Moradores dos condomínios Minha Casa, Minha Vida vão começar a ter uma significa economia no orçamento doméstico: eles vão contar com energia solar já a partir de meados deste ano, numa iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional em parceria com o Ministério Federal de Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha e a Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

A instalação da energia solar faz parte do programa Eficiência Energética no Desenvolvimento Urbano Sustentável, com o intuito de reduzir as despesas com energia elétrica em unidades habitacionais consideradas de interesse social, especialmente aquelas do Minha Casa, Minha Vida.

Nesta quarta-feira, 27, o secretário Nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos, vai apresentar detalhadamente o programa e a perspectiva de participação do município. A reunião vai acontecer com prepostos da Secretaria Municipal de Habitação.         

Defesa Civil faz nova vistoria em imóveis do Minha Casa

Técnicos da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) realizaram mais uma vistoria em imóveis do Residencial Jardim das Oliveiras, em Feira de Santana, e vão elaborar novo relatório para encaminhar ao Ministério Público Federal (MPF).

Nesta segunda avaliação, não foi constatada nenhuma deformação vertical ou rebaixamento do terreno que evidencie alteração na base da edificação do empreendimento financiado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, entregue em 2013.

Porém, a coordenação municipal de Proteção e Defesa Civil voltou a identificar infiltrações com origem em vazamentos ativos nas instalações hidráulicas que afetam reboco, forros de gesso em áreas de serviço, cozinhas e sanitários, além da oxidação de ferragens na laje.

Em janeiro de 2020, um relatório técnico, elaborado pelos órgãos municipais, foi encaminhado ao Ministério Público Estadual apontando as “mesmas patologias estruturais”, afirma Antônio José, técnico de defesa civil.

O consultor da Sehab, Amarildo Costa, também acompanhou a visita técnica e relata que “os problemas vêm se agravando com o passar do tempo pela falta de manutenções e ações para estagnar as fontes de infiltração”.

O alerta já foi feito no laudo conclusivo apresentado, ano passado, e remetido às autoridades competentes.

“Desde 2018 que já nos reunimos com os moradores beneficiários e, além de informar as primeiras providências, orientamos que fizessem contato com o setor de qualidade do programa na Caixa, relatando os problemas ao banco contratante da obra, e também à construtora”, esclarece Amarildo.