastronômico mais badalado da capital portuguesa, as contas só podem ser pagas nos cartões. Dinheiro vivo não é aceito. Não vale nada. No sistema de transporte público não há cobradores (ou trocadores) como temos em Salvador e tudo funciona na base do cartão magenético.

  O dinheiro em papel e moedas metálicas um dos mecanismos de troca mais antigos da humanidade - estima-se que no século XI a.C. o cauri, uma concha de praia também chamado de zimbo ou búzio já era usada na compra e venda de mercadorias e, em Angola e na Costa dos Escravos (atuais Benim, Togo e Nigéria) era a moeda mais aceita pelos comerciantes - tende a desaparecer.

  Esse dinheiro atual que ainda usamos nos dias atuais teria surgido na China, dinastia Tang (que se estendeu de 618 a 907 d.C.). No Séc. XIII, o navegador veneziano Marco Polo visitou a China e fez as primeiras descrições ocidentais com relação ao papel-moeda em uma forma monetária. E as moedas metálicas datam do século VI a.C. e surgiram na Lidia, Turquia.

   O importante salientar, no entanto, que o dinheiro na forma em que conhecemos - papel moeda e moedas metálicas - está desaparecendo e os cartões magnéticos antes usados apenas nas lojas do comércio já são usados em todos os locais - hotelaria, restaurantes, transporte, cinemas, museus, cafés, etc. 

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