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Ateliês de Restauro no Pelourinho são tema de vídeo

Os ateliês estão instalados nas casas 27 e 28 da Rua Gregório de Mattos
ASCOM IPAC , Salvador | 24/07/2017 às 17:37
Restauração da Igreja Matriz de Piatã
Foto: Divulgação
Imagens de arte sacra ou popular, em madeira, estuque ou pedra, azulejos, mobiliário e talha, documentos, cerâmicas, porcelanas, lustres e vitrais, esculturas, molduras e pinturas parietais. Essas são algumas das riquezas culturais da Bahia, dos séculos XVII ao XIX/XX e que são restauradas por especialistas e mestres nos Ateliês da Coordenação de Restauro de Elementos Artísticos (Cores) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador (CHS). Diante da importância desse trabalho, os Ateliês de Restauro do IPAC ganharam um vídeo da Coordenação de TV da Secretaria de Comunicação (Secom) em parceria com a Secretaria de Cultura (SecultBA), onde o IPAC está vinculado. Assista: https://goo.gl/Z3Ji2C.
 
“Os ateliês integram a política pública cultural que nos permite transversalidade por todo o estado, atendendo demandas das mais diversas para contemplar bens materiais (imóveis, monumentos e obras de arte) e imateriais (manifestações populares, modos de ser e fazer)”, explica o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Ele informa que o Instituto detém corpo técnico com qualificação internacional e alguns dos melhores artífices do Brasil. “A presença dos Ateliês no Pelourinho é fundamental para relação direta com a população e, também, pelo CHS ser Patrimônio da Humanidade e deter alguns dos elementos artísticos mais importantes do barroco no Brasil”, afirma.
 
CINQUENTENÁRIO – Neste ano (2017), o IPAC completa seu Cinquentenário como referência nacional por ter sido um dos primeiros órgãos estaduais de proteção ao patrimônio no Brasil. Além de várias etapas da recuperação do CHS, o IPAC restaurou ao longo de cinco décadas, inúmeras obras de arte, imóveis e monumentos. Dentre eles, os painéis modernistas da Escola Parque, pinturas parietais do Palacete das Artes, Palácio da Aclamação e Câmara Municipal de Salvador.
 
Azulejos de Jenner Augusto, o altar e a imagem de São Benedito do século XVIII na Igreja de Santana são outros bens restaurados pelo IPAC. Patrimônios da Igreja do Pilar, imagens sacras, confessionários, banquetas, objetos litúrgicos, tocheiros, quadros, bancos, cadeiras, mesas e centenas de itens dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX completam a lista. A Cores/IPAC já foi convidada para os estados de Santa Catarina, Paraíba e Alagoas. No ano passado (2017), o IPAC entregou peças restauradas da Igreja do Pilar. Assista: https://goo.gl/LyU2XZ.

417 MUNICÍPIOS – “O Brasil foi descoberto na Bahia e, por isso, temos um enorme manancial de memória, como herança”, diz a coordenadora da Cores/IPAC, Káthia Berbert. Ela lembra que a Bahia tem 417 municípios e quase todos com riqueza cultural. “Esses municípios nos fazem pedidos para conservação e restauro de obras de arte que estão nas igrejas e nas comunidades, que marcam a história local em épocas diversas”, comenta. Ela relata que a Cores dispõe de oito a 10 ateliês, cada um trabalhando com materiais diferentes como pinturas, esculturas em madeira, em barro, azulejos, peças em metal, dentre muitas outras. “Trabalhamos também com o restauro de peças modernas ou contemporâneas”, completa.
 
A Cores atua com preservação, conservação e restauro de bens culturais móveis e integrados. Hoje, os ateliês estão instalados nas casas 27 e 28 da Rua Gregório de Mattos, Pelourinho. Os ateliês também atuam com os museus do órgão que é responsável pelos principais equipamentos museais da Bahia (www.ipac.ba.gov.br/museus). Além do restauro, a Cores/IPAC presta serviços de orientação e fiscalização técnica em obras. Mais informações: (71) 3116-6721 e cores.ipac@ipac.ba.gov.br. Assista outros vídeos/IPAC: http://bit.ly/2n1mrVZ. Fique informado: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.ba.