Saúde

Hospital Santa Izabel amplia Serviço de Medicina Nuclear

O Hospital agora disponibiliza diagnósticos e tratamentos mais eficazes
Jose Candido Montal de Abreu , Salvador | 22/09/2020 às 18:53
Dra Adelina Sanches
Foto: Divulgação

Iniciativas promissoras e cientificamente comprovadas no campo da medicina nuclear vêm abrindo novas perspectivas terapêuticas e já garantem mais agilidade e resultados positivos no diagnóstico e tratamento de doenças cardiológicas e oncológicas. Com investimento constante, o Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Santa Izabel vem apresentando destaque nesta especialidade, já atende número expressivo de pacientes e recentemente registrou novos avanços, a partir da ampliação da equipe multiprofissional com incorporação de um farmacêutico especializado em radiações, o que assegura mais segurança e inovação aos pacientes.


A Dra Adelina Sanches, médica da equipe do Hospital Santa Izabel e presidente da Regional Bahia da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear afirma que o pioneiro hospital baiano tem procurado se aperfeiçoar continuamente para garantir ao paciente uma maior cobertura na oferta de exames de Medicina Nuclear. “Registramos ganhos também em termos de maior controle e agilidade na aquisição dos radiofármacos aplicados para exames de diagnóstico através do PET/CT e utilizados para tratamento de diversas doenças e em pesquisas clínicas para aplicação da terapêutica mais eficiente”, acrescentou.


Como apoio na área de diagnóstico e terapia principalmente para a oncologia e cardiologia, o Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Santa Izabel foi o primeiro da Bahia também na aquisição e utilização do gerador de Galio-68, que permite a realização de PET/CT com PSMA e

DOTATATE, grandes aliados no diagnóstico de cânceres.


Com os novos equipamento que identificam 50% mais lesões do que os exames tradicionais, os especialistas conseguem identificar o local exato da doença e assim podem, por exemplo, submeter um paciente à cirurgia em vez do tratamento radioterápico. Os novos procedimentos de medicina nuclear auxiliam ainda a identificar  se existem células de câncer em outras partes do corpo (metástases) ou, em alguns casos, em meio ao tecido normal da próstata. "Hoje conseguimos detectar com capacidade superior e de forma mais precoce tumores muito menores do que os identificados por meio da cintilografia", afirma Adelina Sanches.


Além disso, a medicina nuclear vem ajudando os médicos a criarem planos de tratamento personalizados envolvendo terapias medicamentosas direcionadas ou cirurgias menos invasivas. "O avanço da medicina nuclear tem sido cada vez mais comprovada por uma série de estudos científicos publicados nas mais renomadas publicações científicas internacionais", complementa Dra Adelina.