Estudantes da Educação Profissional de Caetité apresentam projeto em feira científica virtual do Pará

Os estudantes Artur Zico Souza, 17, e Welliton Martins Bispo, 19, que fazem o curso técnico de nível médio em Administração, no Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Sertão Produtivo, localizado em Caetité, estão participando da XI Mostra de Ciência e Tecnologia da Escola Açaí (MCTEA).  Neste ano, devido à pandemia do novo Coronavírus, acontece de forma virtual, até este sábado (19), diretamente de Abaetetuba, no Pará. 

 

Na tarde desta quinta-feira (17), os estudantes apresentaram o projeto “Bip Life 2.0”, um dispositivo acoplado em uma cinta torácica, que emite um sinal para os celulares dos pais ou responsáveis alertando-os que a criança corre risco de se afogar em piscinas. Além de concorrerem na categoria Engenharia, os estudantes também estão concorrendo ao Prêmio Votação Popular. 

 

Para votar no projeto é só acessar o link https://bityli.com/1FyQU e clicar na opção “votar”. Na página, também se encontram um resumo e um vídeo sobre o projeto. O projeto também já foi apresentado na VI Feira Nacional de Ciências e Aprendizagem do Brasil – Expo Nacional MILSET Brasil, realizada no ano passado, no Ceará e na 8ª edição da Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA), também realizada em 2019.

 

Para a construção do protótipo, os estudantes utilizaram uma cinta com material elástico, o sistema arduíno, receptor de campainha e sirene. Quando os dois parafusos da cinta entram em contato com a água, após a criança entrar na piscina, uma sirene localizada no clube ou hotel é acionada para alertar sobre o perigo e, também, é realizada uma ligação para o celular dos pais. O aparelho poderá ser utilizado, ainda, em janelas, portas e escadas para evitar possíveis acidentes fatais e diminuir os riscos de mortes em outras áreas, além de piscinas.

 

O estudante Welliton falou da relevância do projeto. "Este é um projeto de grande importância por se tratar de algo que poderá salvar muitas vidas e, por conta disso, somos reconhecidos por onde passamos e isso é muito gratificante. Vamos continuar aprimorando o projeto e pensar em mais projetos que possam ajudar a população não só da nossa região, como do Brasil todo".   

 

Já o seu colega Artur destacou a sua experiência em participar de feiras científicas, a exemplo da MCTEA. "em todas as feiras que participamos eu pude conhecer outras pessoas, culturas diferentes e isso ajuda muito no nosso crescimento, além de termos a oportunidade de trocar conhecimento e levar o nome da nossa cidade do sertão da Bahia. Desta forma, a gente mostra que não é só nas capitais que existem projetos bons e que no interior também tem", disse. 

 

Segundo o professor e orientador Emílio Souza, o projeto vem desafiando e enriquecendo o conhecimento dos estudantes. "Este projeto fez com que os estudantes saíssem de suas zonas de conforto para se aprofundarem nas pesquisas e isso evidencia a nossa escola, levando o seu nome para vários cantos, pois é ela que propicia este contato com a iniciação científica. Estamos muitos satisfeitos com a qualidade deste projeto. Fico muito contente em pela oportunidades que os meus estudantes estão tendo em participar das feiras científicas", afirmou.